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Vamos pautar hoje comissão externa da Petrobras, diz Alves

Requerimento cria comissão externa que acompanha investigações sobre esquema de pagamento de subornos a empresas de vários países no qual Petrobras é mencionada

Henrique Eduardo Alves: o presidente da Câmara também defendeu o líder do PMDB na Casa, Eduardo Cunha (RJ) (Valter Campanato/ABr)
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Da Redação

Publicado em 11 de março de 2014 às 17h25.

Brasília - Apesar da oposição do governo, o presidente da Câmara, deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), disse nesta terça-feira que o requerimento para criar uma comissão externa responsável por acompanhar investigações que citam a Petrobras será o primeiro item da pauta de hoje.

"Vou (pautar). Essa pauta é de 15 dias atrás. É o primeiro item e logo depois (haverá) a discussão para votação do Marco Civil da Internet", disse Alves ao chegar à Câmara.

O requerimento, apresentado originalmente pela oposição, cria uma comissão externa para acompanhar, na Holanda, investigações sobre um esquema de pagamento de subornos a empresas de vários países no qual a Petrobras é mencionada.

O tema conta com forte resistência do governo, que defende a sua retirada de pauta ou a sua rejeição, mas ganhou força ao ser abraçado pela chamado "blocão", grupo de deputados de oito partidos insatisfeitos com a articulação política do Planalto. Há duas semanas, a proposta chegou a ser discutida pelo Plenário da Câmara, mas sua votação não foi concluída.

Mesmo com o governo defendendo o adiamento da votação do Marco Civil da Internet por temer que a crise política deflagrada resulte em derrota para o Planalto, o presidente da Câmara disse que vai levar o projeto ao Plenário. Perguntado pela reportagem sobre como reagirá quando o tema for discutido no colégio de líderes, agendado para a tarde desta terça, Henrique Alves respondeu: "Se (o governo) for defender, é no Plenário, porque vou pautar e levar para o Plenário votar".

Eduardo Cunha

O presidente da Câmara também defendeu o líder do PMDB na Casa, Eduardo Cunha (RJ), pivô da crise com o Planalto e a quem o governo tem tentado isolar. "É impossível isolar o líder de uma bancada de 76 deputados federais. Pode haver dificuldades, faz parte do jogo político, mas isolar o líder do PMDB não passa pela cabeça do PMDB", concluiu.

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Brasília - Apesar da oposição do governo, o presidente da Câmara, deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), disse nesta terça-feira que o requerimento para criar uma comissão externa responsável por acompanhar investigações que citam a Petrobras será o primeiro item da pauta de hoje.

"Vou (pautar). Essa pauta é de 15 dias atrás. É o primeiro item e logo depois (haverá) a discussão para votação do Marco Civil da Internet", disse Alves ao chegar à Câmara.

O requerimento, apresentado originalmente pela oposição, cria uma comissão externa para acompanhar, na Holanda, investigações sobre um esquema de pagamento de subornos a empresas de vários países no qual a Petrobras é mencionada.

O tema conta com forte resistência do governo, que defende a sua retirada de pauta ou a sua rejeição, mas ganhou força ao ser abraçado pela chamado "blocão", grupo de deputados de oito partidos insatisfeitos com a articulação política do Planalto. Há duas semanas, a proposta chegou a ser discutida pelo Plenário da Câmara, mas sua votação não foi concluída.

Mesmo com o governo defendendo o adiamento da votação do Marco Civil da Internet por temer que a crise política deflagrada resulte em derrota para o Planalto, o presidente da Câmara disse que vai levar o projeto ao Plenário. Perguntado pela reportagem sobre como reagirá quando o tema for discutido no colégio de líderes, agendado para a tarde desta terça, Henrique Alves respondeu: "Se (o governo) for defender, é no Plenário, porque vou pautar e levar para o Plenário votar".

Eduardo Cunha

O presidente da Câmara também defendeu o líder do PMDB na Casa, Eduardo Cunha (RJ), pivô da crise com o Planalto e a quem o governo tem tentado isolar. "É impossível isolar o líder de uma bancada de 76 deputados federais. Pode haver dificuldades, faz parte do jogo político, mas isolar o líder do PMDB não passa pela cabeça do PMDB", concluiu.

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