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Terceirização preocupa ao excluir setor público, diz Nardes

A proposta, aprovada na quarta-feira pela Câmara, é positiva, mas preocupa ao permitir a terceirização nas empresas públicas

Ministro do Tribunal de Contas da União Augusto Nardes: Nardes defende o "equilíbrio que beneficie o trabalhador e também a empresa" (Wilson Dias/ABr)
DR

Da Redação

Publicado em 23 de abril de 2015 às 18h13.

São Paulo - A proposta de terceirização , aprovada na quarta-feira, 22, pela Câmara dos Deputados , é positiva, mas traz uma preocupação: não permite a terceirização da atividade-fim nas empresas públicas.

A avaliação é do ministro do Tribunal de Contas da União (TCU), Augusto Nardes.

Antes de assumir como ministro do TCU em 2005, Nardes era deputado federal pelo PP. Assistiu, portanto, ao surgimento de toda discussão na Câmara dos Deputados, em 2004.

Na avaliação do ministro, a proposta avançou ao longo desses 11 anos, mas não o suficiente.

"O contexto global exige maior competitividade, que as empresas estatais não têm", diz o ministro.

Um dos motivos é não contarem com a flexibilização trabalhista que será permitida pelo projeto da terceirização.

Nardes defende o "equilíbrio que beneficie o trabalhador e também a empresa".

A maioria dos deputados federais do PP votou a favor da terceirização ontem. Apoiaram a emenda do PMDB, junto com deputados do PTB, DEM, SD, PPS e PSDB. "Hoje, para competir com a Índia e a China, é difícil", disse o ministro em entrevista por telefone ao Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado.

Nesta quinta-feira, 23, o ministro esteve na Faesp Senar em São Paulo para debater, entre outros temas, a proposta de terceirização. O ex-deputado esteve à frente de várias representações do agronegócio e vem de uma família de produtores rurais do interior do Rio Grande do Sul.

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Antes de assumir como ministro do TCU em 2005, Nardes era deputado federal pelo PP. Assistiu, portanto, ao surgimento de toda discussão na Câmara dos Deputados, em 2004.

Na avaliação do ministro, a proposta avançou ao longo desses 11 anos, mas não o suficiente.

"O contexto global exige maior competitividade, que as empresas estatais não têm", diz o ministro.

Um dos motivos é não contarem com a flexibilização trabalhista que será permitida pelo projeto da terceirização.

Nardes defende o "equilíbrio que beneficie o trabalhador e também a empresa".

A maioria dos deputados federais do PP votou a favor da terceirização ontem. Apoiaram a emenda do PMDB, junto com deputados do PTB, DEM, SD, PPS e PSDB. "Hoje, para competir com a Índia e a China, é difícil", disse o ministro em entrevista por telefone ao Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado.

Nesta quinta-feira, 23, o ministro esteve na Faesp Senar em São Paulo para debater, entre outros temas, a proposta de terceirização. O ex-deputado esteve à frente de várias representações do agronegócio e vem de uma família de produtores rurais do interior do Rio Grande do Sul.

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