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Ucrânia apoiará Brasil para reforma de Conselho da ONU

Ao longo da semana, o ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, recebeu apoio também das autoridades da Áustria, Dinamarca, Croácia e Eslováquia


	O ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota: a presidenta Dilma Rousseff e Patriota costumam reiterar nas viagens ao exterior e em encontros com autoridades estrangeiras a necessidade de ampliar o Conselho de Segurança.
 (Fábio Rodrigues Pozzebom/ABr)

O ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota: a presidenta Dilma Rousseff e Patriota costumam reiterar nas viagens ao exterior e em encontros com autoridades estrangeiras a necessidade de ampliar o Conselho de Segurança. (Fábio Rodrigues Pozzebom/ABr)

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Da Redação

Publicado em 3 de julho de 2013 às 15h49.

Brasília – Na última etapa de reuniões na Europa, o ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, obteve hoje (3) o apoio do governo da Ucrânia à reforma do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) e à indicação do Brasil para um assento permanente no órgão, em caso de ampliação da estrutura. Ao longo da semana, Patriota recebeu apoio também das autoridades da Áustria, Dinamarca, Croácia e Eslováquia.

A presidenta Dilma Rousseff e Patriota costumam reiterar nas viagens ao exterior e em encontros com autoridades estrangeiras a necessidade de ampliar o Conselho de Segurança. Dos 15 países do órgão, cinco são membros permanentes – Estados Unidos, Reino Unido, França, Rússia e China. Dez são membros rotativos, cujo mandato tem duração de dois anos, e depois são substituídos.

A defesa de uma reforma do órgão faz parte da política externa brasileira. Dilma e Patriota argumentam que o formato atual do conselho não reflete o mundo contemporâneo nem as forças políticas. A estrutura do Conselho de Segurança é dos anos de 1940, após a 2ª Guerra Mundial. O Brasil defende mais espaço para as Américas, a África, a Ásia e o Leste Europeu.

Porém, a reforma do Conselho de Segurança esbarra em questões de políticas regionais, por isso a dificuldade de negociar um acordo em busca de consenso. Nas Américas, por exemplo, existiria apenas mais uma vaga. A disputa envolve o Brasil, a Argentina e o México, que querem garantir espaço como membro titular do órgão.

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