Brasil

Vacinação contra polio e sarampo continua até 12 de dezembro

Iniciada dia 8 de novembro, a campanha vacinou 9,3 milhões de crianças contra poliomielite, o que representa 73,2% da meta estabelecida


	Imunização contra a pólio e o sarampo foi prorrogada até o dia 12 de dezembro
 (Arquivo/Agência Brasil)

Imunização contra a pólio e o sarampo foi prorrogada até o dia 12 de dezembro (Arquivo/Agência Brasil)

DR

Da Redação

Publicado em 28 de novembro de 2014 às 16h10.

Brasília - A campanha de vacinação contra sarampo e poliomielite, que terminaria hoje (28), não atingiu a meta de imunização. Por isso, o Ministério da Saúde decidiu prorrogá-la até 12 de dezembro em todo país, na tentativa de alcançar o objetivo de imunizar pelo menos 95% do público-alvo.

Iniciada dia 8 de novembro, a campanha vacinou 9,3 milhões de crianças contra poliomielite, o que representa 73,2% da meta estabelecida, e 7,1 milhões contra o sarampo, aproximadamente 65,4% do público-alvo.

Coordenadora do Programa de Imunizações do Ministério da Saúde, Carla Domingues ressaltou que, mesmo crianças com vacinação em dia, devem se imunizar na campanha, lançada para reforçar a proteção.

A campanha contra a poliomielite é voltada para 12,7 milhões de crianças entre seis meses e cinco anos incompletos. Segundo Carla, ainda há no mundo dez países endêmicos para polio.

"Então, o reforço da imunização é a forma que o Brasil tem para continuar livre da doença infectocontagiosa grave, que pode causar paralisia irreversível", salientou.

A VIP (Vacina Inativada Poliomielite) também está disponível para crianças que não começaram a ser imunizadas com as duas primeiras doses injetáveis, aos dois e quatro meses de idade.

A vacinação contra sarampo alcançará crianças de um ano até as que ainda não completaram cinco anos. Aproximadamente 10 ,6 milhões de crianças devem ser vacinadas com a tríplice viral. Além de imunizar contra sarampo, a vacina também protege contra a rubéola e a caxumba.

Para Carla Domingues, as crianças com alergia a leite devem aguardar o chamado do Ministério da Saúde para tomar a vacina contra sarampo em outra ocasião, já que elas podem ter reações alérgicas a componetes do insumo.

O sarampo é uma doença viral aguda grave e altamente contagiosa. Os sintomas mais comuns são febre alta, tosse, manchas avermelhadas, coriza e conjuntivite.

A transmissão ocorre de pessoa para pessoa, por meio de secreções expelidas ao tossir, falar ou respirar.

As complicações infecciosas contribuem para a gravidade do sarampo, particularmente em crianças desnutridas e menores de 1 ano. A única forma de prevenção é a vacina.

"Os pais têm de entender a importância de levar os filhos para vacinar, mesmo os que estão com a cadernteta em dia. Somente dessa forma eles podem garantir que os filhos estarão protegidos das doenças, prevenindo internações e até óbitos", acrescentou Carla.

Acompanhe tudo sobre:DoençasEpidemiasPoliomieliteSarampoVacinas

Mais de Brasil

Lula e Xi Jinping assinam 37 acordos, e Brasil não adere à Nova Rota da Seda

Inovação da indústria demanda 'transformação cultural' para atrair talentos, diz Jorge Cerezo

Reforma tributária não resolve problema fiscal, afirma presidente da Refina Brasil