Apartamento expansível em Paraisópolis
São Paulo - Esse projeto ao lado é assinado pelo premiado arquiteto chileno Alejandro Aravena e as obras para levantá-lo devem começar no mês de agosto. Ele faz parte da revitalização da favela de Paraisópolis, a segunda maior na cidade de São Paulo. O destaque está nas consequências sociais desse projeto: Aravena quer que o […]
Diogo Max
Publicado em 24 de junho de 2011 às 14h39.
Última atualização em 18 de outubro de 2016 às 09h34.
São Paulo - Esse projeto ao lado é assinado pelo premiado arquiteto chileno Alejandro Aravena e as obras para levantá-lo devem começar no mês de agosto. Ele faz parte da revitalização da favela de Paraisópolis, a segunda maior na cidade de São Paulo. O destaque está nas consequências sociais desse projeto: Aravena quer que o imóvel para as pessoas de baixa renda, feitos pelo governo, se torne um investimento rentável e valorizado ao longo dos anos.
Esse projeto, além de querer manter as redes sociais existentes dentro da comunidade, conta com apartamentos duplex e triplex, construídos "pela metade". Ou seja, a área inicial de cada um deles é de 55 metros quadrados, mas a família pode utilizar o dinheiro da poupança e expandi-lo para 65 metros quadrados - para evitar desorganização, o projeto final de crescimento do apartamento está definido previamente.
Apesar do baixo custo, esses imóveis têm vocação para ser de classe média. E aqui a arquitetura se funde ao panorama econômico do Brasil, em que mais pessoas se tornam parte desse novo estrato social. Por isso, na planta, o apartamento tem o banheiro distante da sala de estar e as salas contam com sacada e a cozinha, com uma área de serviço.
São Paulo - Esse projeto ao lado é assinado pelo premiado arquiteto chileno Alejandro Aravena e as obras para levantá-lo devem começar no mês de agosto. Ele faz parte da revitalização da favela de Paraisópolis, a segunda maior na cidade de São Paulo. O destaque está nas consequências sociais desse projeto: Aravena quer que o imóvel para as pessoas de baixa renda, feitos pelo governo, se torne um investimento rentável e valorizado ao longo dos anos.
Esse projeto, além de querer manter as redes sociais existentes dentro da comunidade, conta com apartamentos duplex e triplex, construídos "pela metade". Ou seja, a área inicial de cada um deles é de 55 metros quadrados, mas a família pode utilizar o dinheiro da poupança e expandi-lo para 65 metros quadrados - para evitar desorganização, o projeto final de crescimento do apartamento está definido previamente.
Apesar do baixo custo, esses imóveis têm vocação para ser de classe média. E aqui a arquitetura se funde ao panorama econômico do Brasil, em que mais pessoas se tornam parte desse novo estrato social. Por isso, na planta, o apartamento tem o banheiro distante da sala de estar e as salas contam com sacada e a cozinha, com uma área de serviço.