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TSE decide hoje se aguarda PF sobre o Solidariedade

Paulinho da Força espera aprovação de seu novo partido mesmo com o pedido para que a Polícia Federal investigue possíveis fraudes

Paulinho da Força: deputado diz que está tranquilo com relação às assinaturas que foram certificadas pelos cartórios eleitorais (Marcelo Camargo/ABr)

Paulinho da Força: deputado diz que está tranquilo com relação às assinaturas que foram certificadas pelos cartórios eleitorais (Marcelo Camargo/ABr)

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Da Redação

Publicado em 24 de setembro de 2013 às 20h09.

São Paulo e Brasília - O deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), o Paulinho da Força Sindical, afirmou nesta terça-feira, ao Broadcast Político, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, que espera a aprovação de seu novo partido, o Solidariedade, mesmo com o pedido do vice-procurador-geral eleitoral, Eugênio Aragão, para que a Polícia Federal (PF) investigue possíveis fraudes na coleta de assinaturas. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) deverá decidir, na sessão desta terça à noite, se aguarda a conclusão do inquérito ou se dá sequência no processo de registro da legenda.

Se a Corte Eleitoral optar pela primeira alternativa há um grande risco de as investigações da PF não serem concluídas até o próximo dia 5 de outubro, quando expira o prazo para a criação de partidos que estarão aptos para disputarem as eleições de 2014. Se forem pela segunda opção, os ministros correm o risco de após concluído o processo de registro do Solidariedade, a PF confirmar as possíveis fraudes.

Relator do processo do Solidariedade no TSE, o ministro Henrique Neves diz que não decidirá sozinho e colocará a questão para ser debatida entre os demais integrantes da Corte. "Levarei todas as questões que estão nos autos para deliberação do plenário", disse Neves.

Paulinho diz que está tranquilo com relação às assinaturas que foram certificadas pelos cartórios eleitorais. "O procurador (Aragão) fez um parecer fora de época, pois tivemos sete posições favoráveis à criação do Solidariedade", criticou.

O deputado afirmou, ainda, que não tem nenhum plano "B", caso a legenda não obtenha a aprovação da Justiça Eleitoral. "Não tenho plano "B", nem outro qualquer no momento porque sei que nosso partido obterá a aprovação porque temos 503 mil certificações, número superior ao mínimo exigido para a criação de um partido."

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