Tan Tan: prêmios lá fora e vitória no primeiro ranking da EXAME Casual (Leandro Fonseca/Exame)
Repórter
Publicado em 13 de setembro de 2022 às 06h00.
Última atualização em 1 de novembro de 2023 às 10h03.
O bar é onde os amigos matam a saudade. Onde os problemas do mundo são analisados, debatidos, mas rapidamente consertados. Onde as pessoas se apaixonam, se desapaixonam e voltam a se apaixonar. Onde nascem músicas, onde a afinação é desnecessária. Para celebrar esses essenciais pontos de encontro apontamos aqui os 100 Melhores Bares do Brasil por CASUAL Exame.
>>> Esta é a lista do ano de 2022. Confira os Melhores Bares do Brasil edição 2023
A seleção foi feita por um júri formado por 61 renomados críticos e influenciadores de todo o país. Cada especialista apontou dez bares de sua preferência, sem ordem de importância. É um guia que reconhece o trabalho de toda a cadeia, dos garçons aos empresários. Os jurados também apontaram os melhores bartenders, as estrelas por trás dos balcões.
É verdade que o Tan Tan se define como “noodle bar” e, talvez por isso, surpreenda os desavisados. Só que a participação — acompanhada pela vitória nesta primeira edição — não é sem precedentes: o empreendimento foi considerado um dos 12 destaques da América Latina pela Tales of The Cocktails Foundation em 2021 e, no ano passado, foi o único do país listado pelo prêmio The World’s 50 Best Bars, ficando na 87a posição do ranking global.
Com fórmula que remete aos izakayas, bares japoneses que prezam tanto pela comida quanto pela carta de bebidas e andam em alta por aqui, o Tan Tan incorpora essas influências asiáticas nos drinques autorais elaborados pelo restaurateur Thiago Bañares junto com o bartender Alex Mesquita. Prova disso é que yuzu, gergelim e shissô tomam protagonismo nas receitas Herb*ball (52 reais) e Dragon Milk (59 reais).
Claro que os famosos noodles também estão presentes no cardápio em duas versões de rāmen: com caldo e peito de frango, dumpling de camarão e ovo ajitama (65 reais) ou com caldo de cebola tostada com tarê, tomate assado, broto de bambu e bok choy (55 reais). Por lá você encontra também ótimas opções de sanduíches, entradinhas e o badalado kimchi — tradicional conserva de acelga fermentada da Coreia do Sul. Para completar, a decoração moderna e intimista do Tan Tan dá o necessário toque final à boa experiência.
Rua Fradique Coutinho, 153, Pinheiros, São Paulo
@tantannb
É no discreto sobrado do bairro de Pinheiros que funciona o Santana. E nem precisa de letreiro para indicar o endereço: as criações do mixologista Gabriel Santana — que venceu como melhor bartender na premiação da EXAME Casual — são suficientes para garantir a peregrinação de apreciadores de alta coquetelaria. Não por acaso, a carta de drinques é renovada a cada seis meses. Mas os queridinhos têm permanência garantida e, quase em sinal de respeito, são chamados de “Os Intocáveis”.
Considerado um ícone da casa, o Moringa reúne vodca, licor de goiaba, cordial (espécie de xarope) feito com a casca da fruta e bitter de goiabeira (39 reais). E a combinação deu tão certo que rendeu ao brasileiro um prêmio na World Class Competition há três anos. Para quem prefere novas experiências, a carta tem dez opções autorais rotativas e, nos clássicos, há 74 drinques servidos por aí desde 1794.
E de onde veio a fama do bar? Para começar, nenhuma das bebidas leva açúcar refinado, que é substituído por Gabriel Santana por ingredientes naturais, como o mel, para dar mais potência aos sabores. Mas o próprio ambiente é digno dessa notoriedade, com estilo acolhedor e uma pitada vintage, além de deque com mesas externas. Para forrar o estômago, pouco mais do que o tradicional: há só tábuas de queijos, azeitonas, seleção de charcutaria, picles e legumes com homus.
Rua Joaquim Antunes, 1.026, Pinheiros, São Paulo
@_santanabar
Bem antes de speakeasy se tornar um termo comum para os brasileiros, o SubAstor já era referência com a proposta inspirada em clássicos bares escondidos de Nova York, nos Estados Unidos. E, mesmo depois de 13 anos — praticamente uma eternidade nesse setor volátil —, o empreendimento continua como queridinho do público e fiel à boa coquetelaria, que recebe a assinatura dos mixologistas Fabio La Pietra e Alex Sepulcro desde 2018, sempre inspirados pelos diferentes biomas do nosso país.
É verdade que a carta de drinques tem receitas aclamadas, como Bijoux Caju, com gim, lúpulo, limão, Falernum e mocororó de caju (45 reais), e Butiá, com gim, butiá, pixuri, vinho branco, orgeat e clara de ovo (45 reais). Mas o segredo vai além do balcão: o SubAstor pré-prepara os ingredientes na cozinha e tem até estufa dedicada especialmente às diferentes plantas que são incluídas nos coquetéis.
Recentemente o empreendimento teve pequenas mudanças na decoração, com cadeiras, banquetas e poltronas mais finas — para melhorar o espaço de circulação —, além de mesas compartilhadas. Mas a essência continua a mesma, com clima intimista e elegante, assim como o acesso pelas escadas do Astor, autêntico boteco que também está na lista dos 100 Melhores Bares do Brasil. Já as comidinhas criadas pelo chef Marcelo Tanus vão desde croquetas de pupunha até sanduíche de carpaccio.
Rua Delfina, 163, Vila Madalena, São Paulo
@subastor
No universo da coquetelaria, o nome de Jean Ponce dispensa apresentações: o bartender é uma das principais referências justamente pelo respeito às clássicas receitas brasileiras. E a consolidação veio com o Guarita, despretensioso bar criado com o chef australiano Greigor Caisley que fez da rua uma extensão dos quatro ambientes para até 91 pessoas — e que estão sempre lotados.
Na carta há espaço para clássicos, como Negroni e Fitzgerald (ambos 35 reais), e drinques autorais, como o nacionalíssimo Breu, feito com cachaça envelhecida, Brasilberg, Campari com Balsâmico, Cynar 70, perfume de cacau e finalizado com figo desidratado, mel e pimenta (36 reais). Mas também dá para pedir uma bebida personalizada. Da cozinha, ainda saem desde bolovo até pizza.
Rua Simão Álvares, 952, Pinheiros, São Paulo
@guaritabar
Facundo Guerra é um conhecido da noite paulistana, e o Bar dos Arcos é a própria representação dos projetos desse empresário, que aposta na forte temática para se destacar no concorrido cenário do entretenimento em São Paulo. O espaço sob o Theatro Municipal brinca com lendas fantasmagóricas e ainda cria cenários instagramáveis, desde piscina de bolinhas até referências a O Iluminado.
Só que essa boa fama não se deve apenas à decoração, já que o balcão também é palco para a criação de deliciosos coquetéis, como o Tupi or not Tupi, feito com cachaça, suco de limão, mel com tucupi e açúcar (31 reais). E ainda há espaço no cardápio para cervejas, vinhos e comidinhas de inspiração brasileira, como o Sertão Pegando Fogo, com filé mignon, poivre e polenta grelhada (54 reais).
Praça Ramos de Azevedo, s/n, República, São Paulo
@bardosarcos
Foi na redescoberta região central da Vila Buarque — atual reduto boêmio para pessoas descoladas — que Thiago Maeda e Thiago Pereira montaram o Koya88, que mistura elementos asiáticos ao estilo industrial nova-iorquino. É verdade que o timing jogou contra a dupla: o empreendimento “abriu as portas” em novembro de 2020, em um momento de isolamento pela pandemia. Para sobreviver, passaram a vender drinques engarrafados (com parte da renda destinada a ONGs) e se consolidaram pela coquetelaria.
Na carta autoral há boas sacadas, como o Banzai, com Bourbon Jim Beam Black, Lapsang Souchong, manjericão, limão-siciliano, maple syrup e sal asiático (35 reais); o Pineapple Chuhai, que tem shochu infusionado com tomilho, damasco, soda de abacaxi com matchá e flor de sal (35 reais); ou ainda o Wasabi Sour, com gim, saquê, calda de wasabi, limão taiti e espuma de gengibre (29 reais).
Só não confunda o Koya88 com um izakaya. A confusão de propostas é tão famosa por lá que existe até uma camiseta para desmistificar o conceito (e que lidera as vendas para clientes). Mas as referências ao Oriente aparecem por todos os lados, desde as paredes desenhadas pelos artistas Catarina Gushiken e Gabriel Ribeiro até o cardápio com tataki de wagyu (52 reais), katsu sando de bochecha de porco (39 reais) e gyoza de copa porco, kimchi, camarão e alho negro (38 reais).
Rua Jesuíno Pascoal, 21, Vila Buarque, São Paulo
@koya88
Como inúmeros bares mundo afora, o MiniBar Gem nasceu como uma área de espera de um restaurante disputado. No caso, o Origem, do chef Fabrício Lemos e de sua mulher, a chef pâtissière Lisiane Arouca, também donos dos restaurantes Ori e Omi, todos em Salvador. Mas não demorou para o MiniBar Gem ganhar vida própria — muitos dos frequentadores, por sinal, nem sequer pisaram no Origem até hoje.
Inaugurado em 2020, o bar tem capacidade para apenas 20 pessoas, que podem optar entre banquetas altas, cadeiras tradicionais ou dois balanços, instalados na frente do balcão do bar. A carta de drinques presta tributo ao que a Bahia tem de sagrado e profano. O Ori-Chá, por exemplo, leva gim, abacaxi, especiarias, limão e pimenta-preta (37 reais). Já o Sex on the Gem combina rum, cachaça envelhecida em carvalho, catuaba, limão, mel e especiarias (38 reais).
Quem vai sem planos de jantar no Origem não costuma se arrepender — conhecido por elaborar bons snacks, Lemos criou vários para o Gem. É o caso do taco que junta costelinha suína, tarê, saladinha de chuchu, pimenta dedo de moça, amendoim e gergelim (36 reais). A tagliata de angus ganha a companhia de cogumelos picados, ovas, queijo, brotos e picles de mostarda (52 reais).
Alameda das Algarobas, 74, Caminho das Árvores, Salvador
@minibargem
Inaugurado sem alarde em 2020, mantém-se fora dos holofotes, propositalmente, de lá para cá. A discrição, afinal, é um dos principais ingredientes do bar de coquetéis do nissei Ricardo Tooru Miyazaki. Acanhado e intimista, o estabelecimento fica escondido em uma pequena galeria próxima à Avenida Paulista, a mesma do restaurante japonês Kan Suke.
Resume-se a um balcão comprido e duas mesinhas. Por isso, reservas são indispensáveis — para dar conta da alta procura, Miyazaki estabeleceu dois turnos por noite. “É um pedacinho de Tóquio em São Paulo, com excelentes drinques clássicos e autorais”, resume Marcelo Cury, um dos maiores especialistas em coquetelaria do país.
Ex-executivo da Yamaha, Miyazaki é quem manuseia as coqueteleiras, enquanto papeia com a clientela. Uma de suas criações mais elogiadas é o drinque Kurobune, união de bourbon, shochu, licor de ameixa japonesa e vermute rosso (58 reais). Variação do clássico Basil Smash, o Green Garden leva gim japonês, açúcar demerara, limão-siciliano e shissô macerado (54 reais). O Dama da Noite junta cachaça branca, Lillet, licor Saint Germain, jerez e salmoura de alcaparrone e ganha um dash de absinto (54 reais). Para equilibrar o álcool, há charcutaria e nada mais.
Rua Manoel da Nóbrega, 76, Paraíso, São Paulo
@thepunchsp
Quem comanda o balcão do Nosso, um dos mais charmosos do Rio de Janeiro, é Daniel Estevan, vencedor da edição deste ano da Campari Bartender Competition. O barman expede drinques com ingredientes inusitados e nomes engraçadinhos, a exemplo do Surf’n Turf Fashioned, que leva bourbon infusionado com bacon, maple syrup, bitter e molho tailandês de peixe (52 reais). Já o Negroni Caccio & Pepe junta gim infusionado com pimenta-do-reino, vermute rosso e bitter com infusão de queijo grana padano (48 reais). Outro hit, o Panzanella Sour mescla bourbon, manjericão, suco de tomate, calda de sourdough e limão-siciliano (46 reais).
Na ativa desde 2017, o Nosso honra a alcunha de gastrobar como poucos estabelecimentos. Assinado pelo chef Bruno Katz, o cardápio lista entradinhas sofisticadas, como katsu sando (51 reais) e steak tartare, com minialcaparras, aioli de missô, bottarga e arroz selvagem frito (63 reais). O abre alas que a clientela mais pede é o ovo mollet, com musseline de batata baroa, crumble de grana padano e espuma de cogumelos e azeite trufado (48 reais). E ainda há pratos propriamente ditos, a exemplo do nhoque de batata baroa com ragu de paleta de cordeiro (94 reais).
Rua Maria Quitéria, 91, Ipanema, Rio de Janeiro
@nossoipanema
Se um dos programas prediletos dos cariocas no pós-praia é devorar um galeto assado na brasa — guarnecido de farofa de ovo, batata frita e arroz —, a culpa, em parte, é do Galeto Sat’s. Em funcionamento desde 1962, o braseiro cobra 72 reais pelo prato, um hit também na alta madrugada — tanto a matriz, em Copacabana, quanto a filial, em Botafogo, viraram destinos seguros para quem quer esticar a noitada ao máximo.
Sem luxo algum, como convém aos tradicionais botequins do Rio de Janeiro, virou ponto de encontro de músicos, atores e demais profissionais da classe artística, além de chefs e bartenders. Não à toa, acaba de ganhar o título de Patrimônio Cultural Carioca, por decreto do prefeito Eduardo Paes, que tem um fraco por estabelecimentos do tipo.
A estrela da casa é a churrasqueira, a carvão mesmo, de onde saem os galetos e também corações assados corretamente (40 reais), picanha fatiada (68 reais), filé mignon (68 reais) e outras pedidas do gênero. A clientela costuma se hidratar, principalmente, com o chope Brahma (7,80 reais), que sai como água, e com as caipirinhas, a exemplo da que combina caju e limão (22 reais). As cachaças foram garimpadas Brasil afora por Sérgio e Elaine Rabello, o casal de proprietários.
Rua Barata Ribeiro, 7, Copacabana, Rio de Janeiro
@galetosats
O que acontece quando cinco jovens decidem empreender? No caso do Picco, inaugurado em 2016, o resultado foi um bar com quatro paixões dos sócios: coquetéis, pizza, música e artes visuais. Perto da Praça Benedito Calixto, a casa aposta pela combinação de jam sessions e drinks autorais, como o Sanöma (35 reais), com gim, cogumelo yanomami, Jerez oloroso e Cynar 70.
Rua Lisboa, 294, Cerqueira César, São Paulo
@o.picco
Não bastasse o mestre Spencer Amereno Jr. – vindo do Frank, tradicional bar que ficava no lobby do extinto hotel Maksoud Plaza – atrás do balcão, o Guilhotina ficou três anos consecutivos na lista dos World’s 50 Best Bar e alcançou a 15ª colocação. E, para acompanhar uma coquetelaria em alto nível, nada mais justo que o ambiente descontraído e com clima de festa à noite.
Rua Costa Carvalho, 84, Pinheiros, São Paulo
@guilhotinabar
Talvez como inspiração pelo próprio endereço, no centro histórico paulistano, no térreo do emblemático Edifício Copan, o mixologista Fábio Dias busca nos registros os forgotten classics – coquetéis pouco (ou nada) conhecidos, alguns com até 100 anos de história, para dar identidade ao Fel. E dá certo: o espaço já é queridinho dos apaixonados por coquetelaria.
Avenida Ipiranga, 200, República, São Paulo
@fel.sp
Quem disse que não há charme nos tradicionais botecos, que apostam na cerveja gelada e quitutes fritos para conquistar a clientela? Para quem duvidar, basta visitar o Moela, que sempre está lotado de jovens nos descolados bairros de Pinheiros e Santa Cecília. No cardápio descomplicado, há desde os famosos PFs (pratos feitos para almoço) até coxinha com massa de alheira.
Rua Cardeal Arcoverde, 2320, Pinheiros, São Paulo
Rua Canuto do Val, 136, Santa Cecília, São Paulo
@barmoela
Poucos endereços de São Paulo são tão impressionantes quanto o Seen: não bastasse a vista de 360° proporcionada pelo 23º andar do hotel Tivoli Mofarrej, ainda há decoração com estilo art déco e DJs para animar o ambiente. Com drinks autorais assinados pelo bartender Heitor Marin, a carta inclui o Liffey (42 reais), com whisky, Campari, Aperol, vermute, bitter e perfume de jatobá.
Alameda Santos, 1437, Jardim Paulista, São Paulo
@seensaopaulo
É verdade que a assinatura da chef Janaína Rueda já seria suficiente para colocar o Bar da Dona Onça na lista de qualquer interessado por gastronomia. Só que a coquetelaria aproveita a mesma essência que faz sucesso na cozinha: a cultura brasileira. Por isso mesmo, vale provar as diferentes caipirinhas autorais, como a Onça Pintada (a partir de 38 reais), que traz tangerina e maracujá.
Avenida Ipiranga, 200, República, São Paulo
@bardadonaonca
https://www.instagram.com/p/CiQm2LvpjJr/
Não se deixe enganar pelo jeitão descontraída do Sylvester Bar, porque coquetelaria é assunto sério para Rogério “Frajora”, que assina a carta recheada por criações próprias – como Dry Figo (29 reais), com gim, vermute infusionado com figo e bitter de Peychaud – ou drinks clássicos. E para provar que bons estabelecimentos também podem ser democráticos, há coquetéis por 24 reais.
Rua Maria Carolina, 745, Jardim Paulistano, São Paulo
@sylvesterbarsp
Se existe programação fixa durante a semana para aperitivos – com pizzas às quintas-feiras e ostras da chef Yukie Kabashima (ex-Kinoshita) aos sábados –, os 40 rótulos de vinhos servidos em taça são trocados semanalmente pelas sócias Cássia Campos e Daniela Bravin, que ainda comanda o Huevos de Oro (também premiado nesta edição). Não por acaso, se tornou uma referência.
Rua Benjamim Egas, 261, Pinheiros, São Paulo
@sede261
Seja pelo salão principal, com detalhes burlesque, ou pela sala vermelha “secreta” inspirada na série Twin Peaks, o Ginger é um dos endereços da moda na capital paranaense. E para justificar o sucesso, há desde apresentações circenses com tecido às receitas autorais, como o drink Meia noite em Paris (28 reais), que combina gim, cordial de maracujá, vermouth bianco e purê de amora.
Rua Saldanha Marinho, 1220, Centro, Curitiba
@gingerbarcwb
Como o próprio nome já antecipa, o Caledonia é especializado em uísque e tem até aulas para quem pretende se aprofundar nesse universo. E não é nenhuma surpresa que a carta de drinks seja focada na bebida: do clássico Old Fashioned (39 reais) ao Beelzebob (35 reais), com bourbon, scotch whisky turfado, amaro, orgeat e limão siciliano. Afinal, são mais de 100 rótulos no acervo.
Rua Vupabussu, 309, Pinheiros, São Paulo
@caledoniawhiskyco
Típico boteco com chope gelado e petiscos tradicionais – como empadinhas, bolinhos e provolone à milanesa. Mas não se deixe enganar: o Velho Adonis também é endereço para fartura no prato, com receitas ibéricas (a exemplo do arroz de polvo e do bacalhau em lascas com azeitonas). Com mais de 70 anos de história, o jeitão raiz tem paredes de azulejo até prateleiras de bebidas.
Rua São Luiz Gonzaga, 2156, Benfica, Rio de Janeiro
@velhoadonis
Curioso para saber a origem do nome Mykola? É uma homenagem ao bisavô do fundador, Alieksey Machisnky, que veio da chegou da Ucrânia em 1930. Mas o batismo também faz referência ao nome dado aos bares que tinham somente um balcão e baquetas nos EUA há cem anos: bar de imigrantes. E o cardápio traz desde a tradicional caipirinha (28 reais) até coquetéis autorais.
Rua Visconde do Rio Branco, 1087, Mercês, Curitiba
@bar_mykola
Esqueça qualquer clichê carioca: esse bar deixa de lado qualquer tropicalidade e está mais para um pub irlandês. Já a carta de drinks presta homenagem a diferentes nacionalidades, desde o inusitado Cuban Ale (43 reais), com blend de rum, redução de cervejas pretas, camaru, nibs de cacau e bitters de chocolate, até o “marroquino” Casablanca (37 reais). Claro, também há clássicos.
Rua Dias Ferreira, 679, Leblon, Rio de Janeiro
@lizcocktails
Bem ao lado do restaurante italiano Bottega Bernacca – listado entre os 100 Melhores Restaurantes do Brasil – está a versão dedicada aos drinks. E, não bastasse a decoração elegante, com ares de bar vintage europeu, a carta é dividida por ordem cronológica e traz desde receitas pré Lei Seca, como o clássico Sazerac (38 reais), até opções autorais como Watermelon Negroni (45 reais).
Rua Amauri, 244, Itaim Bibi, São Paulo
@granbarbernacca
Quem vê o Chanchada por até pensar que esse “boteco” é daqueles que resistiram às décadas. Mas esse empreendimento, na verdade, abriu no início deste ano – e quatro anos de planejamento antes de sair do papel. Para combinar com esse jeitão saudosista, há desde chope gelado (8,90 reais) até porção de torresmo (29 reais), além de batidas como maracujá com rapadura (14 reais).
Rua General Polidoro, 164, Botafogo, Rio de Janeiro
@chanchadabar
É verdade que o Baretto pode se destacar por carregar a assinatura do grupo Fasano. Mas esse não é o único atributo do tradicional bar (que terá, inclusive, uma unidade em Nova York): há desde shows intimistas, com jazz e MPB, até receitas clássicas preparadas com maestria, como Fitzgerald com gim Tanqueray Nº Ten e Old Fashioned com uísque Gold Label (ambos por 76 reais).
Rua Vitório Fasano, 88, Jardim Paulista, São Paulo
@fasano
Com ares de boteco e clientela descolada – que varia desde executivos da Faria Lima até boêmios da Vila Madalena –, o Astor é famoso pelos “belisquetes”, como croquetes de carne (42 reais na porção de oito unidades), e pelo chope Brahma Extra (12,50 reais). Mas não ignore os coquetéis, que vão de clássicos (38 reais) a autorais, como “Astor G&T” com soda de cambuci (39 reais).
Rua Delfina, 163, Vila Madalena, São Paulo
Avenida Juscelino Kubitschek, 2041, Vila Olímpia, São Paulo
Rua Oscar Freire, 163, Jardim Paulista, São Paulo
@barastor
Com Souza (eleito seis vezes melhor barman pela Veja São Paulo) na sociedade, atrás do balcão e até no nome, esse bar aposta nas receitas brasileiras para conquistar a clientela. E é por isso que servem feijoadas aos sábados (170 reais par três pessoas), acompanhadas por caipirinha (32 reais) ou chope no tradicional copo tulipa (9,80 reais). Em breve, terá nova unidade em São Paulo.
Os sócios Luiz Felippe Mascella e Daniel Mascella abriram as portas do Regô apenas seis meses antes da pandemia. Mas a boa notícia é que o empreendimento sobreviveu ao período e ainda se manteve fiel à proposta original: oferecer bons coquetéis a preços acessíveis, como o Patativa (25 reais), com cachaça, matchá, limão taiti, mel e bitter. Já a decoração industrial é atração à parte.
Rua Rego Freitas, 441, República, São Paulo
@ao.rego
No bar feito para ver (e ser visto), a decoração parece sob medida para publicações nas redes sociais – inclusive o chamativo desenho no teto que levou 68 horas para ser feito à mão. Só que a carta não deixa a desejar: o foco está nos drinks autorais, como Familiá (75 reais), com uísque, vermouth seco, goiaba, abacaxi e mel. Para fãs de boa música, há apresentações de jazz todos os dias.
Rua Itapeva, 435, Bela Vista, São Paulo
@rosewoodsaopaulo
Não é coincidência que o Nit tenha praticamente o mesmo nome (e endereço) do Tanit, restaurante que entrou na lista de 100 Melhores do Brasil por CASUAL Exame: ambos são criações do chef Oscar Bosch, que tratou de incorporar a origem catalã aos cardápios. No caso do bar, há entradas típicas, como pan con tomate (17 reais), drinks criativos para diferentes paladares e vinhos.
Rua Oscar Freire, 153, Jardim Paulista, São Paulo
@nit_bardetapas
Foi pouco antes da pandemia, em fevereiro de 2020, que Lucio Vieira e Mateus Siqueira – também à frente Lilia, considerado entre os 100 Melhores Restaurantes do Brasil por CASUAL Exame – abriram o bar de proposta informal e aparência de botequim dos anos 1990. Todos os dias há almoço servido no balcão, cerveja, porções e drinks sem frescura para atrair desde jovens a artistas.
Avenida Gomes Freire, 256, Centro, Rio de Janeiro
@labuta_bar
Quem disse que é preciso carimbar o passaporte para viajar até a Espanha? Para quem estiver com saudade das noites ibéricas, basta visitar o paulistano Huevos de Oro: as mesas na calçada repetem o estilo das tabernas europeias, enquanto a carta de bebidas parece ter sido trazida na mala, já que dá destaque às opções de vinho Jerez e vermutes, além de petiscos – as famosas “tapas”.
Avenida Pedroso de Morais, 267, Pinheiros, São Paulo
@huevosdeorobar
Eis que, em pleno centro paulistano – roteiro boêmio repleto de bares focados em drinks e cervejas – também há uma opção descolada para os fãs de vinho. Quem está por trás dessa empreitada é o gaúcho Leandro Mattiuz, descendente de italianos que, desde a faculdade, se dedicou à bebida. E a variedade de rótulos, que partem dos 138 reais (Vermentino 2021), é de provocar inveja.
Rua Jesuíno Pascoal, 16, Consolação, São Paulo
@elevado_bar
Foram mais de seis décadas de história e clientes ilustres, como o músico Tom Jobim, que fizeram do Bracarense uma instituição carioca e, há pouco menos de um ano, reconhecido como patrimônio da cidade pela própria prefeitura. Tanto é que o boteco ficou conhecido pelo chope gelado, servido nos tradicionais copos tulipa, e pelos bolinhos de bacalhau (34 reais com quatro unidades).
Rua José Linhares, 85, Leblon, Rio de Janeiro
@bar_bracarense
Em apenas dois anos (e no meio da pandemia), o Boteco Rainha conquistou reconhecimento entre os 100 Melhores Bares do Brasil e até abriu uma filial em São Paulo. E qual é o segredo? Inspiração em estabelecimentos portugueses, na decoração e no cardápio, com azulejos tradicionais e porção de sardinha para acompanhar drinks tradicionais – como Maria Mole – e chope.
Rua Dias Ferreira, 247 – Leblon, Rio de Janeiro
Rua Pedroso Alvarenga 1173, Itaim Bibi, São Paulo
@boteco_rainha
Não há frescuras no Bagaceira, que mantém viva a lembrança do Bar do Sena, que fechou as portas durante a pandemia e foi assumido por Thiago Meda e Thiago Pereira (responsáveis pelo premiado Koya88). Da cozinha saem desde PFs (39 reais) até clássicos, como língua com mandioca (35 reais); no bar, brilha o Chá Para Acalmar (31 reais), com gim, abacaxi, pêssego e limão siciliano.
Rua Frederico Abranches, 197, Santa Cecília, São Paulo
@barbagaceira
Não há chances de errar ao combinar cerveja, petiscos e rodas de samba em plena região central do Rio de Janeiro. São justamente esses os pilares do Bafo da Prainha, que ganhou nome inspirado pelo próprio endereço. De uma churrasqueira de tambor de latão saem preciosidades como o tradicional cupim de colher. E, para honrar a boêmia, nada mais justo que mesas na própria rua.
Largo de São Francisco da Prainha, 15, Saúde, Rio de Janeiro
@bafodaprainha
Frequentar o Adega Pérola é como viajar no tempo – mais precisamente para 1957, quando o bar foi inaugurado em Copacabana: o balcão toma destaque com os diferentes petiscos à mostra, bem em frente às mesas, enquanto cartazes amarelos espalhados pelas paredes indicam especialidades da casa. Para beber, há chope (9 reais), cerveja de garrafa, doses e caipirinhas (26 reais).
Rua Siqueira Campos, 138, Copacabana, Rio de Janeiro
@adegaperola
Parte de um complexo gastronômico promovido pela Mastercard no coração de São Paulo, o Abaru tem um verdadeiro dream team para diferentes áreas: no cardápio há pratos assinados por Onildo Rocha – que também está à frente do Notiê –, drinks criados pelo mixologistas Ale D’Agostino e até cervejas exclusivas de Junior Bottura. E tudo com vista privilegiada do Theatro Municipal.
Rua Formosa, 157, Centro, São Paulo
@espacopriceless
É no discreto sobrado de Pinheiros que, há quase dez anos, funciona o bar da dupla bar de Renato Martins e Arnaldo Hirai. Sem perder a essência ao longo do tempo, o empreendimento se destaca pelas opções de drinks e pelo clima intimista – que até parece emprestado dos filmes, com grande balcão que coloca os clientes de frente para o barman. E não esqueça de provar o bolovo.
Rua Cônego Eugênio Leite, 1121, Pinheiros, São Paulo
@barbocadeouro
Eis que o portão de garagem pintado de amarelo serve de disfarce para o empreendimento – que foi moradia de um dos sócio até se transformar em bar. Mas, uma vez aberto, não há dúvida: os clientes são recebidos pelo grande balcão e pela decoração com estilo industrial. Na carta de drinks, feita em conjunto pelo time, brilha o Mamulengo (27 reais), com cachaça, bergamota, mel e limão.
Rua Vasco da Gama, 1020, Rio Branco, Porto Alegre
@vascodagama1020
Visita garantida para quem é turista em São Paulo, o Skye também justifica a escolha para quem é da cidade – e não apenas pela vista panorâmica proporcionada pela cobertura do famoso hotel Unique. Há desde boas reinvenções de receitas clássicas, como Negroni (58 reais) com gim, vermute Circollo Rosso e Amaro Scarlatti, até sushis servidos ao lado da instagramável piscina vermelha.
Avenida Brigadeiro Luís Antônio, 4700, Jardim Paulista, São Paulo
@hotelunique
É verdade que o Officina Restô Bar parece criado sob medida para as redes sociais: do teto cheio de lâmpadas às paredes escritas – sem deixar de lado a escada com frases estampadas. Mas o cuidado não se limitou à decoração, no cardápio há rigatoni alla vodka (55 reais) e do balcão sai o Antonina (35 reais), com cachaça de banana, creme de leite, Amaretto, licor de cacau e bala de banana.
Alameda Dr. Carlos de Carvalho, 1154, Centro, Curitiba
@officinarestobar
Quem disse que os bares só podem conquistar pela coquetelaria? No Jaguara, criado pelo bartender Gabriel Figueira, os clientes são recebidos com água da hora que chegam até fecharem a conta – e é cortesia da casa. Mas não faltam opções autorais para os fãs de drinks, que têm como identidade as receitas com vinho Jerez, para combinar com a decoração ao estilo de club europeu.
Rua João Manoel, 188, São Francisco, Curitiba
@jaguara.bar
Conhecer o Carrasco é praticamente ter uma experiência em dobro: o bar fica dentro do Guilhotina (também premiado entre os 100 Melhores Bares do Brasil). Mas, enquanto o “irmão” normalmente enche até os clientes ficarem de pé, a proposta do – quase – speakeasy é garantir tranquilidade nas mesas para apreciar drinks criados por Spencer Amereno Jr. e provar boas comidas.
Rua Costa Carvalho, 84, Pinheiros, São Paulo
@ocarrascobar
Os sócios Matheus Agranonik e Thiago Agranonik buscaram inspiração no período da Lei Seca, mais especificamente nos anos 1920, para criar o Capone – que trouxe a essência de bares secretos dos Estados Unidos. Para acompanhar os coquetéis autorais como o Capone Gold (que traz gim, xarope de mirtilo, limão, albumina e folha de outro), há apresentações de jazz e blues ao vivo.
Rua Castro Alves, 449, Independência, Porto Alegre
@caponedrinkeria
Dá até para dizer que o Arlete é um empreendimento de duas personalidades: pode ser tranquilo e perfeito para aproveitar o cardápio descomplicado, mas é bem provável que – na maioria das vezes – esteja lotado e os clientes tenham que ficar na calçada. Em alta entre paulistanos, o bar é famoso pelos drinks, inclusive com receitas dedicadas aos gim tônica, e pelas cervejas geladas.
Rua Vubapussu, 101, Pinheiros, São Paulo
@arlete.bar
Há tantas opções de cervejas no Empório Alto dos Pinheiros que dificilmente alguém será capaz de provar todas – até porque os rótulos mudam com frequência, inclusive nas torneiras de chope. E é por isso que o endereço se tornou parada obrigatória para quem gosta da bebida. Só que também há espaço para hidromel, sidra, vinho, destilado, lanche, entrada e até pratos no menu.
Rua Vupabussu, 305, Pinheiros, São Paulo
@eapsp
Há mais de 60 anos que o francês La Casserole consta entre os restaurantes mais emblemáticos de São Paulo. Mas essa não é a única atração do endereço: desde o ano passado, o Infini (é lido ânfiní) atrai fãs de coquetelaria e decoração – graças ao salão cheio de espelhos para multiplicar o espaço de apenas 45 m². É de lá que saem obras autorais como o inspirado Haiboru (39 reais).
Largo do Arouche, 346, República, São Paulo
@infini.bar
É no mesmo galpão com estilo industrial que funcionam diferentes espaços: um brewpub com seis tipos de chope que variam de tempos em tempos; três bares de coquetelaria e uma casa de show (que já recebeu nomes como Maria Bethânia e Adriana Calcanhoto). E, não bastasse isso, o espaço de Cello Camolese ainda tem vista privilegiada para o Jockey Clube do Rio de Janeiro.
Rua Jardim Botânico, 983, Jardim Botânico, Rio de Janeiro
@casacamolese
Não estranhe se o Lardo parecer a sala de algum conhecido, porque esse era justamente a intenção de Ricardo Sukys, João Prospero e Diogo Bardal – três amigos de infância que, até então, não tinham experiência na área. De um lado, trouxeram Rafa Domingues, que era head do bar Frank, para criar os coquetéis; de outro, buscaram livros pessoais e em sebo para dar “alma” ao lugar.
Rua Guiara, 376, Pompeia, São Paulo
@lardo.pompeia
Quando a região do Baixo Pinheiros ainda engatinhava para se tornar referência de gastronomia que é hoje, em 2016, o Negroni abriu com foco em alta coquetelaria. Como era esperado, o famoso drink tem destaque na carta e, apenas de receitas próprias, aparece em versões (34 reais cada). Mas ainda há excelentes pizzas de forno a lenha, como burrata com parmesão e pesto (53 reais).
Rua Padre Carvalho, 30, Pinheiros, São Paulo
@negroni.sp
Para o casal (e sócios) Frederico Vian e Zu Moraes, o Vian não somente um local de passagem. E, por isso, a coquetelaria tomou rumo diferente: boa parte das receitas autorais são feitas especialmente para os clientes, com base no gosto individual. Mas é claro que também há clássicos como Fitzgerald (36 reais), assim como comidinhas caprichadas, a exemplo do steak tartar (59 reais).
Rua Paul Redfern, 32, Ipanema, Rio de Janeiro
@vianipanema
Batizado em homenagem ao botequim carioca no qual Vinicius de Morais e Tom Jobim observaram Helô Pinheiro – a Garota de Ipanema – pela primeira vez, o Veloso é a essência da boêmia brasileira: há mais de 20 combinações de caipirinhas e garçons equilibram bandejas de chope entre os clientes que se esbarram até na calçada. E, mesmo assim, a coxinha (7 reais) é estrela principal.
Rua Conceição Veloso, 54, Vila Mariana, São Paulo
@velosobar
Eis que o Taj se mantém há 18 anos como endereço certo para ver e ser visto na capital paranaense – fórmula que deu certo e expandiu para Balneário Camboriú (SC), Foz do Iguaçu (PR), Gramado (RS) e Assunção, no Paraguai. Enquanto a mixologia traz receitas criativas, como o Erva Mate Gin Fizz (28 reais), com “refrigerante de chimarrão”, a cozinha é famosa pela comida japonesa.
Rua Bispo Dom José, 2302, Batel, Curitiba
@tajcuritiba
Não é coincidência que o Stuzzi se considere um gastrobar: do balcão, saem criações do mixologistas Lelo Forti e Alex Miranda, como o autoral Di Angelo (36 reais), que tem gim, suco de limão, gengibre e soda artesanal de capim limão; da cozinha, o chef nova-iorquino Sei Shiroma libera receitas como o Stuzzi Style Sashimi (53 reais), que são lâminas de atum com creme de burrata e nirá.
Rua Dias Ferreira, 45, Leblon, Rio de Janeiro
@stuzzi_gastrobar
Não é qualquer bar que consegue atrair famílias como clientela fiel. É exatamente esse o fenômeno do empreendimento criado por Seu João em 2009 e que, três anos depois, trouxe para a sociedade a esposa Silmara e a cunhada Denize. É o autêntico botequim com cervejas de garrafa, chope gelado e caipirinhas tradicionais para acompanhar entradas e pratos com porções generosas.
Rua André Zaneti, 129, Vista Alegre, Curitiba
@schnaps.bar
No tradicional Samambaia, o estilo vintage não é apelo de marketing: o bar (e lanchonete) manteve os detalhes de quando ainda uma mercearia de bairro – datada dos anos 1960. E a nova encarnação existe há sete anos, com os últimos dois sob comando da família Giovanini: a mãe cuida do almoço, a tia cozinha, a filha cria os cardápios, o filho fica no bar e o primo faz os coquetéis.
Rua Maria Otília, 110, Vila Regente Feijó, São Paulo
@samambaia.barelanches
É quase missão impossível creditar o sucesso do Riviera a apenas uma característica. Não bastasse o projeto modernista no icônico edifício Anchieta (na esquina das avenidas Paulista e Consolação) e os 73 anos de história, o empreendimento fica aberto 24h por dia. Na carta há drinks assinados por Mia Rossi, Gabriel Santana e Spencer Amereno Jr., alguns dos maiores nomes da mixologia.
Avenida Paulista, 2584, Consolação, São Paulo
@rivierabarsp
Com quatro ambientes e um atendimento impecável mesmo nos dias mais movimentados, o Moleskine subiu a régua gastronômica da Aldeota, em Fortaleza, unindo uma cozinha de alta qualidade à uma inventiva carta de drinks. O Moscow Mule (34 reais) é um dos mais pedidos, mas vale a viagem pelos autorais, como o sombrio Dark Side (vodka, licor de laranja, limão taiti, xarope de grenadine, xarope Gum Nero e espuma de coco verde, por 28 reais) e o Tamarindo Spritz (cachaça Ypioca 150, concentrado de tamarindo, limão siciliano, Cordial de maçã com baunilha, água tônica, por 31 reais).
Rua Professor Dias da Rocha, 578, Meireles, Fortaleza
@moleskinegastrobar
As telas nas paredes, o telhado aparente e a curtição na calçada setam o mood despretensioso que fez do Quartinho uma das esquinas favoritas de Botafogo. No menu, destaque para o Gabriela Não Voltou (com gin larios infusionado com mate e tangerina, jim beam fire, água de mel, gengibre e suco de limão siciliano com bolha de fumaça de cravo e canela, por 38 reais) e para as comidinhas gostosas de compartilhar, como as coxinhas signature (por 28 reais, servidas com sweetchilli).
Rua Arnaldo Quintela, 124, Botafogo, Rio de Janeiro
@quartinhobar
Sempre entre os melhores da capital gaúcha, o Press conquistou a clientela cult com seus pratos muito bem executados, com o Hilário (picadinho de filé mignon com acompanhamentos, por 55 reais), o estrogonofe (58 reais) e as pizzas super fininhas (23 reais). Para bebericar, muitas versões de drinks clássicos, como o Hot Gin Tônica, com maracujá e Tabasco.
Rua Hilário Ribeiro, 281, Moinhos de Vento, Porto Alegre
@pressgastronomia
Levou apenas um ano para este gastrobar inspirado nos balneários italianos ganhar o título de “premiado”. Talvez seja pelo aroma mediterrâneo que vem da cozinha, talvez pelo ambiente, tão convidativo quanto a sala de uma casa com boa música de fundo, ou pela fina carta de drinks, com achados como o A Campesina (com grappa, suco de pêssego, infusão de damascos secos com especiarias, bourbon, Ramazzotti e leite de cabra clarificado, por 40 reais). Papeando entre um trago e outro, dá até vontade de dançar!
Rua Joana Angélica, 47, Ipanema, Rio de Janeiro
@popeipanema
Escondido atrás de um bar de praia que não fica exatamente na praia, e acessível somente por reservas, o Pina Cocktails & Co oferece a melhor coquetelaria de Recife, com drinks autorais criativos e clássicos bem executados — tudo em um ambiente intimista, como um bom “speakeasy”. Para além da carta, o bartender e mixologista Vitor Morais também cria drinks na hora, de acordo com o paladar do freguês.
Rua Estudante Jeremias Bastos, 153, Pina, Recife
@pinacocktails
Copacabana é cheia de esquinas tradicionais, mas nenhuma delas é tão saborosa quanto a do Pavão Azul, que desde 1957 oferece uma das melhores comidas de boteco do Rio de Janeiro. O vasto cardápio inclui petiscos variados, refeições e hambúrgueres, mas não vale sair de lá sem provar o feijão preto e a premiada patanisca (30 reais), um tipo de bolinho de bacalhau que vai bem com os chopps artesanais e com a cerveja, que sempre vem trincando de gelada.
Rua Hilário de Gouvêia, 71, Copacabana, Rio de Janeiro
@pavaoazuloficial
Nesta que é, orgulhosamente, a menor drinqueria de BH, Thiago Ceccotti e Túlio D'angelo oferecem uma concisa carta de sete coquetéis clássicos (entre eles Martini, Negroni, Rabo de Galo e Daiquiri, todos a 30 reais), acompanhados apenas de queijinhos ou salames. Tudo extremamente bem feito, sem firulas, com muito cuidado e equilíbrio. Ah! E com uma vista deslumbrante da Praça Raul Soares.
Avenida Amazonas, 1049, Centro, Belo Horizonte
@barpalito
A decoração vintage na garagem de um antigo casarão de Moema já diz muito sobre o que se encontra lá dentro: um tradicional botequim paulistano com tudo o que ele pode oferecer de melhor — do simples chope, claro ou escuro (10,50 reais) com bolinho de bacalhau (19 reais) até opções vegetarianas, como o tentador croquete de espinafre cremoso com queijo Canastra (39 reais, 6 unidades). Se aparecer por lá, pergunte pela câmara fria.
Rua Graúna, 137, Moema, São Paulo
@baroriginal
Inspirado em uma “bruxona” fictícia que é a antítese da Ofélia de Hamlet, esse bar todo místico oferece uma criativa carta de drinks tão extensa quanto o tarô de Marselha: são 22 coquetéis criados por Jocassia Coelho, cada um inspirado em uma carta do tradicional baralho — que é também o próprio cardápio, com lindas ilustrações originais de Thereza Nardelli. Além dos autorais (entre 22 e 42 reais), a casa também serve drinks clássicos (a partir de 24 reais) e comidinhas.
Rua Rio Grande do Norte, 311, Santa Efigênia, Belo Horizonte
@ofelia.bh
É nesta simpática esquina de Santa Tereza, em BH, que o chef Leo Paixão (do refinado Gluton e do Mina Jazz Bar, também reconhecido pela EXAME) pratica a sua baixa gastronomia — mais acessível, regional, mas com o mesmo primor na execução. Entre os belisquetes, vale provar os bolinhos com sweet chilli (a partir de 42 reais) e os deliciosos taquitos crocantes de porco desfiado (46 reais). Para acompanhar, o bar serve chopp Stella (17 reais) ou, se preferir um drink com a assinatura do chef, o Chá Mate Bum Bum, com limão, açúcar e bourbon.
Rua Pouso Alegre, 2217, Santa Tereza, Belo Horizonte
@nicolaubardaesquina
Neste bar dentro do complexo cultural Vila Container, o bartender, pesquisador e alquimista Yvens Pena cria alquimias perfeitas com produtos exóticos da floresta amazônica, como chicória, urucum e cumaru (os drinks vão de 25 a 36 reais). Enquanto isso, conta ao freguês histórias da coquetelaria, em uma experiência tão enriquecedora quanto despretensiosa.
Avenida Governador Magalhães Barata, 62, São Brás, Belém
@muambabar
O palacete que já abrigou o Automóvel Clube de Minas Gerais hoje é a casa de mais um empreendimento do chef Leo Paixão (do refinado Gluton e do Nicolau Bar da Esquina, também reconhecido pela EXAME): um requintado bar de jazz com um menu oriental e drinks de alta coquetelaria. Os baos de porco, frango, polvo ou beringela (35 reais cada) são uma boa opção para matar a fome entre um drink e outro. Tem de Rabo de galo (35 reais) e caipirinha (35 reais) a opções mais sofisticadas, como o Vieux carré (maker's mark, osborne, punt e mes, bénédictine, angostura e zest de limão siciliano, por 57 reais).
Avenida Álvares Cabral, 17, Centro, Belo Horizonte
@minajazzbar
https://www.instagram.com/p/ChLKVDbuUhn/
Tão carioca quanto cosmopolita, este gastrobar oferece uma criativa carta de drinks guiada pela sensorialidade e pelo regionalismo (o menu sempre indica as notas de sabor, intensidade e percepção alcóolica, e os preços vão de 26 a 44 reais). Mas ir só para beber é quase um pecado: os petiscos e belisquetes cheios de referências africanas da chef Andressa Cabral são, também, uma parada obrigatória do cardápio. Destaque para o bolinho de risoto de açafrão (24 reais).
Rua Capitão Salomão, 69, Humaitá, Rio de Janeiro
@mezabar
Seu Nivaldo abriu as portas em 1985 como um mercadinho, mesmo. Mas receptividade familiar foi atraindo amigos e vizinhos em busca de bom papo e cerveja gelada e, 15 anos depois, ele já era o “Rei da Almôndega” — em referência ao tradicional prato com 150 g de carne com molho, batata cozida, bastante queijo derretido e farinha de fubá (20 reais). O cardápio também tem drinks a partir de 17 reais, que podem ser apreciados tanto no salão quanto nas mesas da praça em frente.
Rua Mármore 556, Santa Tereza, Belo Horizonte
@mercadinhobicalho
Patrimônio cultural carioca e um dos precursores do baixo Leblon, o Jobi é uma pérola dos anos 50 que ajuda a contar a história desse Rio de Janeiro que quase já não existe mais, quando diferentes públicos se misturavam no baixo Leblon para comer porções de bolinho de bacalhau (51 reais), risole de camarão com catupiry (45 reais) e o tradicional bacalhau à lagareira (a partir de 135 reais) - sempre acompanhados de um bom chopp geladinho (10,90 reais).
Avenida Ataulfo de Paiva 1166, Leblon, Rio de Janeiro
@bar_jobi
Desde 1987 no Largo da Nossa Senhora do Ó, em um casarão pelo menos um século mais velho, o FrangÓ ganhou fama pelo seu frango assado na brasa (71 reais) e pela enorme variedade de cervejas nacionais e importadas — são dezenas de rótulos vindos de 12 países. Entre uma garrafa e outra, não deixe de provar a coxinha com catupiry (8,50 reais), já eleita como a melhor da cidade muitas e muitas vezes.
Largo da Matriz Nossa Senhora do Ó, 168, Freguesia do Ó, São Paulo
@frangobar
Escondido atrás de uma charmosa floricultura nos Jardins, o Flora é um speakeasy estreito e acolhedor que combina boa gastronomia e boa coquetelaria. O menu segue uma linha franco-brasileira, com coxinha (22 reais), tartare de camarão (45 reais) e croquetas bourguignon (35 reais), enquanto os drinks autorais levam infusões florais inspiradas no nome do bar, como o premiado Botanic (44 reais), com vodka, mix de lima e limão, xarope de açúcar e espuma de jambu com cardamomo.
Rua Padre João Manuel, 795, Jardins, São Paulo
@florabar.sp
No centro histórico de Porto Alegre, o Firma se propõe a ser o lugar onde a alta gastronomia encontra o espírito das ruas — e cumpre a promessa. Além dos drinks autorais preparados com técnicas de cozinha pela chefe de bar Gabriela Madera, o trunfo da casa está nas comidinhas criativas e de muita qualidade do chef Ricardo Dornelles, como o bao bun de costela bovina defumada (39 reais, com três unidades) e o arroz caldoso com abóbora curada (67 reais), um dos vários pratos que compõem o cardápio 50% vegetariano/vegano da casa.
Rua Coronel Genuíno, 116, Centro Histórico, Porto Alegre
@firma.bar
O novo empreendimento de Jean Ponce e Alice Guedes dá continuidade à criatividade já comprovada pela dupla no Guarita Bar. Unindo várias frentes de bebidas, o Fechado (que fica aberto o dia todo) criou um bar completo e versátil, que serve desde bons cafés e brunchs drinks finos com Jerez, como o El Puerto de Santa Maria (38 reais), assinado por Alice. A variedade também é a marca da cozinha: tem de bolovo e coxinha (4 unidades por 48 e 26 reais, respectivamente) ao polvo sauté (90 reais).
Rua Bela Cintra, 676, Consolação, São Paulo
@fechado.cafebar
Este premiado winebar de Porto Alegre proporciona uma experiência divertida: uma volta ao mundo pelas torneirinhas das suas “wine stations”, que servem doses de 30, 75 ou 125 ml de mais de 60 rótulos criteriosamente pelo sommelier da casa. A cozinha funciona durante todo o dia, servindo almoço executivo (50 reais) e jantar, com sobremesas tentadoras. Derivados da uva, o carro-chefe da casa, também estão presentes em toda a carta de drinks (de 35 a 45 reais).
Rua Padre Chagas, 314, Moinhos de Vento, Porto Alegre
@dionisiavinhobar
Parte da nova vibe que toma conta do Mercado Novo vem do Cozinha Tupis, que lança um olhar contemporâneo para a tradicionalíssima cozinha mineira. Por lá, o chef Henrique Gilberto transforma ingredientes pouco valorizados (como jiló, língua de boi e pé de porco) ali do próprio centro da cidade em pratos que entregam o máximo de sabor, como na lentilhada, que leva bochecha de porco guisada lentamente com n’duja, cebola assada, e Ras el hanout cozido com o grão.
Avenida Olegário Maciel, 742, Centro, Belo Horizonte
@cozinhatupis
Desse charmoso salão de tijolinhos aparentes na Vila Madalena, é possível observar a cozinha preparando o menu delicado e cheio de sabor criado pela chef Elisa Fernandes, que inclui de ostras (36 reais), vieiras (48 reais) e camarões (89 reais). Para acompanhar, uma extensa seleção de vinhos naturais, biodinâmicos e orgânicos que vão do chile à Borgonha. O menu petit tour, que inclui couvert, dois pratos, uma sobremesa e uma taça de vinho custa 220 reais.
Rua Girassol, 310, Vila Madalena, São Paulo
@clos_winebar
No terraço do Museu Cais do Sertão, o Cais apareceu de mansinho, sem muito alarde e já apresenta uma das melhores coquetelarias do Nordeste. A carta de drinks elaborada pelo mixologista Lucas Santos vai do simples Mojito (25 reais) aos de mais personalidade, como o Penicillin (34 reais), sempre em perfeita combinação com a excelente cozinha do Chef Renato Valadares — e, claro, com uma vista sem igual do Recife.
Avenida Alfredo Lisboa, 04, Recife Antigo, Recife
@caisrooftop
Inspirada na estética, no atendimento e na simplicidade das antigas vendas mineiras, a Lamparina serve doses (de 8 a 20 reais), coquetéis e histórias das cachaças (e só delas!) garimpadas por toda Minas Gerais pelos sócios Guilherme Costa e Thales Campomizzi. Uma das criações originais é o Calma Nervo, com cachaça de jambu, licor de pequi, limão capeta, água tônica e manjericão (18 reais).
Avenida Olegário Maciel, 742, Centro, Belo Horizonte
@lamparina.cachacaria
Este bar e restaurante que também é uma loja de vinhos encabeça em Belo Horizonte o movimento de descomplicar o consumo dessa bebida. É possível sentar-se à mesa e pedir um ossobuco com risoto (58 reais) ou simplesmente sentar na calçada e tomar a sua garrafa comendo um petisco, como o croquete de carne de panela com maionese de rúcula (39 reais, seis unidades). Para quem prefere os drinks, a "Garagem do Cab" guarda um enorme balcão dedicado à coquetelaria.
Rua Levindo Lopes, 22, Funcionários, Belo Horizonte
@cabernetbutiquim
Quando este clássico carioca abriu as portas, em 1945, seu mais ilustre vizinho, o Maracanã, ainda estava em obras. Tanto tempo de praça fez a fama do torresmo da casa (16 reais a barra), do pernil com maionese (35 reais) e da super autêntica feijoada (42 reais). A cerveja é sempre geladíssima, mas em nome da tradição, vale provar o chá de macaco (que leva conhaque de alcatrão, mel e limão, por 32 reais). Aos fins de semana pode levar um tempo para se conseguir uma mesa.
Rua General Canabarro, 218, Maracanã, Rio de Janeiro
@bardobodecheiroso
Aberto em 2018 como um clube de vinhos, este simpático bar na Vila Buarque possui uma carta com pelo menos uma centena de rótulos orgânicos e biodinâmicos curados e servidos pelo sommelier e sócio Bruno Bertolique, que a atualiza com frequência, sempre de acordo com a sazonalidade e priorizando pequenos produtores. A cozinha, comandada pelos chefs Luis Felipe Lago e Priscilla Bergamasco, segue a mesma linha, com pratos que vão de 26 a 150 reais.
Rua General Jardim, 702, Vila Buarque, São Paulo
@beverino.vinhos
Primeiro wine bar do Brasil, o Bardega oferece 96 diferentes rótulos de vinhos brancos, tintos, rosés e fortificados curados pelo sócio Rafael Ilan. As doses custam a partir de 6 reais e são servidas pelo próprio cliente nas “wine stations”, com a ajuda dos sommeliers da casa. Pensado para as harmonizações, o cardápio conta com entradinhas como a Burrata (64 reais), risotos e massas (70 reais em média) e também sobremesas.
Rua Doutor Alceu de Campos Rodrigues, 218, Itaim Bibi, São Paulo
@bardega_winebar
Patrimônio Cultural Carioca, o Bar Urca foi fundado em 1939 e está desde 72 sob o comando da mesma família, que serve pasteiszinhos, empadinhas e outros petiscos (entre 8 e 10 reais) sempre acompanhados de cervejas extremamente geladas. Em agosto de 2022, inclusive, a casa lançou seu rótulo próprio de cerveja, uma lager fabricada pela cervejaria artesanal carioca Hocus Pocus (16 reais a garrafa).
Rua Cândido Gaffrée, 205, Urca, Rio de Janeiro
@barurca
Em uma simpática rua entre a Tijuca e o Estácio, o Madrid é um reduto da boemia carioca com toques da cultura espanhola — e a preços muito mais justos que na Zona Sul, como os bolinhos e pastéis variados (entre 4 e 6 reais) e a Porpeta Ruan Carlos (27 reais). Uma vez por mês, sempre nas tardes de dias úteis, o professor de história Luiz Antonio Simas faz do bar uma sala de aula sobre a cultura carioca.
Rua Almirante Gavião, 11, Tijuca, Rio de Janeiro
@barmadrid
Mais uma antiga mercearia que virou boteco uma cozinha premiada, o Bar do Zezé serve o melhor da cozinha mineira com fartura e despretensão. Os tradicionais galinhada, dobradinha e tropeiro disputam a preferência da clientela com pratos que são a assinatura da casa, como o “Encontro Marcado” (carne com jiló e angu, por 39 reais para duas pessoas) e o bolinho de milho verde com bacalhau (12 unidades por 46 reais).
Rua Pinheiro Chagas, 406, Barreiro, Belo Horizonte
@bardozeze
No Cursino, longe dos circuitos tradicionais da boemia paulistana, este bar ainda guarda características de quando ele ainda era uma sorveteria, nos anos 60 – inclusive o seu simpático fundador, aos 91 anos, sempre atrás do balcão. O cardápio inclui conservas (como o vinagre de polvo), bolinhos (o bacalhau custa 4 reais) e batidas como a de amendoim com licor de cacau (15 reais). A cerveja, sempre gelada, pode vir na Tulipa ou no copo americano — como o freguês preferir.
Avenida do Cursino, 1210, Cursino, São Paulo
@bardoluiznozoie
Tocado pela mesma família desde os anos 70, quando ainda era uma mercearia, esse ícone do Mandaqui fez sua fama pelo bom atendimento e pelos bolinhos perfeitamente executados e servidos a preços justos. São mais de dez sabores, mas o de carne (6 unidades por 30 reais) é o carro-chefe. Vale provar com a cerveja da casa, uma golden ale com aromas frutados (23 reais a garrafa de 600 ml).
“Aqui se faz, aqui se bebe” é o lema do segundo empreendimento dos sócios Julia Fraga e Fabio Comolatti, casal que já fazem sucesso com o Bar Ambar, também em Pinheiros. O bar ganhou esse nome por causa dos tanques horizontais que armazenam até 8 mil litros de cerveja de 20 diferentes rótulos — todos criados e produzidos ali mesmo, e vendidos a preços justos.
Rua Amaro Cavalheiro, 45, Pinheiros, São Paulo
@tank_brewpub
Com sua atmosfera alternativa, um cardápio de pratos e petiscos irresistível e um respeitável acervo de cachaças e cervejas, o Central é símbolo do centro de Recife há 18 anos. Entre os mais pedidos estão o filé com fritas e o steak au poivre (55 reais cada) e, entre as opções vegetarianas, o sanduíche de falafel (30 reais).
Rua Mamede Simões, 144, Santo Amaro, Recife
@bar_central_recife
Em um simpático casarão histórico no Rebouças, em Curitiba, os amigos Guilherme Balbino e Jonas Martins mantêm este irreverente bar de vinhos que não tem carta. Os clientes escolhem os rótulos direto da adega, no centro do bar, que ganha novas opções a cada garimpada de Balbino — que já foi eleito o melhor sommelier do Paraná. Para acompanhar, a cozinha serve pizzas (39 reais), carne de onça (prato tradicional da cidade, por 35 reais) e "Pratos Que Só Tem De Vez Em Quando”, conforme a inspiração do chef.
Avenida Iguaçu, 1274, Rebouças, Curitiba
@balbinoemartins
Na mesma casa onde também funcionam um bistrô e um café, o head bartender Gabriel Bueno (um dos finalistas brasileiros do WorldClass, a copa do mundo da coqueletaria) comanda um laboratório de drinks cujo menu é um passeio pelo universo. Destaque para o Astropolitan, um cosmopolitan que leva framboesa e Cointreau (36 reais) e para o From the Earth, que celebra o “retorno à Terra” com Ketel One, limão siciliano, kombumate e melado de banana.
Alameda Pres. Taunay, 533, Batel, Curitiba
@astrolabcwb
Fruto do encontro entre a cozinha autoral do Chef Rodolfo Mayer e coquetelaria do Chefe de Bar Pedro Resende, o AngaBar serve comidinhas clássicas dos bares mineiros, para comer em poucas bocadas e harmonizadas com drinks que representam o Brasil e “mineiridade”, como o Mineira Mule (com cachaça gengibre, suco de limão e espuma de capim limão, por 39 reais) e o Romeu Bêbado (com cachaça, goiabada cremosa com pimenta Jamaica, suco de limão e folhas de hortelã, por 36 reais). O menu degustação, com sete pestiscos e três drinks, sai por 279 reais.
Rua Direita, 159, Centro Histórico, Tiradentes
@angabartiradentes
Um dos primeiros negócios a apostar na requalificação do 4º distrito, um conjunto de antigos bairros industriais de Porto Alegre, o Agulha é uma casa de música brasileira independente com uma carta de drinks preparados com bebidas “raiz”. Entre os mais pedidos estão o Élida (Cachaça Agulha e grappa infusionadas em camomila, limão siciliano, açúcar e aquafaba, por 25 reais) e o o Bê (Xiboquinha, Brasilberg, laranja, limão e açúcar demerara, por 19 reais).
Rua Conselheiro Camargo, 300, São Geraldo, Porto Alegre
@agulha.poa
Escondidinho ao lado de um posto de gasolina, o Timbuca tem um cardápio bem diversificado, que vai de petiscos de raiz (dobradinha, moela e chouriço, em porções de 24 a 48 reais) a clássicos (coxinha, pastel e dadinho de tapioca, entre 33 e 43 reais) — tudo feito pelo chef Caetano Sobrinho, que também comanda o Caê Restaurante Bar. Destaque para a carta de cachaças, com mais de 100 rótulos mineiros.
Avenida Afonso Pena, 4321, Serra, Belo Horizonte
@timbucabar
*Em caso de empate, os restaurantes são elencados por ordem alfabética.
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