Trem-bala terá custo inferior ao de 2 aeroportos, diz EPL
Presidente da Empresa de Planejamento e Logística (EPL) defende que projeto será “sustentável a longo prazo”; MP estima que custo total do trem-bala será de R$ 30 bi
Da Redação
Publicado em 4 de julho de 2013 às 14h29.
São Paulo – De acordo com Bernardo Figueiredo, presidente da Empresa de Planejamento e Logística (EPL), implantação do trem-bala entre Campinas, São Paulo e Rio de Janeiro pode ser realizado com “praticamente zero recursos públicos”.
No entanto, em apresentação no Senado realizada ontem, Figueiredo afirmou que do total de R$ 8.395 milhões que serão investidos no projeto, R$ 1.758 milhão virá de fontes públicas. Além disso, dentre os recursos privados nesta primeira fase, R$ 5.370 milhões serão financiados pelo BNDES .
Na segunda etapa, com a construção de obras civis de engenharia, além de vias permanentes e edificações, está previsto um investimento público de R$ 27.050 milhões, de acordo com a EPL. A terceira etapa consiste na “construção da infraestrutura ferroviária, das demais instalações e edificações do sistema” e ainda não tem estudos detalhados de custos.
Estima-se que o custo total do projeto seja de R$ 30 bilhões. Mesmo com esses gastos, Figueiredo reiterou que o projeto é “sustentável a longo prazo”.
Para a empresa, o custo de construção do sistema de trem de alta velocidade é equivalente ao de ampliação de uma rodovia como a via Dutra e de dois aeroportos. Figueiredo ainda aponta que seriam necessárias essas obras para atender ao fluxo de passageiros entre São Paulo e Rio previsto até 2044.
O TAV seria, então, uma alternativa de transporte em massa “mais seguro e mais limpo”, com uma emissão de 15 gramas de carbono por passageiro por quilômetro, contra os 180 emitidos por um carro de passeio.
O trem-bala, porém, é uma obra polêmica. Seu edital de licitação já foi questionado pelo Ministério Público no início do ano. Segundo o MP, os gastos do governo seriam muito maiores do que a estimativa da EPL, que é uma empresa estatal. De acordo com o ministério, já que as obras em si seriam realizadas pelo Estado, o governo teria de arcar com todos os custos não planejados e inesperados.
> Leia também: Trem-bala ainda deve sofrer com burocracia, diz especialista
São Paulo – De acordo com Bernardo Figueiredo, presidente da Empresa de Planejamento e Logística (EPL), implantação do trem-bala entre Campinas, São Paulo e Rio de Janeiro pode ser realizado com “praticamente zero recursos públicos”.
No entanto, em apresentação no Senado realizada ontem, Figueiredo afirmou que do total de R$ 8.395 milhões que serão investidos no projeto, R$ 1.758 milhão virá de fontes públicas. Além disso, dentre os recursos privados nesta primeira fase, R$ 5.370 milhões serão financiados pelo BNDES .
Na segunda etapa, com a construção de obras civis de engenharia, além de vias permanentes e edificações, está previsto um investimento público de R$ 27.050 milhões, de acordo com a EPL. A terceira etapa consiste na “construção da infraestrutura ferroviária, das demais instalações e edificações do sistema” e ainda não tem estudos detalhados de custos.
Estima-se que o custo total do projeto seja de R$ 30 bilhões. Mesmo com esses gastos, Figueiredo reiterou que o projeto é “sustentável a longo prazo”.
Para a empresa, o custo de construção do sistema de trem de alta velocidade é equivalente ao de ampliação de uma rodovia como a via Dutra e de dois aeroportos. Figueiredo ainda aponta que seriam necessárias essas obras para atender ao fluxo de passageiros entre São Paulo e Rio previsto até 2044.
O TAV seria, então, uma alternativa de transporte em massa “mais seguro e mais limpo”, com uma emissão de 15 gramas de carbono por passageiro por quilômetro, contra os 180 emitidos por um carro de passeio.
O trem-bala, porém, é uma obra polêmica. Seu edital de licitação já foi questionado pelo Ministério Público no início do ano. Segundo o MP, os gastos do governo seriam muito maiores do que a estimativa da EPL, que é uma empresa estatal. De acordo com o ministério, já que as obras em si seriam realizadas pelo Estado, o governo teria de arcar com todos os custos não planejados e inesperados.
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