O case Anitta e como maximizar a presença online da sua empresa
Destacar-se da concorrência é uma prática de negócio que exige uma confluência de ações
Bússola
Publicado em 30 de março de 2022 às 09h00.
Última atualização em 30 de março de 2022 às 12h14.
Por Alexandre Loures e Flávio Castro*
A maioria das pessoas já ouviu esse ditado popular: a primeira impressão é a que fica.
Segundo Tom Peters, economista americano, conhecido como guru da gestão, empresas e pessoas nunca terão uma segunda chance de causar uma primeira boa impressão.
Mas ele também afirma que tempos loucos exigem organizações malucas e que temos que aprender com os melhores e adaptar o ensinamento.
O mais difícil não é causar uma primeira boa impressão, mas fazer durar esse impacto.
A jornada do consumidor começa quando ele entra em contato com a marca, seja virtualmente ou fisicamente. No universo digital, se ele já conhece a empresa, entrará em seu site e mídias sociais.
Se não conhece, provavelmente irá procurar pelo site de busca mais utilizado no Brasil, o Google, detentor de 96,82% da participação do mercado de mecanismos de pesquisa, segundo dados do Statcounter.
Uma das prioridades do marketing é, portanto, ampliar sua presença online com ênfase na otimização da pesquisa orgânica.
Uma empresa deve marcar presença e causar uma primeira e duradoura boa impressão, utilizando de forma interdisciplinar todos os seus canais virtuais. Isso implica em criar conteúdo consistente e alinhado que comunique e possibilite experiências digitais, em todas as frentes, focadas na jornada de cada cliente.
Essa estratégia prevê processos internos e objetivos claros para que a utilização do SEO seja ultra aproveitada, afinal, já sabemos que cliques orgânicos geram mais tráfego do que pesquisas pagas, com conversão, também, superior.
Iniciativas criativas compactuam para o sucesso desse processo. É o caso da Schutz que lança em abril, a Schutz Band para apresentar sua nova linha de roupas. A ideia foi criar uma plataforma de conteúdo e lifestyle a fim de conectar as consumidoras e alinhar a comunicação da marca por meio da banda que será capitaneada por quatro mulheres.
Outro bom exemplo é a recém conquista de Anitta que ganhou a primeira posição na lista de músicas mais ouvidas no mundo no Spotify. “Envolver”, lançada em 2021, só viralizou em março deste ano com o desafio da coreografia no TikTok.
O crescimento espontâneo mobilizou outros fãs e artistas e deu no que deu: a cantora é a primeira artista brasileira a chegar no topo da plataforma.
Esses modelos demonstram que propagandas pagas nem sempre têm o mesmo efeito que um vídeo ou reels no Instagram.
Não é à toa que influenciadores ganham até R$ 40 mil por um story. 140 milhões de brasileiros estão nas redes sociais e 52% deste número segue um influenciador.
O importante é entender que existem diversas maneiras de adquirir clientes e é imprescindível que a fidelização venha acompanhada dessa tática.
Não precisamos mais falar que conteúdo criativo é a chave de ouro para qualquer planejamento, junto com um atendimento ao cliente perfeitamente ordenado.
Destacar-se da concorrência é uma prática de negócio que exige uma confluência de ações, com o olhar voltado a manter aquela primeira impressão do começo deste texto.
Campanhas pagas podem gerar resultados rápidos, porém, colocar a cabeça para ferver e cuidar da imagem é garantir benefícios de longos e duradouros prazos.
Leia mais:
Schutz cria girl band para estrear em vestuário
12 táticas eficazes para incluir em sua estratégia de marketing do Search Engine
Lutando pela busca local? Aqui está o que sua estratégia de SEO precisa para competir em 2022
R$ 40 mil por story: qual o segredo do sucesso milionário de influenciadores
Copa do Mundo: Anitta chega ao topo com “Envolver” por união do Brasil
*Alexandre Loures eFlávio Castrosão sócios da FSB Comunicação
Este é um conteúdo da Bússola, parceria entre a FSB Comunicação e a Exame. O texto não reflete necessariamente a opinião da Exame.
Siga a Bússola nas redes: Instagram | LinkedIn | Twitter | Facebook | Youtube
Veja também
Reviravoltas do Telegram: quem usa o app para consumir informação política
As redes sociais também podem ser um espaço para empreender
A experiência do comércio eletrônico invade as mídias sociais