São Paulo - Nem a garrafada no estádio parou Usain Bolt: o jamaicano de 25 anos fez história no 9º dia das Olimpíadas de Londres ao conquistar o ouro nos 100 metros rasos do atletismo.

O homem mais rápido do mundo baixou o recorde olímpico para 9s63 depois de estabelecer três recordes mundiais (9s72 no Reebok Grand Prix de Atletismo em Nova York em 2008, 9s69 nas Olímpiadas de Pequim em 2008 e 9s58 no Campeonato Mundial de Atletismo em Berlim em 2009).

O atleta que comemora 26 anos no próximo dia 21 nasceu em Trelawny, na Jamaica, país onde, aos 14 anos, começou a competir em campeonatos regionais. Já aos 15 anos, Bolt conquistou uma medalha de ouro e duas de prata no Campeonato Mundial de Atletismo Júnior, na capital Kingston. Sua performance nas pistas nessa época lhe renderam o apelido de "Lighting Bolt", um raio, aquele que corre na velocidade da luz.

A partir de então, o raio evoluiu em uma trajetória brilhante que teve o ano de 2008 como um dos pontos altos. Depois de redefinir o recorde mundial dos 100 metros em Nova York, o jamaicano deixou a China com três medalhas de ouro conquistadas nos Jogos Olímpicos de Pequim: foram vitórias nos 100 metros, 200 metros e 4x100 metros.

Esse conjunto de competições bem sucedidas pode sugerir que tudo foi fácil na vida de Usain Bolt, mas, igualmente a todos os atletas, o jamaicano sofreu com alguns danos em sua saúde: uma problemática lesão em seu tendão em 2004 aliada ao frio finlandês o fez perder a final dos 200 metros de um campeonato em Helsinki. Em 2006, outra lesão, dessa vez na coxa, fez com que o atleta perdesse o que seria uma grande "festa jamaicana" em uma competição em Kingston.

Recuperado, Usain Bolt segue quebrando seus próprios recordes, provando a frase de autoria própria que ficou marcada em sua história: "Sempre há limites. Eu não conheço os meus".

Confira algumas fotos do homem mais rápido do mundo em diversos momentos de sua carreira.