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84 atletas morreram em campo nos últimos cinco anos

A média de idade dos jogadores afetados é de 24,9 anos. As mortes atingiram 19 federações nacionais que mantém registros médicos sobre esse tipo de ocorrência

Futebol (Melinda Nagy/Dreamstime.com)
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Da Redação

Publicado em 24 de maio de 2012 às 20h46.

Budapeste - Especialistas divulgaram nesta quinta-feira no Congresso Médico da Fifa , que nos últimos cinco anos 84 jogadores morreram devido a problemas cardíacos enquanto disputavam partidas ou treinavam.

Os dados fazem parte de relatório da Comissão Médica da entidade, coletados com informações recebidas de 129 das 208 federações associadas ao órgão máximo do futebol mundial. O texto é considerado ponto de partida para criar um panorama detalhado que possa prevenir futuras mortes.

A média de idade dos jogadores afetados é de 24,9 anos. As mortes atingiram 19 federações nacionais que mantém registros médicos sobre esse tipo de ocorrência.

''A partir de agora cada membro associado terá que registrar este tipo de incidentes e nos informar para que possamos analisar quais são as patologias por trás das mortes'', ressaltou o professor Jiri Dvorak, Chefe Médico da Fifa.

Um dos grandes problemas já detectados que tem relação as mortes súbitas é que apenas 55% dos jogos de futebol de alto escalão contam com um desfibrilador, número que cai para 28% nos treinamentos.

''Ter um desfibrilador em cada campo é questão de vida ou morte'', ressaltou o presidente da Comissão Médica da Fifa, Michel D''Hooghe, que anunciou que pedirá ao Comitê Executivo que a presença do equipamento seja obrigatório em todos os campos.

Depois das mortes de jogadores como Marc-Vivien Foé, da seleção de Camarões, na disputa da Copa das Confederações de 2001, aumentaram os controles médicos no esporte, a ponto dos especialistas apontarem que os 84 casos de morte súbita não serem alarmantes diante da população que pratica o futebol.

Contudo, segundo os dados, os números servem de alerta, não só para esportistas, mas como para toda a população, que estão morrendo por não conhecer as doenças que os afetam.

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Budapeste - Especialistas divulgaram nesta quinta-feira no Congresso Médico da Fifa , que nos últimos cinco anos 84 jogadores morreram devido a problemas cardíacos enquanto disputavam partidas ou treinavam.

Os dados fazem parte de relatório da Comissão Médica da entidade, coletados com informações recebidas de 129 das 208 federações associadas ao órgão máximo do futebol mundial. O texto é considerado ponto de partida para criar um panorama detalhado que possa prevenir futuras mortes.

A média de idade dos jogadores afetados é de 24,9 anos. As mortes atingiram 19 federações nacionais que mantém registros médicos sobre esse tipo de ocorrência.

''A partir de agora cada membro associado terá que registrar este tipo de incidentes e nos informar para que possamos analisar quais são as patologias por trás das mortes'', ressaltou o professor Jiri Dvorak, Chefe Médico da Fifa.

Um dos grandes problemas já detectados que tem relação as mortes súbitas é que apenas 55% dos jogos de futebol de alto escalão contam com um desfibrilador, número que cai para 28% nos treinamentos.

''Ter um desfibrilador em cada campo é questão de vida ou morte'', ressaltou o presidente da Comissão Médica da Fifa, Michel D''Hooghe, que anunciou que pedirá ao Comitê Executivo que a presença do equipamento seja obrigatório em todos os campos.

Depois das mortes de jogadores como Marc-Vivien Foé, da seleção de Camarões, na disputa da Copa das Confederações de 2001, aumentaram os controles médicos no esporte, a ponto dos especialistas apontarem que os 84 casos de morte súbita não serem alarmantes diante da população que pratica o futebol.

Contudo, segundo os dados, os números servem de alerta, não só para esportistas, mas como para toda a população, que estão morrendo por não conhecer as doenças que os afetam.

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