(Felipe Araújo/Arquivo Pessoal/Twitter/Divulgação)
Estadão Conteúdo
Publicado em 15 de novembro de 2022 às 11h38.
Última atualização em 15 de novembro de 2022 às 13h16.
A EcoRodovias, concessionária da Ponte Rio-Niterói, afirmou que a avaliação técnica realizada nesta terça-feira, 15, mostrou que a colisão do navio São Luiz, na segunda, 14, não causou comprometimento na estrutura da via. O petroleiro, que estava à deriva na Baía de Guanabara, foi levado pela ventania e se chocou com a ponte no fim da tarde da segunda.
A via foi imediatamente interditada e liberada 3 horas depois. Após a vistoria da estrutura, nesta terça, informou a Polícia Rodoviária Federal (PRF), a Ponte Rio-Niterói segue aberta, mas tem parte de suas faixas, no sentido Rio, ainda interditada.
A concessionária informou que, de segunda para a terça, mais uma faixa foi liberada no sentido Rio, e apenas uma segue fechada. A interdição se deve ao término dos reparos no guarda-corpo, a proteção de concreto no trecho onde houve a colisão.
Ainda na noite de segunda-feira, informou o Ministério da Justiça e Segurança Pública, dois engenheiros vistoriaram a parte de cima da ponte com o auxílio de policiais rodoviários federais. Outros dois engenheiros fizeram vistorias na parte de baixo da estrutura, chegando por água.
No fim da noite, o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD), disse em sua conta, no Twitter, que a equipe técnica vistoriou os pilares 71, 72 e 73 da ponte e não detectou nenhuma avaria na estrutura. Houve, segundo o prefeito, "danos de pequena monta" em aparelhos de apoio da estrutura.
Na manhã desta terça-feira, à luz do dia, equipes de engenharia da concessionária fizeram nova vistoria que, novamente, não apontou comprometimento da via.
Por volta das 6 horas, equipes de manutenção fizeram o reparo do guarda corpo destruído pela colisão. A torre de exaustão do cargueiro São Luiz, ponto mais alto do navio, se chocou com a proteção da pista. A batida aconteceu entre os pórticos 11 e 12 da ponte, no sentido Rio, portanto, do lado de dentro da Baía de Guanabara.
O navio, que estava à deriva devido ao forte vento, que rompeu a as amarras de ancoragem, foi rebocado ainda na segunda e levado para o Píer Mauá, entre os armazéns 13 e 14, na Região Portuária do Rio.
Apesar da volta do feriado, o fluxo segue bom. Às 9h42, o tempo de travessia em ambos os sentidos era de 13 minutos, o padrão para os 13,29 quilômetros de extensão da ponte.
A expectativa é sobre o provável aumento no tráfego da volta do feriado prolongado, previsto para a tarde desta terça.