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USP quer bônus para negros de escola pública

Universidade vai votar proposta que beneficia com bônus de 5% na nota do vestibular alunos oriundos do sistema público que se declararem negros, pardos ou indígenas

Ações afirmativas: a UnB foi a primeira universidade federal a instituir o sistema de cotas, em junho de 2004 (Renato Araujo/ABr)
DR

Da Redação

Publicado em 5 de junho de 2013 às 11h21.

São Paulo – Neste mês, a Universidade de São Paulo ( USP ) vai votar proposta que prevê a instauração de bônus de 5% na nota do vestibular para alunos de escolas públicas que se declararem negros, pardos ou indígenas.

Hoje, apenas alunos de escolas públicas têm direito a um bônus de 15% na nota. A porcentagem da bonificação também entra em pauta esse mês e, neste caso, pode aumentar para 20%. Com isso, alunos negros, pardos ou indígenas oriundos de escola pública poderão ter um acréscimo de até 25% na nota do vestibular caso as propostas sejam aceitas.

A proposta dos acadêmicos da USP aparece em resposta ao projeto apresentado pelo governador Geraldo Alckmin em conjunto com os reitores das estaduais paulistas.

De acordo com o projeto do governo, os alunos de escola pública passariam por um curso semipresencial de dois anos antes de entrar, sem vestibular, nas universidades estaduais (USP, Unicamp e Unesp).

Ao ser analisada pelas unidades da universidade, a proposta do governo do estado gerou essas novas deliberações, de aumento da bonificação existente e criação de benefícios para o público de negros, pardos e indígenas, que agora estão sendo debatidas internamente e serão votadas pelo Conselho de Graduação até o fim da próxima semana.

Se passarem pelo Conselho de Graduação, as mudanças ainda deverão ser votadas pelo órgão máximo da universidade, o Conselho Universitário.

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Hoje, apenas alunos de escolas públicas têm direito a um bônus de 15% na nota. A porcentagem da bonificação também entra em pauta esse mês e, neste caso, pode aumentar para 20%. Com isso, alunos negros, pardos ou indígenas oriundos de escola pública poderão ter um acréscimo de até 25% na nota do vestibular caso as propostas sejam aceitas.

A proposta dos acadêmicos da USP aparece em resposta ao projeto apresentado pelo governador Geraldo Alckmin em conjunto com os reitores das estaduais paulistas.

De acordo com o projeto do governo, os alunos de escola pública passariam por um curso semipresencial de dois anos antes de entrar, sem vestibular, nas universidades estaduais (USP, Unicamp e Unesp).

Ao ser analisada pelas unidades da universidade, a proposta do governo do estado gerou essas novas deliberações, de aumento da bonificação existente e criação de benefícios para o público de negros, pardos e indígenas, que agora estão sendo debatidas internamente e serão votadas pelo Conselho de Graduação até o fim da próxima semana.

Se passarem pelo Conselho de Graduação, as mudanças ainda deverão ser votadas pelo órgão máximo da universidade, o Conselho Universitário.

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