Brasil

Valem milhões? O que se sabe sobre obras roubadas na Mário de Andrade

Oito gravuras de Henri Matisse e de cinco gravuras de Candido Portinari foram roubadas no último domingo

Obras roubadas:O conjunto de gravuas de Matisse, por exemplo, continua a assinatura manuscrita do autor, o que aumenta o valor do objeto (Reprodução/Secretaria de Cultura de São Paulo)

Obras roubadas:O conjunto de gravuas de Matisse, por exemplo, continua a assinatura manuscrita do autor, o que aumenta o valor do objeto (Reprodução/Secretaria de Cultura de São Paulo)

Giovanna Bronze
Giovanna Bronze

Colaboradora

Publicado em 8 de dezembro de 2025 às 17h43.

No último domingo, 7, criminosos invadiram a Biblioteca Mário de Andrade, no centro de São Paulo, e roubaram obras de arte. Armados, os invasores renderam os seguranças do espaço cultural e levaram peças consideradas "inestimáveis".

Foram roubadas oito gravuras de Henri Matisse e de cinco gravuras de Candido Portinari, da obra “Menino de Engenho”, como parte da exposição “Do livro ao museu: MAM São Paulo e a Biblioteca Mário de Andrade”.

Segundo a Secretaria Municipal de Cultura e Economia Criativa de São Paulo, as obras possuem valor cultural, histórico e artístico inestimável. De acordo com a pasta, as obras não são "passíveis de mensuração exclusivamente econômica".

O conjunto de gravuas de Matisse, por exemplo, continua a assinatura manuscrita do autor, o que aumenta o valor do objeto.

Um leilão recente realizado pela casa de leilões Christie's, o conjunto de gravuras da série "Jazz" - que foi roubada da Biblioteca Mário de Andrade - foi vendida por US$ 504 mil (cerca de R$ 2,7 milhões) em abril deste ano.

Já gravuras de Portinari dependem do valor. Um exemplo é a gravura casal, da obra "Menino do Engenho", que foi leiloada por R$ 1.400 em junho deste ano pela Fibra Galeria.

Ainda segundo a Secretaria de Cultura, as obras, "para fins administrativos e de gestão de risco, contam com avaliação técnica e cobertura por apólice de seguro, conforme critérios de mercado e de preservação patrimonial".

Um dos suspeitos de realizar o roubo foi preso nesta segunda-feira, 8. A Polícia de São Paulo ainda busca o segundo suspeito por realizar a ação.

Apesar do roubo, a Biblioteca Mário de Andrade segue funcionando normalmente e aberta ao público.

Acompanhe tudo sobre:ArteRoubosSão Paulo capital

Mais de Brasil

Anvisa determina o recolhimento de cosméticos com Minoxidil; veja marcas

Alerj aprova a revogação da prisão de Rodrigo Bacellar

União Brasil expulsa ministro do Turismo por manter cargo no governo Lula

Centrão resiste a Flávio, e Ratinho Jr. ganha força para 2026