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Fundação Raízen apoia educação em 90 municípios com R$ 16,2 milhões

Instituição vai envolver educadores, gestores e estudantes e comunidade para tornar anos finais do ensino fundamental mais atrativos

Programa terá duração de quatro anos (Leandro Fonseca/Exame)
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Bússola

Publicado em 9 de janeiro de 2023 às 12h00.

Última atualização em 9 de janeiro de 2023 às 12h05.

Por Bússola

Foi assinado no final de dezembro um contrato da Fundação Raízen com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) que garante o investimento de R$ 16,2 milhões em um novo programa, que tem como ambição combater o abandono e a evasão escolar, estimulando a autonomia, o protagonismo e o senso de cidadania. O objetivo principal dessa iniciativa é contribuir para que os professores e a gestão escolar tenham suas práticas pedagógicas fortalecidas a partir da incorporação do desenvolvimento de habilidades socioemocionais na jornada de alunos matriculados nos anos finais do ensino fundamental. Com duração prevista de quatro anos, o programa pretende beneficiar 405 escolas em todo o Brasil, impactando indiretamente mais de 30 mil estudantes.

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A Fundação Raízen, que desde 2002 vem desenvolvendo programas para a melhoria da educação e já impactou 45 municípios, distribuídos entre São Paulo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Bahia e Paraná, será responsável por 50% do valor investido (R$ 8,1 milhões) no programa. O BNDES, por meio de seu Fundo Socioambiental, aportará os outros 50% A seleção dos municípios participantes será por meio de editais públicos, com data de publicação a ser definida. Além das escolas que serão atendidas diretamente, a replicação da metodologia do programa deve beneficiar indiretamente outras 630 unidades de ensino.

“O momento de expansão da Fundação Raízen reforça nosso compromisso com a sociedade por meio de uma rede de negócios comprometida com o futuro. Queremos deixar um legado ao contribuirmos com a educação do nosso país, levando impacto social para municípios que vão muito além de onde atuamos.”, afirma Ricardo Mussa, presidente do conselho de administração da Fundação Raízen e CEO da Raízen. Além de levar o método de atuação da instituição para mais localidades, a iniciativa está em linha com a agenda de compromissos da Raízen para 2030, que tem como objetivo garantir que 100% dos entornos da companhia sejam contemplados pela Fundação Raízen.

"O BNDES estabeleceu como uma de suas prioridades atuar para a melhoria da qualidade da educação nas redes públicas com a redução das desigualdades educacionais no país. Somente nesses últimos anos, estamos atuando em projetos que beneficiam mais de 20 mil escolas públicas e aproximadamente 4 milhões de alunos, quase 10% do total nacional, com ações estruturantes como tecnologia, infraestrutura, capacitação e gestão. Queremos mais parceiros, como a Fundação Raízen, para unir esforços e levar mais resultados para a nossa sociedade, com melhoria de oportunidades para jovens e crianças de todo Brasil", diz Bruno Aranha, Diretor de Crédito Produtivo e Socioambiental do BNDES.

O programa atuará em três frentes: gestão escolar fortalecida, educadores com saberes continuamente aperfeiçoados e comunidade atuando para acolher os estudantes nos anos finais do ensino fundamental. A tecnologia social do programa é baseada na exitosa experiência da Fundação Raízen com o Ativa Infância e o Ativa Juventude, programas que proporcionam ensino regular e complementar no contraturno escolar, com o desenvolvimento de competências socioemocionais para crianças e adolescentes, contribuindo também para o relacionamento próximo e ativo com os familiares e membros da comunidade escolar.

O edital do programa, que está em fase de elaboração, prevê três rodadas de seleção para municípios interessados. O documento detalha os critérios de seleção e os compromissos propostos pelo programa, que prevê o envolvimento, direta e indiretamente, de 2,07 mil gestores escolares (diretores e coordenadores pedagógicos), 6,21 mil educadores e 8,1 mil representantes da comunidade escolar. A jornada de atividades em cada município contemplado será de um ano, com mais seis meses para o acompanhamento de resultados.

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