Síndrome do impostor (Farknot_Architect/Getty Images)
Luísa Granato
Publicado em 20 de julho de 2021 às 10h00.
Existe uma forma de pensamento que desacelera o avanço das pessoas na vida profissional: é a síndrome do impostor.
Mesmo a expressão ganhando certa popularidade, muita gente ainda tem dificuldade para determinar se está se sentido um impostor ou uma impostora no trabalho.
E há três sinais que podem deixar claro que esse pensamento se tornou um problema:
Segundo a fundadora do Fin4she, Carolina Cavenaghi, esses são comportamento fáceis para reconhecer quem sofre com a síndrome.
“E é muito mais forte nas mulheres do que nos homens. Com o curso do Fin4she, a gente desenvolve a confiança nas mulheres. E me vejo muitas vezes nessa situação de aprender junto”, diz ela.
Durante conversa no podcast Entre Trampos e Barrancos, a empreendedora dá dicas para vencer a síndrome do impostor, um dos temas abordados no WEP – Women Empowerment Program, o curso do Fin4she em parceria com a Exame Academy.
A falta de confiança pode afetar a carreira de várias formas. A mais distinta delas é a autossabotagem.
Quando surge um novo projeto, o “impostor” não aceita tomar a dianteira do desafio. A pessoa não tenta uma vaga de emprego se não tem todos os requisitos listados. Como líder, está sempre duvidando de suas decisões e nunca está satisfeito com sua entrega.
Todos esses comportamentos ainda tornam difícil para o profissional se tornar protagonista de sua própria carreira.
Mesmo com o nome de síndrome, é importante alertar que não é uma doença reconhecida pela Organização Mundial da Saúde. A síndrome do impostor é uma dificuldade para a pessoa enxergar suas habilidades e esforço.
Normalmente, ela está ligada a problemas de autoestima, insegurança, perfeccionismo, autocritica e alta cobrança. Esse combo se manifesta como um sentimento de insuficiência ou incompetência. Conquistas, elogios ou prêmios vêm acompanhado do medo de ser descoberto como uma fraude.
Segundo Cavenaghi, vencer esse sentimento é um exercício diário e requer muita reflexão e autoconhecimento. Um dos pontos para reflexão é se policiar para evitar críticas constantes.
Carolina Utimura, CEO da Eureca, conta no podcast Como Cheguei Aqui que já sofreu com a síndrome e conseguiu vencê-la.
Para qualquer momento de dúvida sobre o valor de seu trabalho, ela compartilha que ter uma rede de apoio e inspirações são coisas que ajudam no combate ao sentimento de impostora. A terapia é outro passo importante, assim como ter aprendido a celebrar suas vitórias.
“Muitas vezes a gente se esforça para caramba, atinge uma meta e no mesmo segundo já é ‘bora pra próxima’. E nem reconhece aquilo, comemora. Acho que isso é super importante”, fala ela.
A fundadora da Fin4she reforça a questão da rede de apoio e também recomenda mentoria. Essa rede será um conjunto de vozes negando os pensamentos de autossabotagem.
E celebrar as vitórias é uma forma de reconhecer seu mérito e esforço, o que ajuda na questão de aprender a aceitar elogios e crédito pelo seu trabalho.
“Temos que valoriza a nosso caminho, é importante olhar para a nossa história. Falamos no curso sobre técnicas de storytelling. É importante: independente do que você fez, você chegou até aqui. Passou por muita coisa e precisa dar valor. E reconhecer suas conquistas diariamente”, fala Cavenaghi.
Ser protagonista da sua carreira e ter uma jornada de empoderamento pode começar em qualquer momento da vida profissional. Para ajudar mais mulheres a ter uma jornada de sucesso, a Exame Academy oferece o curso Woman Empowerment Program (WEP) junto com a Fin4she.
O curso promove encontros para ensinar mulheres (e homens também) sobre protagonismo, eneagrama, storytelling, autoconhecimento, comunicação e muito mais.
Para quer desenvolver essas habilidades, o curso WEP está com inscrições abertas para a próxima turma até o final de julho. Serão encontros online e ao vivo em agosto com carga horária de 9 horas. Confira mais aqui.
Quais são as grandes tendências do mercado de trabalho? Invista na sua carreira. Assine a EXAME.