USP tem melhor mestrado e doutorado do País
A avaliação divulgada nesta terça mostra que os bons programas de pós-graduação ainda se concentram nas instituições públicas
Da Redação
Publicado em 10 de dezembro de 2013 às 21h04.
Brasília - Maior universidade pública do País, a Universidade de São Paulo (USP) manteve o título de instituição com maior concentração de programas de mestrado e doutorado de alta qualidade no Brasil, com quase 22% de todos os conceitos seis e sete registrados na avaliação da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal do Ensino Superior (Capes).
Mas, este ano, a instituição teve 36 cursos que perderam qualidade entre 2010 e 2013.
Há cursos que caíram de posição em praticamente todas as áreas, incluindo exatas, saúde, ciências humanas.
Em apenas um caso, no entanto, a queda foi significativa: Estudos da Língua e Literatura em Inglês passou de uma avaliação 6, o que é considerado de nível internacional, para 4 - ainda considerado bom, mas fora mesmo do nível de excelência nacional.
A instituição também teve 35 programas de subiram de conceito, especialmente no topo da avaliação.
Nove passaram do conceito seis para a nota máxima, sete, todos na área de ciências da saúde. Outros 12 conseguiram avançar do conceito cinco para o seis, de qualidade internacional. Na ponta de baixo, a evolução foi menor. Apenas dois cursos com conceito três subiram para quatro.
As avaliações um e dois, que podem levar ao descredenciamento dos programas, não foram divulgadas ontem, já que ainda cabe recurso por parte das instituições.
A USP tinha 189 programas avaliados pela Capes em 2010. Este ano, passou para 230.
A instituição concentra quase 22% dos programas de pós-graduação brasileiros com conceitos 6 e 7, tratados pelo Ministério da Educação como de qualidade equivalente a instituições internacionais.
Este ano, foram 44 doutorados e mestrados com conceito sete, enquanto em 2010 eram 27.
No entanto, o número de avaliações três também cresceu, de seis para 15.
A avaliação divulgada nesta terça mostra que os bons programas de pós-graduação ainda se concentram nas instituições públicas. Apenas 12%, ou 406 cursos no País, são considerados de qualidade internacional pela Capes e, desses, apenas 27 são de instituições privadas.
Além da USP, as campeãs são as Federais do Rio de Janeiro, com 33 programas, de Minas Gerais, com 31 e do Rio Grande do Sul, com 30. Em São Paulo, a Universidade Estadual de Campinas também possui 33 programas entre aqueles com melhores avaliações.
Entre as particulares, a Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul é a melhor colocada, com 11. A do Rio de Janeiro vem em segundo, com nove programas. Em São Paulo, a PUC tem dois, em Serviço Social e Psicologia da Educação.
A maioria dos programas de pós-graduação ainda estão nos níveis três e quatro, de razoável a bom.
A avaliação trienal da Capes mostra que, dos 3.337 programas, incluindo 5.082 mestrados, doutorados e mestrados profissionais, 31,6% tiveram conceito três e 36,5%, quatro.
Sete programas tiveram conceito 1 e 53, conceito 2. Esses já são considerados descredenciados pela Capes, mas não foram divulgados ontem pelo MEC.
Ainda cabe recurso por parte das instituições, que terão 30 dias para pedir à Capes a revisão da avaliação. Mas, de acordo com o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, "é pouco provável que haja mudanças".
Brasília - Maior universidade pública do País, a Universidade de São Paulo (USP) manteve o título de instituição com maior concentração de programas de mestrado e doutorado de alta qualidade no Brasil, com quase 22% de todos os conceitos seis e sete registrados na avaliação da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal do Ensino Superior (Capes).
Mas, este ano, a instituição teve 36 cursos que perderam qualidade entre 2010 e 2013.
Há cursos que caíram de posição em praticamente todas as áreas, incluindo exatas, saúde, ciências humanas.
Em apenas um caso, no entanto, a queda foi significativa: Estudos da Língua e Literatura em Inglês passou de uma avaliação 6, o que é considerado de nível internacional, para 4 - ainda considerado bom, mas fora mesmo do nível de excelência nacional.
A instituição também teve 35 programas de subiram de conceito, especialmente no topo da avaliação.
Nove passaram do conceito seis para a nota máxima, sete, todos na área de ciências da saúde. Outros 12 conseguiram avançar do conceito cinco para o seis, de qualidade internacional. Na ponta de baixo, a evolução foi menor. Apenas dois cursos com conceito três subiram para quatro.
As avaliações um e dois, que podem levar ao descredenciamento dos programas, não foram divulgadas ontem, já que ainda cabe recurso por parte das instituições.
A USP tinha 189 programas avaliados pela Capes em 2010. Este ano, passou para 230.
A instituição concentra quase 22% dos programas de pós-graduação brasileiros com conceitos 6 e 7, tratados pelo Ministério da Educação como de qualidade equivalente a instituições internacionais.
Este ano, foram 44 doutorados e mestrados com conceito sete, enquanto em 2010 eram 27.
No entanto, o número de avaliações três também cresceu, de seis para 15.
A avaliação divulgada nesta terça mostra que os bons programas de pós-graduação ainda se concentram nas instituições públicas. Apenas 12%, ou 406 cursos no País, são considerados de qualidade internacional pela Capes e, desses, apenas 27 são de instituições privadas.
Além da USP, as campeãs são as Federais do Rio de Janeiro, com 33 programas, de Minas Gerais, com 31 e do Rio Grande do Sul, com 30. Em São Paulo, a Universidade Estadual de Campinas também possui 33 programas entre aqueles com melhores avaliações.
Entre as particulares, a Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul é a melhor colocada, com 11. A do Rio de Janeiro vem em segundo, com nove programas. Em São Paulo, a PUC tem dois, em Serviço Social e Psicologia da Educação.
A maioria dos programas de pós-graduação ainda estão nos níveis três e quatro, de razoável a bom.
A avaliação trienal da Capes mostra que, dos 3.337 programas, incluindo 5.082 mestrados, doutorados e mestrados profissionais, 31,6% tiveram conceito três e 36,5%, quatro.
Sete programas tiveram conceito 1 e 53, conceito 2. Esses já são considerados descredenciados pela Capes, mas não foram divulgados ontem pelo MEC.
Ainda cabe recurso por parte das instituições, que terão 30 dias para pedir à Capes a revisão da avaliação. Mas, de acordo com o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, "é pouco provável que haja mudanças".