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Alex Ferguson, o melhor técnico do futebol britânico

O técnico acumula um impressionante currículo de 38 títulos, incluindo 13 ligas inglesas

Alex Ferguson, antes de uma partida do Campeonato Inglês em Old Trafford: ele comandou gerações de jogadores excepcionais (Andrew Yates/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 8 de maio de 2013 às 11h28.

Londres - Com o anúncio, nesta quarta-feira, da aposentadoria de Alex Ferguson ao fim da temporada, o maior técnico da história do futebol britânico deixa os gramados, após mais de 25 anos de conquistas à frente do Manchester United.

Desde sua chegada a Old Trafford em 1986, Sir Alex Ferguson, de 71 anos, acumula um impressionante currículo de 38 títulos, incluindo 13 ligas inglesas, a última delas conquistada há duas semanas, duas Ligas dos Campeões (1999, 2008) e também cinco copas inglesas e quatro copas da Liga.

O histórico do técnico escocês é ainda mais impressionante quando se recorda que os 'Red Devils' estavam em uma situação lamentável quando ele assumiu o comando do time, em novembro de 1986, depois de uma modesta carreira como jogador e de uma promissora experiência como treinador no Aberdeen, com o qual conquistou três campeonatos escoceses.

Na época, o Manchester United estava quase 20 anos sem conquistar o campeonato inglês e ocupava o 19º lugar na classificação da liga, de um total de 22 clubes.

Ferguson, no entanto, precisou de tempo para reconstruir a equipe. Os dirigentes quase perderam a paciência em 1989, mas um ano depois foram recompensados com a conquista de uma Copa da Inglaterra.

Este título representou o início de uma série impressionante de conquistas:: a Recopa da Europa em 1991, a Copa da Liga em 1992 e por fim a Premier League de 1993.


O homem de Glasgow comandou gerações de jogadores excepcionais, desde a equipe comandada pelo francês Eric Cantona até a atual, passando pelo time liderado por David Beckham, que conquistou a tríplice coroa em 1999, com os títulos da Liga, da Copa da Inglaterra e da Liga dos Campeões.

No plano tático, Ferguson não deixará, no entanto, nenhum sistema estabelecido. Sua força era justamente a capacidade de adaptação ao adversário, que sabia desarmar com decisões corajosas que ninguém se atrevia a colocar em dúvida, graças a seu grande prestígio.

Também é conhecido pela disciplina, com as famosas broncas, temidas pelos jogadores.

Mas, além de tudo, Ferguson entrará para a história como um descobridor de talentos.

As últimas conquistas do clube, como o 20º campeonato inglês ou a Liga dos Campeões de 2008, são talvez as de maior mérito, já que apesar de contar com um apoio financeiro importante, este deixou de ser o maior do futebol inglês, desde que Chelsea e Manchester City foram comprados por magnatas dispostos a mudar a ordem estabelecida.

Neste contexto, Ferguson teve que confiar na intuição para detectar novos talentos e melhorar o elenco do clube, a um custo menor.

"O problema com o potencial é que as pessoas custam a identificá-lo. Não conseguem. Eu consigo muito bem, porque fiz isto a minha vida toda. Sei como fazê-lo frutificar e acredito firmemente nisto. Os jovens podem surpreender se você dá uma oportunidade", explicou uma vez o escocês, que nunca esqueceu a origem operária.

Nos últimos anos, Ferguson soube tirar o melhor de jovens jogadores como os ingleses Danny Welbeck, Tom Cleverley e Phil Jones, o brasileiro Rafael e o mexicano Javier Hernández, atletas que formam uma base sólida para o sucessor de Sir Alex e que custaram muito menos que, por exemplo, os 50 milhões de libras investidos pelo Chelsea para contratar o espanhol Fernando Torres.

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Londres - Com o anúncio, nesta quarta-feira, da aposentadoria de Alex Ferguson ao fim da temporada, o maior técnico da história do futebol britânico deixa os gramados, após mais de 25 anos de conquistas à frente do Manchester United.

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O histórico do técnico escocês é ainda mais impressionante quando se recorda que os 'Red Devils' estavam em uma situação lamentável quando ele assumiu o comando do time, em novembro de 1986, depois de uma modesta carreira como jogador e de uma promissora experiência como treinador no Aberdeen, com o qual conquistou três campeonatos escoceses.

Na época, o Manchester United estava quase 20 anos sem conquistar o campeonato inglês e ocupava o 19º lugar na classificação da liga, de um total de 22 clubes.

Ferguson, no entanto, precisou de tempo para reconstruir a equipe. Os dirigentes quase perderam a paciência em 1989, mas um ano depois foram recompensados com a conquista de uma Copa da Inglaterra.

Este título representou o início de uma série impressionante de conquistas:: a Recopa da Europa em 1991, a Copa da Liga em 1992 e por fim a Premier League de 1993.


O homem de Glasgow comandou gerações de jogadores excepcionais, desde a equipe comandada pelo francês Eric Cantona até a atual, passando pelo time liderado por David Beckham, que conquistou a tríplice coroa em 1999, com os títulos da Liga, da Copa da Inglaterra e da Liga dos Campeões.

No plano tático, Ferguson não deixará, no entanto, nenhum sistema estabelecido. Sua força era justamente a capacidade de adaptação ao adversário, que sabia desarmar com decisões corajosas que ninguém se atrevia a colocar em dúvida, graças a seu grande prestígio.

Também é conhecido pela disciplina, com as famosas broncas, temidas pelos jogadores.

Mas, além de tudo, Ferguson entrará para a história como um descobridor de talentos.

As últimas conquistas do clube, como o 20º campeonato inglês ou a Liga dos Campeões de 2008, são talvez as de maior mérito, já que apesar de contar com um apoio financeiro importante, este deixou de ser o maior do futebol inglês, desde que Chelsea e Manchester City foram comprados por magnatas dispostos a mudar a ordem estabelecida.

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"O problema com o potencial é que as pessoas custam a identificá-lo. Não conseguem. Eu consigo muito bem, porque fiz isto a minha vida toda. Sei como fazê-lo frutificar e acredito firmemente nisto. Os jovens podem surpreender se você dá uma oportunidade", explicou uma vez o escocês, que nunca esqueceu a origem operária.

Nos últimos anos, Ferguson soube tirar o melhor de jovens jogadores como os ingleses Danny Welbeck, Tom Cleverley e Phil Jones, o brasileiro Rafael e o mexicano Javier Hernández, atletas que formam uma base sólida para o sucessor de Sir Alex e que custaram muito menos que, por exemplo, os 50 milhões de libras investidos pelo Chelsea para contratar o espanhol Fernando Torres.

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