8 filmes que romperam o senso comum sobre vampiros
Relembre as histórias trouxeram pontos que contrariaram a visão clássica que a maioria tem dessas criaturas
Da Redação
Publicado em 14 de novembro de 2012 às 18h13.
Última atualização em 13 de setembro de 2016 às 16h14.
São Paulo – Ao longo de séculos, as lendas de vampiros foram contadas e recontadas por livros e, mais recentemente, animações e filmes , cada um com sua peculiaridade. Mas o senso comum ainda gira em torno da figura da criatura que um dia foi um homem nobre, mas se tornou imortal, pálido, de caninos alongados, que se alimenta de sangue sugado do pescoço humano, dorme em um caixão, tem poder de voar e flutuar, e pode transformar-se em morcego. É por isso que algumas produções, como a Saga Crepúsculo , cuja última parte chega aos cinemas neste mês, causam, no mínimo, estranhamento, quando inserem novas características aos mortos-vivos. Confira a seguir alguns filmes que mudaram concepções sobre eles.
Dos filmes mais recentes sobre vampiros, as histórias da “Saga Crepúsculo” foram as que mais contrariaram a visão tradicional desses seres. O enredo retrata uma família de vampiros que não bebem sangue humano, brilham quando expostos ao sol (em geral, a luz solar causaria sua morte), conseguem ler a mente das pessoas e, como visto no “Amanhecer: Parte 1”, os do sexo masculino podem até ter filhos, mesmo não sendo tecnicamente vivos.
Esse filme de 1987, dirigido por Joel Schumacher, traz uma gangue de vampiros que domina uma pequena cidade nos Estados Unidos. Em vez de ricos e nobres, eles são motoqueiros radicais, responsáveis pelo desaparecimento de jovens do município. Mas o que causa maior estranhamento nestas criaturas é o fato de que, em vez de os caninos serem longos e pontudos, os dentes incisivos laterais é que são assim, fazendo com que suas presas pareçam mais próximas do que deveriam.
Apesar de não mostrar nas cenas, os filmes de “Harry Potter”, assim como os livros, mencionam a existência de um vampiro velho e feio que vive no sótão da casa de Rony Weasley, o melhor amigo do protagonista. Muito diferente das crenças populares, o morto-vivo domesticado não é nada ameaçador. O principal incômodo que ele causa são os barulhos que faz quando tudo está muito quieto. Ele costuma gemer e bater nos canos e paredes da casa, sem revelar o rosto.
A comédia de terror “Um Vampiro no Brooklyn” (1995) é estrelada por Eddie Murphy, que interpreta um vampiro sanguinário que está em busca de uma parceira. Apesar de ter quase todos os quesitos mais comuns desses monstros, o personagem tem o poder de se transformar em um cachorro preto grande, diferentemente de outros que, em geral, viram morcegos.
A recente animação “Hotel Transilvânia” traz o personagem central Drácula (voz de Adam Sandler), que se não fosse por um único detalhe, seria a representação perfeita do vampiro original: o medo de humanos. No filme, ele e seus familiares e amigos tentam manter-se afastados o máximo possível das pessoas, que são conhecidas por odiarem os monstros, serem cruéis e falarem alto.
A trilogia “Blade”, estrelada por Wesley Snipes, contrariou o senso comum ao colocar um híbrido – mistura de humano e vampiro – para lutar contra essas criaturas do mal. Blade, segundo a história, é mortal, mas é muito poderoso, pois foi contaminado quando ainda estava na barriga de sua mãe, mordida por um vampiro. Outro ponto diferente é que, em “Blade Trinity”, o terceiro filme da série, o jovem Hannibal King (Ryan Reynolds) é um ex-vampiro, que conseguiu voltar a ser humano após receber ajuda de outra personagem.
Bem antes de o ator Jim Carrey fazer sucesso no mundo todo com “Débi e Lóide - Dois Idiotas em Apuros” (1994), ele protagonizou o filme “Procura-se Rapaz Virgem” (1985), que conta a história de uma vampira que se alimenta de virgens para sobreviver e tenta capturar o personagem principal. O curioso é que, em vez de morder o pescoço, o ataque é feito na parte interna da coxa da vítima. Além disso, para que uma pessoa se transforme uma vampira, ela precisa ser mordida três vezes, já que a transformação acontece aos poucos.
O filme “Byzantium”, dirigido por Neil Jordan, ainda está para ser lançado no Brasil e vai trazer um tipo diferente de vampiro. Ao contrário da espécie apresentada no clássico “Entrevista com o Vampiro” (1994), do mesmo cineasta, as protagonistas Clara (Gemma Arterton) e Eleanor (Saorsie Ronan) são vampiras que não possuem dentes pontudos, não têm problemas com o sol, não voam, nem são muito fortes. As três características comuns entre o morto-vivo clássico e elas são a imortalidade, o poder se sedução e a sede de sangue.