Bússola

Um conteúdo Bússola

Como encontrar uma vaga de emprego internacional?

Especialista dá dicas de como transformar a busca por vagas fora do país em um processo estratégico

Entenda como se candidatar a vagas internacionais de forma estratégica

Entenda como se candidatar a vagas internacionais de forma estratégica

Bússola
Bússola

Plataforma de conteúdo

Publicado em 12 de dezembro de 2025 às 15h00.

Ganhar em dólar? Quem não se perguntou. Mas encontrar uma vaga internacional pra valer exige mais do que navegar em sites de emprego. A maneira como o candidato organiza sua busca e valida a sua elegibilidade é o que determina o sucesso.

Para os brasileiros, o cenário é bom. Em 2025, a busca por vagas internacionais cresceu e isso é impulsionado por salários mais competitivos, flexibilidade no trabalho remoto global e uma maior abertura de empresas estrangeiras para talentos da América Latina. 

Contudo, ainda é bastante comum que profissionais se percam entre as plataformas, inúmeros filtros incorretos e descrições que podem confundir a mente de quem quer se aplicar à vaga.  

Conversamos com Carla D’Elia, fundadora da Save Me Teacher, plataforma de ensino de Inglês para o mercado de trabalho, para saber as melhores práticas nesta jornada. 

É preciso avaliar avaliar três pilares fundamentais

  1. “Entenda o tipo de vaga disponibilizada. Seu objetivo ajudará a escolher o melhor local de busca. 
  2. Depois, qualidade e clareza dos filtros, quanto mais precisos menor a chance de perder tempo com vagas incompatíveis
  3. Por fim, priorize plataformas que deixam transparente informações sobre aceitar candidatos brasileiros, moeda de pagamento e expectativas de horários de reuniões”.  

Além disso, Carla também traz uma visão importante de como organizar essa busca de forma estratégica, evitando dores de cabeça desnecessárias: 

  • Defina o tipo de vaga: remoto worldwide, híbrido com visto ou remoto que aceita Brasil. 
  • Valide a elegibilidade: procure tags como remote worldwide, LATAM-friendly ou Brazil accepted
  • Crie alertas inteligentes com palavras-chave em inglês e português. 
  • Centralize tudo em uma planilha para acompanhar prazos, respostas e follow-up. 
  • Use LinkedIn para reforçar sua candidatura: enviando mensagens diretas para recrutadores e gestores após aplicar. 

Ser objetivo em seu perfil também é ganhar vantagem através de sua clareza. Inclua em seu currículo informações como “Trabalhou com equipe remota em fuso horário dos EUA” ou “Atendeu clientes internacionais via conferência”. Lembre-se de incluir sua experiência com ferramentas globais, como o Slack, Asana ou HubSpot.  

“Construir sua credibilidade através dessas dicas é mostrar que já está habituado ao ambiente internacional”, Carla destaca.

Dúvidas mais frequentes:

  • Vagas remotas internacionais aceitam brasileiros sem visto?
    Depende. Priorize descrições com remote worldwide e LATAM-friendly
  • Preciso ajustar a busca por fuso horário?
    Sim. Use filtros como “timezone: Americas” ou confirme no job post. 
  • LinkedIn ou sites de vagas funcionam melhor?
    Os dois juntos: sites trazem volume; LinkedIn acelera networking. 
  • Preciso ter inglês avançado?
    Não obrigatoriamente, mas é essencial ter autonomia mínima para reuniões e e-mails. 

O óbvio: o domínio do inglês – especialmente o business English

Ele é decisivo. Isso acontece porque grande parte das vagas exige não apenas a compreensão do idioma, mas também autonomia nas entrevistas, reuniões e alinhamentos com o time, tanto na comunicação falada quanto escrita.  

“O candidato precisa avaliar honestamente seu nível de inglês, identificar lacunas e investir no estudo, direcionando as práticas ao ambiente corporativo como vocabulário, estrutura de apresentações, escrita e técnicas de conversação”, conclui Carla.

  

 

Acompanhe tudo sobre:Carreira internacional

Mais de Bússola

Manter ou vender: o dilema dos herdeiros de empresas familiares

Como 'accountability' ajuda a combater a rotatividade alta nas empresas

O que é o ‘fluxo de caixa indireto’ e por que as PMEs precisam entendê-lo?

8 em cada 10 colaboradores querem IA mais inteligente, diz pesquisa