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ÀS SETE - O grupo LyondellBasell, um dos maiores fabricantes de plásticos do mundo, está negociando a compra da combalida petroquímica brasileira Braskem

Braskem (Germano Lüders/Exame)

Braskem (Germano Lüders/Exame)

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Da Redação

Publicado em 31 de outubro de 2017 às 06h52.

Última atualização em 31 de outubro de 2017 às 07h23.

Uma oferta pela Braskem

O grupo petroquímico holandês LyondellBasell, um dos maiores fabricantes de plásticos e derivados do mundo, está negociando a compra da combalida petroquímica brasileira Braskem, controlada pela Odebrecht e pela Petrobras.

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O negócio pode sair por mais de 10 bilhões de dólares. A notícia foi divulgada na tarde desta segunda-feira, pelo Wall Street Journal, e fez as ações da Braskem, que vinham operando em baixa, dispararem após as 15h. Depois de bater 13%, os papeis fecharam com alta de 11,96%. Seria a maior aquisição de uma companhia da história do Brasil. A Braskem, que começou o dia com valor de mercado de 37 bilhões de reais, tem mais de 40 bilhões de reais em dívidas e vive uma crise de controle depois que a Odebrecht foi alvo de sucessivas investigações de corrupção. Sua venda é considerada fundamental para a sobrevivência do conglomerado e também era um desejo da Petrobras, que incluiu a Braskem como um dos ativos de seu plano de desinvestimento.

Orçamento 2018

O governo federal anunciou nesta segunda-feira a elevação em 44,5 bilhões de reais nos gastos para 2018. A alteração está em mensagem que modifica o orçamento para 2018. No documento o governo também subiu em 14,5 bilhões de reais a estimativa de arrecadação para 2018. Essa alta será possível por conta de duas medidas provisórias assinadas pelo presidente Michel Temer nesta segunda-feira. As medidas são: adiamento do reajuste do funcionalismo de 2018 para 2019, elevação da contribuição previdenciária dos servidores de 11% para 14% e a elevação do Imposto de Renda (IR) para fundos exclusivos. O governo também reduziu o salário mínimo de 969 para 965 reais.

IGP-M desacelera

O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), medidor inflacionário usado pela Fundação Getulio Vargas, desacelerou o ritmo de alta para 0,20% em outubro, após uma elevação de 0,47% em setembro. O resultado veio abaixo da expectativa dos analistas, cuja mediana das estimativas apontava para um avanço de 0,30%. Com a taxa de outubro, o índice acumula um recuo de 1,91% no ano e uma queda de 1,41% nos últimos 12 meses. O IGP-M é usado para balizar a correção de contratos de locação de imóveis e de energia elétrica.

Recorde de homicídios

O número de mortes em 2016 no Brasil aumentou 3,8% em comparação a 2015. O relatório do Fórum de Segurança Pública, divulgado nesta segunda-feira, mostrou que no ano passado, 61.619 pessoas morreram em casos violentos e intencionais no país. Entende-se por morte violenta o homicídio, latrocínio, lesão corporal seguida de morte e mortes decorrentes de intervenções policiais. Os estados da Bahia, Rio de Janeiro e São Paulo registraram o maior número de casos de assassinatos. No estado nordestino, por exemplo, sete pessoas foram mortas a cada hora do ano de 2016. O perfil das pessoas assassinadas manteve-se o mesmo: homens (99%) negros (76%), que tinham em entre 12 e 29 anos (82%). Além das mortes, o Fórum também divulgou o número de armas apreendidas no mesmo ano: 112.708. Entre 2013 e 2016, somente os estados de Roraima, São Paulo, Espírito Santo, Ceará, Paraíba e Alagoas registram queda no número de mortes violentas.

Temer deixa hospital

O presidente Michel Temer deixou o hospital nesta segunda-feira e já voltou a trabalhar. Em São Paulo, o presidente declarou que está “tudo bem”, e assinou duas medidas provisórias do ajuste fiscal. Ele também prorrogou para duas semanas o prazo de adesão do novo Refis, que terminava nesta terça-feira. Na última quinta-feira, Temer sofreu uma indisposição e foi levado para o Hospital do Exército, em Brasília. Diagnosticado com uma obstrução urinária, o presidente se deslocou para São Paulo, onde passou por um procedimento cirúrgico no sábado. Ele deve voltar para Brasília nesta quarta-feira.

Meirelles vice?

O ministro da Fazendo Henrique Meirelles afirmou, nesta segunda-feira, que acha “interessante” a possibilidade de ser candidato à vice-presidência do país, em 2018. Em um evento, o ministro afirmou que já foi cotado para ser vice-presidente em 2010 e em 2014. Entre tantas especulações, Meirelles poderia se tornar o vice do apresentador Luciano Huck, pelo PSD.

Brincadeira?

Depois de ver a repercussão da sua colocação sobre a possibilidade de ser candidato à vice-presidência, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, tratou de reduzir o peso e a importância da declaração. “Foi uma mera brincadeira que eu fiz”, disse ele. O ministro disse que foi convidado pelo tucano Aécio Neves em 2014 e por Luiz Inácio Lula da Silva em 2010, para ser vice na chapa de Dilma Rousseff.

Conta de luz pode ficar mais cara

O ministro de Minas e Energia afirmou, nesta segunda-feira, que as contas de luz poderão ficar mais caras no país. Segundo Fernando Coelho Filho, há uma possibilidade de que as usinas termelétricas sejam acionadas. Como a energia feita por elas é mais cara para ser produzida, isso deve chegar ao consumidor. Ele ainda garantiu que não há risco de desabastecimento e que a chegada das chuvas pode diminuir a possibilidade do aumento. Além do consumo de energia, o ministro também afirmou, nesta segunda, que pretende enviar ainda nesta semana a proposta de modelagem de privatização da Eletrobras. Ele aguarda o retorno do presidente Michel Temer a Brasília para apresentar a versão atual. Segundo ele, o texto já está adiantado, e será apresentado ao presidente com definições finais.

Líder catalão vai para a Bélgica

O líder catalão Carles Puigdemont foi acusado, nesta segunda-feira, de rebelião e tentativa de separar a região da Espanha. Após ter declarado a independência da Catalunha, mas ter seu mandato cassado pelo Senado espanhol, Puigdemont e ex-membros do governo regional foram a Bruxelas, na Bélgica, em busca de um possível asilo político. José Manuel Maza, procurador-geral da Espanha, apresentou as queixas contra Puigdemont e solicitou que ele e os autores do referendo catalão paguem 6,2 milhões de euros à Espanha por causa da tentativa de separação. Na sexta-feira, o líder catalão tentou encerrar o conflito com o governo espanhol e declarou independência da região. Como imediata resposta, o país acionou o Artigo 155 da Constituição e o destituiu do cargo, além de agendar para dezembro novas eleições na região. Os partidos catalães que contribuíram para o referendo cogitam participar das novas eleições.

Coreia do Norte diz que vai lançar mais satélites

O governo da Coreia do Norte anunciou, nesta segunda-feira, os planos espaciais do país para os próximos cinco anos. Segundo uma publicação no jornal oficial, as sanções econômicas tentam impedir seu crescimento econômico e o crescimento do programa espacial, mas o país pretende realizar novos lançamentos de satélites porque tem direito a “explorar o espaço”. Em 2016, a Coreia do Norte lançou um foguete com um satélite, no mesmo mês em que realizou o quinto teste nuclear. Desde o início deste ano, o país faz testes nucleares e aumenta a tensão política mundial. No mês passado, realizou o lançamento de um míssil sobre o Japão, semanas antes de seu sexto teste nuclear.

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