(Tero Vesalainen/Bússola)
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Publicado em 16 de fevereiro de 2024 às 13h00.
Um vídeo curioso circulou pela internet em 2019. Ele mostrava uma das cenas mais emblemáticas do tradicionalíssimo filme O Iluminado (1980). Mas, no lugar de Jim Carrey, aparecia Jack Nicholson. Você lembra? Pois essa montagem foi um dos primeiros exemplos do poder do deepfake.
Quatro anos depois do vídeo viral a técnica se aperfeiçoou bastante – e esta semana foi usada por cibercriminosos para aplicar um golpe de R$ 127 milhões em uma empresa chinesa.
É algo que aconteceu do outro lado do mundo? Sim. Mas, com o avanço da inteligência artificial, pode facilmente virar um problema aqui no Brasil.
O advogado Rony Vainzof, especializado em Direito Digital, vai dar dicas para que empresas se protejam de golpes como este.
Uma das soluções apontadas pelo especialista, sócio do VLK Advogados, é a marca d’água digital.
“Isso facilita a identificação por algoritmos para eventual remoção do conteúdo gerado por IA que seja considerado ilícito”, orienta o especialista.
A padronização de protocolos tecnológicos empresariais e a capacitação de equipes aumentam a vigilância e atenção a possíveis golpes.
“O treinamento precisa ser constante, já que a tecnologia muda a todo momento. Olhos bem treinados conseguem perceber melhor as falhas no uso da Inteligência Artificial, porque as deepfakes nem sempre são perfeitas”, Vainzof explica.
Quando se trata de transferências bancárias, políticas de dupla verificação podem evitar o compartilhamento indevido de dados confidenciais. Assim, também é possível evitar transferências indevidas.
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