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Academia de Hollywood diz que presidente não cometeu assédio sexual

O comitê determinou que não precisa mais de nenhuma ação neste assunto, afirmou representante ao anunciar que Bailey permanece como presidente da Academia

As queixas feitas sobre mim são falsas e só serviram para manchar a minha carreira, diz Bailey (David McNew/Reuters)
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EFE

Publicado em 28 de março de 2018 às 11h21.

Los Angeles - A Academia de Hollywood afirmou que o seu presidente, John Bailey, não cometeu crimes de assédio sexual , como sustentava uma acusação contra ele revelada no último dia 16.

"O comitê determinou de maneira unânime que não precisa mais de nenhuma ação neste assunto. As pesquisas e recomendações da comissão foram comunicadas à junta, que as respaldou. John Bailey permanece como presidente da Academia", afirmou a instituição em comunicado após concluir a investigação.

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Embora as primeiras informações apontassem a três acusações diferentes contra Bailey, a organização esclareceu nesta quarta-feira que só recebeu uma. No último fim de semana e através de uma nota dirigida aos funcionários da Academia, Bailey desmentiu as denúncias que pesavam sobre ele e afirmou que nunca se comportou de maneira inadequada com mulheres.

"As notícias dos meios de comunicação que descrevem várias queixas feitas à Academia sobre mim são falsas e só serviram para manchar a minha carreira de 50 anos", disse Bailey na nota.

Foi divulgado no dia 16 que a Academia de Hollywood tinha aberto uma investigação sobre Bailey por um possível caso de assédio sexual. Bailey, de 75 anos e diretor de fotografia, foi eleito presidente em agosto para suceder Cheryl Boone Isaacs.

O secretário da Academia, David Rubin, liderou a comissão que analisou as acusações.

Por causa dos vários escândalos sexuais em Hollywood e de movimentos como "Me Too" e "Time's Up", a Academia decidiu em outubro pela expulsão da instituição de Harvey Weinstein, o poderoso produtor acusado de agressão sexual por dezenas de mulheres. Além disso, a Academia, que organiza o Oscar, adotou em janeiro um novo código de conduta sobre assédio e comportamentos inadequados no local de trabalho.

A trajetória de John Bailey como diretor de fotografia inclui, entre outros, filmes "Gente Como a Gente" (1980), "Feitiço do Tempo" (1993) e "Melhor É Impossível" (1997).

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