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USP e Unicamp caem em ranking internacional

Na edição anterior, a USP estava no grupo 201-225 e, em 2012, chegou a ocupar o 158.º lugar. Apesar da queda, a universidade segue como melhor da América Latina

Universidade de São Paulo: USP está no grupo entre 251 e 300 melhores universidades. Depois da posição 200, as instituições são organizadas em faixas de classificação (George Campos / USP Imagens)
DR

Da Redação

Publicado em 30 de setembro de 2015 às 17h53.

São Paulo - A Universidade de São Paulo ( USP ) e a Universidade Estadual de Campinas ( Unicamp ) caíram no ranking de melhores instituições do mundo, segundo ranking da revista britânica Times Higher Education (THE), um dos mais importantes na avaliação do ensino superior, divulgado nesta quarta-feira, 30. O Brasil não tem nenhum representantes no top 200.

A USP está no grupo entre 251 e 300 melhores universidades. Depois da posição 200, as instituições são organizadas em faixas de classificação.

Na edição anterior, a USP estava no grupo 201-225 e, em 2012, chegou a ocupar o 158.º lugar. Apesar da queda, a universidade segue como a melhor da América Latina.

Já a Unicamp saiu da faixa 301-350 das melhores universidades e migrou para o grupo das 351-400. Feito há 12 anos, o ranking da THE costuma trazer 400 instituições.

Nesta edição, o levantamento abriga as 800 melhores escolas de ensino superior, de 70 países diferentes. Com isso, outras 15 universidades brasileiras aparecem na lista.

Na faixa 501-600, estão a Universidade Federal do Rio e a Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RIO).

Já no grupo das 601-800 melhores, estão a Universidade Estadual Paulista (Unesp) e as federais de Brasília (Unb), Minas Gerais (UFMG), Bahia (UFBA), Paraná (UFPR), Rio Grande do Sul (UFGRS), Santa Catarina (UFSC), São Carlos (UFscar), Viçosa (UFV) e Lavras(UFLA), além da PUC do Rio Grande do Sul, a PUC do Paraná e a Estadual do Rio de Janeiro (UERJ).

No topo do ranking, está o California Institute of Technology (Caltech) pelo quinto ano consecutivo.

O top 10 é dominado pelos Estados Unidos, com seis representantes. Os outros países que aparecem são o Reino Unido, com três universidades, e a Suíça, com uma.

Além do número maior de universidades, houve refinamento em parte dos critérios. Para avaliar as universidades, a Times Higher considera, entre outros fatores, o número de citações de pesquisa, o grau de titulação dos professores, a transferência de conhecimento para a sociedade e o nível de internacionalização, pesquisa, citações da pesquisa, renda vinda da indústria (usado para medir a transferência de conhecimento para a sociedade) e perfil internacional.

Posicionamento

Em nota, a Unicamp disse que ainda analisa "o resultado levando em conta a mudança de critérios adotada pelo ranking da THE." As alterações, diz a reitoria, "tornam qualquer comparação desses resultados em relação aos rankings anteriores pouco significativa."

A Unicamp ainda destacou que é a segunda melhor brasileira no ranking e que, nos quesitos qualidade de ensino e pesquisa, figura entre as 150 melhores do mundo.

Ainda disse que a crise financeira das universidades estaduais paulistas não afetou o resultado, já que o levantamento usa dados de 2013, "quando a conjuntura econômica era diversa da atual".

Procurada, a reitoria da USP não quis comentar o resultado.

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São Paulo - A Universidade de São Paulo ( USP ) e a Universidade Estadual de Campinas ( Unicamp ) caíram no ranking de melhores instituições do mundo, segundo ranking da revista britânica Times Higher Education (THE), um dos mais importantes na avaliação do ensino superior, divulgado nesta quarta-feira, 30. O Brasil não tem nenhum representantes no top 200.

A USP está no grupo entre 251 e 300 melhores universidades. Depois da posição 200, as instituições são organizadas em faixas de classificação.

Na edição anterior, a USP estava no grupo 201-225 e, em 2012, chegou a ocupar o 158.º lugar. Apesar da queda, a universidade segue como a melhor da América Latina.

Já a Unicamp saiu da faixa 301-350 das melhores universidades e migrou para o grupo das 351-400. Feito há 12 anos, o ranking da THE costuma trazer 400 instituições.

Nesta edição, o levantamento abriga as 800 melhores escolas de ensino superior, de 70 países diferentes. Com isso, outras 15 universidades brasileiras aparecem na lista.

Na faixa 501-600, estão a Universidade Federal do Rio e a Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RIO).

Já no grupo das 601-800 melhores, estão a Universidade Estadual Paulista (Unesp) e as federais de Brasília (Unb), Minas Gerais (UFMG), Bahia (UFBA), Paraná (UFPR), Rio Grande do Sul (UFGRS), Santa Catarina (UFSC), São Carlos (UFscar), Viçosa (UFV) e Lavras(UFLA), além da PUC do Rio Grande do Sul, a PUC do Paraná e a Estadual do Rio de Janeiro (UERJ).

No topo do ranking, está o California Institute of Technology (Caltech) pelo quinto ano consecutivo.

O top 10 é dominado pelos Estados Unidos, com seis representantes. Os outros países que aparecem são o Reino Unido, com três universidades, e a Suíça, com uma.

Além do número maior de universidades, houve refinamento em parte dos critérios. Para avaliar as universidades, a Times Higher considera, entre outros fatores, o número de citações de pesquisa, o grau de titulação dos professores, a transferência de conhecimento para a sociedade e o nível de internacionalização, pesquisa, citações da pesquisa, renda vinda da indústria (usado para medir a transferência de conhecimento para a sociedade) e perfil internacional.

Posicionamento

Em nota, a Unicamp disse que ainda analisa "o resultado levando em conta a mudança de critérios adotada pelo ranking da THE." As alterações, diz a reitoria, "tornam qualquer comparação desses resultados em relação aos rankings anteriores pouco significativa."

A Unicamp ainda destacou que é a segunda melhor brasileira no ranking e que, nos quesitos qualidade de ensino e pesquisa, figura entre as 150 melhores do mundo.

Ainda disse que a crise financeira das universidades estaduais paulistas não afetou o resultado, já que o levantamento usa dados de 2013, "quando a conjuntura econômica era diversa da atual".

Procurada, a reitoria da USP não quis comentar o resultado.

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