Sem as lojas físicas, empresas de entrega precisam acolher e surpreender (Germano Lüders/Exame)
Da Redação
Publicado em 20 de abril de 2021 às 11h18.
Última atualização em 23 de abril de 2021 às 19h09.
Se em 2020, o mercado de compras online cresceu impressionantes 73% o que pensar do mercado de logística? É fato que para cada compra online, é preciso um entregador que faça o trajeto “porta a porta”. E foi nesse contexto que ganharam força as logtechs – ou as startups de logística.
Diferentemente das empresas tradicionais de transporte de cargas, esses negócios são especializados nos pequenos volumes (às vezes, nem tão pequenos, assim). E, mais do que isso, são responsáveis por ser a “cara da empresa de e-commerce” para o consumidor. Sem as lojas físicas, os consumidores não têm mais contato com vendedores capazes de proporcionar uma experiência de compra diferenciada. O único contato com alguém da mesma espécie passa ser um entregador que bate na sua porta e entrega um pacote.
Então, como transformar esse ponto de contato em uma experiência diferenciada? No mundo de hoje, usar máscaras, respeitar o distanciamento, ser cortês e cumprir o prazo de entrega não são mais diferenciais. O consumidor espera algo mais. Quer ser surpreendido e, ainda mais em tempos de pandemia, quer ser acolhido.
E qual a parcela de dano à imagem do e-commerce quando essa entrega não é bem-sucedida? Você, na posição de consumidor, compraria novamente em uma loja cuja entrega deixa a desejar?
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