Planejar é obrigatório, mesmo que nada saia como planejado
Especialista em planejamento alerta para importância de se preparar de maneira estruturada para 2021, ainda que seja impossível prever o futuro da pandemia
Isabela Rovaroto
Publicado em 8 de outubro de 2020 às 21h56.
Última atualização em 8 de outubro de 2020 às 22h38.
Entramos no último trimestre do ano, quando desenvolvemos nosso planejamento para o ano seguinte. Mas, depois de 2020, em que cada dia lidamos com uma novidade ou desafio, vale a pena dedicarmos tempo para planejar 2021? A resposta curta e objetiva é: sim. A mais longa: se planejar é sempre preciso, nesse contexto é obrigatório. Explico o porquê.
Por mais cenários e previsões que fizemos em 2019, plano nenhum previu uma pandemia global que alterasse de forma tão drástica as relações sociais, políticas e econômicas. Fomos todos surpreendidos e agimos no free style, certo? Mais ou menos.
Ao longo desses meses, vimos marcas que se destacaram por suas ações e viraram protagonistas das conversas; empresas que se posicionaram a favor de um espaço mais diverso e inclusivo; companhias que reconheceram erros, corrigiram rotas e adaptaram o modelo de negócios; players que anteciparam lançamentos e expandiram o diálogo com o público. E isso só foi possível porque houve um planejamento prévio e conhecimento do seu público, seus valores e propósito da marca.
E para o próximo ano? Fica a incerteza de quando (e se) voltaremos ao “normal”. A pergunta de um milhão de dólares — quando estaremos vacinados — não tem resposta. Mas uma coisa é certa: quem se preparar e planejar, com certeza sairá na frente.
*Gerente de Planejamento, Insights e Inovação da FSB Comunicação
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