Segunda onda, sem platô, parece começar a declinar
Ainda não se sabe se haverá terceira onda, mas, se houver, não deve ser tão mortífera quando esta
Da Redação
Publicado em 23 de abril de 2021 às 15h43.
As curvas de casos e mortes da segunda onda da covid-19 entre nós parecem ter começado o declive. O quadro se mostra algo homogêneo nacionalmente, ou no mínimo menos heterogêneo que na primeira onda, cujo ápice foi em meados ano passado. Uma hipótese é a variante de Manaus ter sido rapidamente disseminada por todo o país. A ciência, tão falada, que explique.
Outra característica desta segunda onda parece ser a ausência de platô. A subida foi mais rápida e a descida ensaia-se sem maior achatamento da curva. Uma explicação possível é a redução do distanciamento e do isolamento sociais em comparação com o ano passado. Mas ainda é tudo inicial. Veremos qual é o piso de casos e, infelizmente, mortes. E ainda não se sabe se teremos terceira onda.
Na Gripe Espanhola tivemos. Porém a mais mortífera foi mesmo a segunda.
Bem, espero que essas minhas constatações derivadas dos números de dias recentes se confirmem no que têm de bons augúrios. Mas a previsão dos especialistas era essa mesma, de que o ápice seria atingido em algum momento entre março e abril. Vamos ver agora se o ritmo da vacinação consegue fazer com que esta antecipe, ou pelo menos suavize, eventuais novas ondas.