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Como as empresas estão se posicionando frente à guerra

Empresas multinacionais estão se posicionando e cortando relações com a Rússia a fim de exercer uma pressão econômica contra o conflito

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Publicado em 9 de março de 2022 às 17h24.

Última atualização em 9 de março de 2022 às 17h51.

Por Alexandre Loures e Flávio Castro*

As tropas do Exército russo invadiram o território ucraniano no dia 24 de fevereiro deste ano.

Desde então, a Ucrânia, segundo maior país da Europa, com população de 44 milhões de pessoas, está sofrendo ataques e a segurança do continente está ameaçada.

Empresas multinacionais estão se posicionando e cortando relações com a Rússia a fim de exercer uma pressão econômica contra o conflito.

A interrupção dos negócios no país não significa, necessariamente, uma posição contra a guerra, mas uma parada para o entendimento das implicações do atrito.

Companhias ligadas ao setor da moda responderam à invasão optando por suspender seus negócios na Rússia. A Vogue Ucrânia instou seus conglomerados e empresas internacionais de moda e luxo a cessar colaboração no mercado agressor.

Grandes marcas de moda com Burberry ofereceram ajuda aos ucranianos. Zara e H&M paralisaram suas operações.

As Big Four — PwC, EY, Deloitte e KPMG — empresas que dominam o mercado de auditoria e consultoria e, juntas, empregam mais de 13 mil pessoas no país, já declararam encerrar suas operações no mercado russo.

BP, Shell, ExxonMobil, Boeing, General Motors, Volkswagen, Ford e Volvo anunciaram a retirada de suas organizações do país e já interromperam as vendas.

Disney, Warner Media e Sony Pictures pausaram os lançamentos de filmes na Rússia. Meta e YouTube bloquearam os meios de comunicação na região. Twitter pausou os anúncios nos dois países.

A Apple anunciou a pausa de todas as vendas de seus produtos por lá, assim como sites de mídia social ocidentais tentaram bloquear anúncios enganosos russos que tentavam inserir Fake News.

Diante da escalada bélica, o levante de empresas se afastando da Rússia cresce e a isola dos mercados globais.

O êxodo empresarial certamente é uma perda significativa para o país, mas ainda não sabemos quanto isso também irá respingar do outro lado.

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*Alexandre Loures e Flávio Castro são sócios da FSB Comunicação

Este é um conteúdo da Bússola, parceria entre a FSB Comunicação e a EXAME. O texto não reflete necessariamente a opinião da EXAME.

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