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Bússola Trends: tomada de decisão, posicionamento e neuromarketing

Maior parte das decisões de compra é tomada em nível subconsciente, e a ciência pode auxiliar a criar estratégias de marketing

Neurociência auxilia o marketing em propostas de impacto emocional do cliente (AlexSecret/Getty Images)

Neurociência auxilia o marketing em propostas de impacto emocional do cliente (AlexSecret/Getty Images)

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Publicado em 29 de junho de 2022 às 16h12.

Última atualização em 29 de junho de 2022 às 16h20.

Por Alexandre Loures e Flávio Castro* 

A maioria das práticas científicas utiliza a observação, o raciocínio lógico, a identificação, experimentação e a repetição de métodos para obter resultados. Podemos entender ciência como o conhecimento que visa explicar e predizer fenômenos. Aplicada ao marketing, ela pode ser uma ferramenta importante para a concentração de energias no ponto certo, e geração de resultados efetivos.  

Neuromarketing é um campo da ciência que estuda o comportamento do consumidor. Os neurologistas, a partir de estudos, chegaram à conclusão de que a maior parte das decisões de compra é tomada em nível subconsciente. Já se sabe que o ser humano age por impulso, na maioria das vezes, quando tem de tomar uma decisão de compra. Diante muitas opções, o cérebro “trava” e uma venda que poderia ser muito simples, se torna extremamente complexa e pode até não ser concluída. 

A neurociência ajuda o marketing a prever esse comportamento, identificando o impacto emocional do produto e analisando o processamento de informação no cérebro. Utilizada com a finalidade de auxiliar o marketing, ela atua como ferramenta para impactar o inconsciente do consumidor. Como? Criando memórias, emoções e experiências positivas.  

É o que o escritório de advocacia ASBZ está fazendo.

Ele mudou a sua logomarca pautado em pesquisas internas e com clientes do escritório. Também incluiu, à filosofia da empresa, valores como felicidade dos colaboradores e clientes. A palavra felicidade é um estado de consciência que pode ser levado em conta sempre, em qualquer estratégia de marketing. 

Quando entendemos, a nível neurológico, como o cérebro do lead ou cliente reage aos estímulos criados, podemos analisar essas reações e adequar a abordagem. 

A maioria das marcas colhe dados para cruzamento de informações e criação de novas estratégias. Usar a ciência do comportamento humano para descobrir outros dados é desenvolver um profundo conhecimento dessas pessoas e poder utilizá-los a fim de, para além das vendas, criar engajamento. 

Compreender seus desejos, impulsos e motivações também é poder ofertar o que essas pessoas realmente estão buscando. 

A partir daí é possível criar métodos e procedimentos mais assertivos em qualquer ação de marketing. 

Talvez o mais difícil seja entender como atrelar esses conhecimentos do consumidor trazidos pelo neuromarketing a partir de pesquisas, conversas e outros instrumentos, aos bancos de dados e usá-los corretamente. 

O que já se sabe é que muitas opções geram dúvidas para os clientes; ofertas por tempo limitado são atraentes porque as pessoas não gostam de perder oportunidades, e comodidade e facilidade de compra é sempre um grande atrativo. Campanhas táticas, baseadas em extensas pesquisas e cruzamento de dados, são altamente eficazes. 

Em um mundo onde a tecnologia avança a ponto de poder ouvir pensamentos, o interessante é que os resultados de qualquer empresa só serão melhorados com a percepção do humano a partir de outros humanos. 

Portanto, o neuromarketing é uma ferramenta de aprimoramento de qualquer ação em todos os momentos de um funil com o intuito, sempre, de evoluir na entrega. 

Acontece o ganha-ganha. 

Empresa e clientes satisfeitos. Todos felizes, o que impulsiona mais e mais evolução. 

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Os métodos da Neuro-Insight ajudarão você a entender melhor o comportamento do consumidor 

Marketing de produtos através da ciência da tomada de decisão 

*Alexandre Loures e Flávio Castro são sócios da FSB Comunicação  

Este é um conteúdo da Bússola, parceria entre a FSB Comunicação e a EXAME. O texto não reflete necessariamente a opinião da EXAME. 

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