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Senadores ampliam destaque em redes com visibilidade da CPI da Covid

Com defesa de Bolsonaro deputado Bibo Nunes avança na Câmara em ranking FSBinfluênciaCongresso

Ranking produzido pelo Instituto FSB Pesquisa mede a popularidade dos parlamentares nas redes sociais (Jefferson Rudy/Agência Senado/Flickr)
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Bússola

Publicado em 7 de julho de 2021 às 11h29.

A presença assídua na Comissão Parlamentar de Inquérito da Covid movimenta a atuação política do senador Rogério Carvalho (PT-SE), médico sanitarista por formação. Com a mesma intensidade, a investigação agita as redes sociais do petista, que privilegia o tema em suas publicações online. Post em que ele acusou bolsonaristas de “plantar” o depoimento do cabo da Polícia Militar Luiz Paulo Dominguetti o ajudou a chegar a 11º no ranking FSBinfluênciaCongresso entre 29 de junho e 5 de julho

O ranking, produzido pelo Instituto FSB Pesquisa, mede a popularidade dos parlamentares nas redes sociais.

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Na semana passada, em depoimento na CPI, o militar tentou implicar o deputado Luís Miranda (DEM-DF) na compra da vacina indiana Covaxin, sobre a qual pairam suspeitas de irregularidades. A publicação de Carvalho  no Twitter obteve mais de cinco mil curtidas e de 870 compartilhamentos.

O relator da CPI, Renan Calheiros (MDB-AL), foi outro a avançar duas posições na semana, assim como Alessandro Vieira (Cidadania-SE), suplente no colegiado. Os campeões do ranking também participam do inquérito parlamentar sobre a condução da pandemia pelos governos federal e estaduais. Humberto Costa (PT-PE) mantém-se em 1º lugar, seguido por Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), que é figura constante nas audiências mesmo não sendo membro da comissão. O líder do DEM no Senado, Marcos Rogério (RO), em 3º, completa o grupo de parlamentares que se beneficiam da visibilidade obtida com a CPI.

O período já não foi tão positivo para o vice-presidente da comissão, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), que recuou uma colocação e estacionou em 4º, mantendo-se ainda assim entre os destaques do levantamento. PT e Podemos dividem a primeira posição entre os partidos com mais representantes na lista dos 15 mais influentes do Senado em redes sociais, com três integrantes cada um.

Câmara

A defesa enfática do governo e do presidente Jair Bolsonaro foi benéfica para as redes sociais do deputado Bibo Nunes (PSL-RS) nos últimos dias. Na lanterna do ranking na semana passada, ele conseguiu avançar e alcançar o 12º lugar entre os campeões de popularidade online da Câmara dos Deputados. Entre seus posts com mais interações está o que ele apoia a tese jurídica de que Bolsonaro não pode ter cometido prevaricação, como acusam oposicionistas, pois ainda não está provado que houve crime no processo para comprar a vacina indiana Covaxin pelo Ministério da Saúde. O presidente é acusado de não ter agido para investigar supostas irregularidades. A publicação no Facebook obteve mais de 560 comentários e superou 5,8 mil compartilhamentos.

Ganharam terreno também os deputados José Medeiros (Podemos-MT), Ivan Valente (Psol-SP) e Paulo Teixeira (PT-SP), que avançaram cinco posições cada um no período entre 29 de junho e 5 de julho. Quem mais perdeu espaço nas redes sociais, por sua vez, foi André Janones (Avante-MG). A divulgação de seu tour por cidades do Nordeste não foi suficiente para evitar o recuo de sete posições no período, que o colocou na 16ª colocação do levantamento.

No alto do ranking, a movimentação mais evidente foi a queda de duas posições de Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), que perdeu a vice-liderança para a colega de partido Bia Kicis (DF), presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). Carlos Jordy (PSL-RJ) também o ultrapassou e alcançou o posto de 3º na lista. A bancada do PSL na Câmara continua a ser a campeã das redes sociais, com sete representantes entre os 20 mais influentes da Casa.

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