Letícia Valente, do PageGroup: Essas gestoras servem de inspiração e referência para que cada vez mais possamos ver cargos de liderança sendo ocupados por mulheres (Getty Images/Divulgação)
Repórter
Publicado em 16 de julho de 2023 às 08h00.
Pode ser que você tenha uma líder ou gestora parecida com a Pia Sundhage: experiente, estrategista e que se adapta a diferentes cenários. Ou de características semelhantes a Bev Priestman, da seleção canadense: jovem, ousada e com espírito motivador. Já parou para pensar quais desses modelos de gestão já foram incorporados pela sua empresa?
Com a Copa do Mundo Feminina 2023, prevista para acontecer no dia 20 deste mês na Austrália e na Nova Zelândia, o PageGroup, consultoria de recrutamento executivo especializado, listou o perfil de liderança de cinco técnicas de seleções que participarão da Copa. O objetivo é avaliar como esses diferentes estilos de gestão podem se encaixar nas empresas e quais podem estar em falta.
“Por mais que cada uma tenha seu modelo de gestão, as líderes do futebol e das organizações têm papéis parecidos em suas rotinas, como motivar os colaboradores, encontrar soluções rápidas para gerar resultados e driblar o preconceito e a desconfiança. Essas gestoras servem de inspiração e referência para que cada vez mais possamos ver cargos de liderança sendo ocupados por mulheres”, diz Letícia Valente, diretora do PageGroup.
Veja abaixo os perfis das treinadoras que a sua empresa já tem ou ainda precisa, de acordo com o levantamento da PageGroup:
A técnica da seleção brasileira é considerada uma referência no mundo do futebol feminino como jogadora e treinadora. Além de participar de 3 copas do mundo e conquistar uma medalha de prata nas Olímpiadas de 1996, Pia garantiu no comando técnico duas medalhas de ouro olímpicas para os Estados Unidos (2008 e 2012). A comandante também é conhecida por se adaptar a diversos cenários e ter diferentes estratégias no mesmo jogo, segundo a PageGroup.
Mesmo sendo jovem, Bev possui experiência como assistente técnica da Nova Zelândia, com participação na Copa do Mundo Feminina de 2015. Assumiu a equipe canadense em 2020 e desde então aplica seu conhecimento tático moderno e ofensivo.
"Gestão de talentos. A frase é quase perfeita para definir a técnica da Alemanha Martina Voss", diz a diretora da PageGroup. Como atleta, foi campeã dos Jogos Olímpicos de 1984 e da Copa do Mundo Feminina em 2003.
Com início de trabalho nas categorias de base da Holanda, a técnica já recebeu o prêmio de Treinadora do Ano da FIFA em 2017, como reconhecimento do trabalho feito na seleção holandesa principal na Eurocopa do mesmo ano.
"Uma das figuras mais importantes no desenvolvimento do futebol feminino na Itália", afirma Valente. Milena assumiu a seleção italiana em 2017 e logo alcançou resultados surpreendentes, como a classificação para a Copa do Mundo Feminina de 2019, algo que não ocorria no país há 20 anos.
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