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Creators: 7 tendências que podem mudar o jogo para os CMOs em 2025

Em artigo, CEO da BrandLovrs apresenta principais tendências da Creator Economy que podem dominar o cenário no ano que vem

"Para garantir que os profissionais de marketing estejam prontos para essa nova dinâmica, separei as principais tendências", escreve Rapha Avellar (demaerre/Getty Images)

"Para garantir que os profissionais de marketing estejam prontos para essa nova dinâmica, separei as principais tendências", escreve Rapha Avellar (demaerre/Getty Images)

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Publicado em 19 de dezembro de 2024 às 13h00.

Por Rapha Avellar, CEO e fundador da BrandLovrs

Em um mercado digital em rápida evolução, onde a atenção do público é o ativo mais disputado, os CMOs precisam adotar estratégias inovadoras para se destacar e alcançar resultados expressivos. Em 2025, uma das principais mudanças estará no foco em nano e micro creators - aqueles que têm até cem mil seguidores. Esses perfis nichados, que entregam resultados inéditos de alcance e engajamento, estão, cada vez mais, se tornando peças centrais na estratégia de marcas que buscam visibilidade e a construção de relações autênticas e duradouras com seu público. 

Para garantir que os profissionais de marketing estejam prontos para essa nova dinâmica, separei abaixo as principais tendências que os CMOs devem se atentar:

1. Nano e micro creators: engajamento com autenticidade

Segundo o relatório Estado do Marketing de Influenciadores no Brasil, publicado este ano pela HypeAuditor, a taxa de engajamento dos nano creators supera em 113% o engajamento de grandes influenciadores. O relatório aponta que eles costumam ter uma conexão mais forte com sua audiência, com engajamento médio de 3,2%., contra 1,5% daqueles com mais de 1 milhão de seguidores.

Investir em nano e micro influenciadores será essencial em 2025. Serão esses criadores que trarão a conexão que celebridades nem sempre conseguem replicar. Essa é uma oportunidade para as marcas explorarem o potencial de uma base diversificada e altamente engajada.

2. Tecnologia para guiar o fluxo de campanhas

Com a crescente complexidade das campanhas e a busca por agilidade, a tecnologia surge como a chave para transformar fluxos manuais em processos eficientes e estratégicos. Ferramentas que automatizam tarefas como a identificação de criadores, acompanhamento de desempenho e gestão de pagamentos oferecem mais agilidade e eficiência para as marcas, permitindo que CMOs foquem na estratégia e nos resultados. 

A ineficiência na construção de campanhas sem o uso de tecnologia é algo que precisa ficar no passado para evitar desperdício de tempo e dinheiro. 

3. Inteligência artificial na escolha dos creators certos

Selecionar creators para campanhas é, muitas vezes, um processo lento e manual. Com ferramentas baseadas em IA, é possível analisar milhares de perfis em segundos, identificando os mais alinhados ao público e objetivos da marca. Isso significa entender dados precisos de audiência, insights comportamentais e demográficos que podem transformar resultados e garantir uma execução mais estratégica e assertiva.

Com o avanço da IA, os anunciantes já podem analisar dados comportamentais, métricas de engajamento e afinidade de público para identificar os creators ideais para cada campanha. Essa abordagem personalizada aumenta a assertividade e o impacto das parcerias, ao mesmo tempo que nos leva para o próximo tópico: escalabilidade.

4. Escalabilidade com inteligência artificial

Além de melhorar a seleção, a IA amplia a capacidade de escalar campanhas de forma eficiente. Isso significa que as marcas poderão atingir múltiplos públicos com mensagens personalizadas e distribuídas em grande escala, sem perder a autenticidade e a conexão. A IA permite campanhas mais ágeis, otimizadas e conectadas às necessidades reais do mercado. 

Na BrandLovrs, por exemplo, criamos o GuardIAn, inteligência artificial que analisa minuciosamente cada conteúdo enviado pelos creators, assegurando conformidade com as diretrizes da marca e eliminando riscos, tudo em questão de segundos, permitindo mais escala e eficiência para os anunciantes.

5. Atenção ao brand safety na contratação de creators

Manter a reputação da marca intacta é um dos grandes desafios em um cenário digital dinâmico. Em 2025, os CMOs precisam redobrar os cuidados ao selecionar criadores que representam seus valores e compartilham da mesma visão, afinal estamos falando da sua marca. Ferramentas de IA podem analisar o histórico de conduta de cada creator, garantindo que estejam alinhados aos valores da marca e evitando riscos reputacionais, com muito mais eficiência do que humanos.

6. Criatividade impulsionada por dados

A criatividade é uma peça-chave para campanhas bem-sucedidas, mas a tomada de decisões criativas passará a ser mais orientada por dados. A análise de insights em tempo real ajuda CMOs a identificarem tendências emergentes e ajustar campanhas em andamento para maximizar os resultados. O poder do dado não está apenas na coleta, mas na capacidade de interpretação e agilidade em utilizá-lo para transformar a estratégia em resultados tangíveis.

7. Expansão de canais e formatos

Com a ascensão de plataformas como podcasts, newsletters e conteúdos interativos, as marcas terão oportunidades de explorar novos formatos e canais para alcançar diferentes públicos. A diversificação será uma estratégia fundamental para se destacar e manter a relevância no mercado.

Quem não experimentar novos canais está perdendo a chance de se conectar de forma inovadora. As marcas, que explorarem novas oportunidades de conexão com o público e abraçarem a inovação tecnológica, estarão posicionadas para liderar o mercado em 2025.

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