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O que fazer primeiro? O importante ou o urgente?

Os conceitos de urgência e importância precisam ser muito respeitados. Talvez eles estejam entre as poucas vantagens competitivas permanentes

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Ilustração de homem sentado com dúvidas; por onde começar? (Dave Santana / VOCÊ S/A)

Ilustração de homem sentado com dúvidas; por onde começar? (Dave Santana / VOCÊ S/A)

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Eugênio Mussak

Publicado em 18 de agosto de 2014 às, 15h33.

São Paulo - A máxima “Não basta fazer certo a coisa, tem de fazer a coisa certa” nunca foi tão verdadeira como na atualidade. E não porque os conceitos de eficiência (fazer certo a coisa) e eficácia (fazer a coisa certa) tenham sido, de repente, recuperados e considerados essenciais. E sim porque nunca antes tivemos tantas atividades para fazer.

Nas empresas, há pelo menos três motivos para que essa realidade tenha se instalado. Primeiro, porque as equipes estão ficando gradativamente menores. Não é incomum que se diga que, antes, a equipe tinha quatro componentes, e agora são só três para fazer o trabalho de cinco. A necessidade de reduzir custos e a indisponibilidade de pessoas qualificadas estão por trás dessa dura realidade.

O segundo motivo é o surgimento natural da cultura de multifuncionalidade, que tomou conta do mundo corporativo na virada do século. Hoje não basta que você seja muito bom em sua área — precisa ser múlti.

Todos na empresa são vendedores, diz o marketing. É preciso que cada um cuide dos custos, afirma o financeiro. Esperamos sugestões e contribuições para melhorar a qualidade, informa a produção. Cada chefe é um gestor de pessoas, prega o RH. E todos têm razão.

E, para coroar, o terceiro motivo é de ordem geral, ou global. O mundo em que vivemos tem como principais características a velocidade das mudanças, a imprevisibilidade e a incerteza. A questão tem influência tão capital nas empresas que a professora Rita ­McGrath, da Columbia Business School, de Nova York, acaba de lançar um livro chamado simplesmente O Fim da Vantagem Competitiva, pela editora Elsevier.

O que a autora propõe (e demonstra com vários exemplos) é que a dinâmica dos mercados exige uma análise permanente, quase diária, dos fatores que permitem a empresa manter-se viva e competindo. A vantagem competitiva que nos trouxe até aqui não será suficiente para nos levar adiante. Não só tudo é transitório, como a transitoriedade está com pressa.

Tudo isso tem reflexo direto nos processos cotidianos de tomada de decisão. Os conceitos de urgência e importância precisam ser respeitados como nunca, o que exige, acima de tudo, tranquilidade e lucidez. Em termos de carreira, essas duas qualidades pessoais talvez estejam entre as poucas vantagens competitivas permanentes. 

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