Não existe futuro sem consumo consciente (Thinkstock/Thinkstock)
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Publicado em 27 de fevereiro de 2023 às 19h15.
Em tempos de ESG, um consumo consciente que considere a saúde humana, animal, relações justas de trabalho, e principalmente o impacto no meio ambiente, parece ser um caminho extremamente positivo se pensarmos na nossa realidade nesse tema. Ainda existe uma luta contra um cenário alarmante de consumismo desenfreado e desperdício. Nesse sentido a Food To Save, foodtech que atua no combate ao desperdício de alimentos, já evitou o descarte de 900 toneladas na Capital Paulista, Grande ABC, Americana (SP), Campinas (SP), Rio de Janeiro (RJ) e Brasília (DF). A empresa tem uma proposta inovadora de resgatar alimentos excedentes de produção e/ou produtos próximos à data de vencimento em perfeitas condições para consumo, ajudando não só consumidores engajados na causa a consumirem de forma mais ciente e sustentável, mas o meio ambiente.
“Estar inconformado com o cenário atual, me tornou um empresário mais consciente e mudou a minha forma de consumir. Precisamos estar atentos a essas novas tendências que estamos presenciando não só no mercado, mas na sociedade como um todo”, comenta o CEO da Food To Save, Lucas Infante. Veja quatro tendências de consumo mais sustentável para 2023 listadas pelo executivo para a Bússola.
Segundo dados de 2022 do Programa Mundial de Alimentos (WFP), da Organização das Nações Unidas (ONU), o Brasil desperdiça aproximadamente 41 mil toneladas de alimentos em perfeitas condições – mesmo com 33 milhões de brasileiros passando fome. Pensar em formas de reaproveitar um alimento, como receitas com partes comumente descartadas e sobras de preparos, são maneiras de diminuir o desperdício e as implicações no meio ambiente, já que o descarte de comida também culmina na liberação de CO2 na atmosfera.
A tecnologia pode ocupar espaço de protagonista na diminuição do impacto no planeta. Comprar de empresas que usam de IA para o controle de colheita, otimização do trabalho humano, controle de estoque, qualidade e sustentabilidade, inclusive para melhorar seus processos de gestão de perdas e de desperdício de alimentos, é uma forma de consumir de forma mais consciente
A cultura do “É melhor sobrar do que faltar", ainda perpetua no Brasil, moldando o perfil dos compradores no país. Mas para 2023, a tendência é de que a sociedade mude essa visão para um consumo controlado e com escolhas mais inteligentes na hora da compra.
É comum ouvir empresários dizendo que preferem jogar fora alimentos excedentes, mas que estão em perfeitas condições de consumo. Mais do que nunca, é preciso consumir de estabelecimentos que estão diminuindo o seu impacto ambiental através de ações como a doação de alimentos ou cadastro em apps como o da Food To Save, que contém mil lojas cadastradas, entre restaurantes, pizzarias, padarias, cafeterias e hortifrútis, engajados na luta contra o desperdício de alimentos,
“Queremos cada vez mais engajar parceiros na causa e que estejam compenetrados em mudar a forma de consumo. O propósito da Food To Save é democratizar o acesso ao alimento para as classes C e D, ao mesmo tempo em que atua em prol de hábitos mais sustentáveis para a população e contribui com o meio ambiente, diminuindo também as emissões de CO2”, conclui Lucas Infante, CEO da fototech.
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