Mercado de chat commerce pode chegar a US$ 130 bilhões até 2025, segundo dados da consultoria BCG. (d3sign/Getty Images)
Bússola
Publicado em 24 de fevereiro de 2022 às 17h15.
Com o sucesso do WhatsApp no Brasil, o CEO e fundador da edtech ChatClass, Jan Krutzinna, apostou no aplicativo como ferramenta de estudo de inglês e em 2021 ampliou a atuação para cursos de aperfeiçoamento contínuo dentro das empresas, prática chamada de upskilling. Assim, a edtech impactou no ano passado mais de 180 mil pessoas com seus conteúdos via WhatsApp por meio de mais de 30 empresas parceiras.
Reconhecida como uma das edtechs mais inovadoras do mundo pela GSV Cup, a ChatClass faz parte de um ecossistema de startups que movimenta US$ 35 bilhões por ano, segundo estudo da consultoria BCG. O levantamento da consultoria também aponta que o mercado de chat commerce pode chegar a US$ 130 bilhões até 2025.
É por meio da tecnologia de Inteligência Artificial (IA) que um chatbot envia conteúdos de diversos temas como sustentabilidade, educação financeira, gestão de projetos e times, vendas e operação, para os smartphones de colaboradores e funcionários dessas empresas. Marcas como Faber-Castell, Stone, Cultura Inglesa, Empiricus e Fretebras já tiveram seus times impactados pela IA da ChatClass.
De acordo com o CEO, a edtech auxiliou desde empresas que usaram a ferramenta para treinamentos internos de times até aquelas que tinham um propósito social. “Tivemos um ano muito bom com a ampliação de nossa tecnologia para o meio corporativo”, declara.
A empresa também foi “Somos Mais fortes em conjunto” (Soma) no treinamento e desenvolvimento para inclusão social de pessoas trans.
Para Krutzinna, a perspectiva é que 2022 seja um ano ainda mais promissor e que a edtech cresça ainda mais até o final de dezembro. “O ensino remoto seguiu em crescimento neste ano e, como atuamos com comunicação instantânea aliada à educação, tivemos uma boa aceitação do mercado para que nossa tecnologia ágil e de alta capilaridade fosse introduzida em seus treinamentos e ações para o público final”, afirma.
Pelo aplicativo, ainda de acordo com Jan, o aluno tem mais autonomia e dinamismo no aprendizado, além de estar aprendendo em uma ferramenta presente em 99% dos smartphones no país.
“Queremos levar essa democratização do ensino para cada vez mais marcas e públicos”, declara o CEO.
Siga a Bússola nas redes: Instagram | Linkedin | Twitter | Facebook | Youtube
Veja também