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Tensão nos debates; Desonerações?…

Debate tenso em SP Os candidatos à prefeitura de São Paulo se enfrentaram na noite deste domingo em um debate promovido pela Rede Record. O encontro foi marcado por ataques e pelo clima de tensão. Na briga por uma vaga no segundo turno contra João Doria (PSDB), Marta Suplicy (PMDB) e Celso Russomanno (PRB) protagonizaram […]

DEBATE EM SP: o próximo encontro é na quinta-feira, na Rede Globo / Ricardo Matsukawa/VEJA.com

DEBATE EM SP: o próximo encontro é na quinta-feira, na Rede Globo / Ricardo Matsukawa/VEJA.com

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Da Redação

Publicado em 26 de setembro de 2016 às 07h06.

Última atualização em 23 de junho de 2017 às 19h30.

Debate tenso em SP

Os candidatos à prefeitura de São Paulo se enfrentaram na noite deste domingo em um debate promovido pela Rede Record. O encontro foi marcado por ataques e pelo clima de tensão. Na briga por uma vaga no segundo turno contra João Doria (PSDB), Marta Suplicy (PMDB) e Celso Russomanno (PRB) protagonizaram alguns dos maiores embates e se acusaram mutuamente de mentir. O prefeito, Fernando Haddad (PT), tentou fazer dupla com Luiza Erundina (PSOL), em ataques a Doria. Um momento que fez a plateia vibrar, no auditória da emissora, foi uma resposta da candidata Erundina ao tucano. Ela afirmou que ele é um analfabeto político, uma vez que se apresenta como gestor, e não como liderança política.

Confrontos também no Rio

No Rio, o confronto entre os candidatos também deu o tom do penúltimo debate, organizado na noite de domingo pela Rede Record. O principal alvo foi Pedro Paulo (PMDB), candidato indicado como sucessor do prefeito Eduardo Paes. Seus adversários lembraram a acusação de que o peemedebista agrediu a ex-mulher, Alexandra Marcondes. Paulo concentrou as baterias no líder Marcelo Crivella (PRB), chamando-o de bispo para tentar ligá-lo a Igreja Universal. Flávio Bolsonaro (PSC) preferiu criticar o PT, numa tentativa de nacionalizar o debate que tem usado desde o início de sua campanha.

Desonerações em análise

A Receita Federal prepara um estudo para avaliar cerca de 300 incentivos fiscais em vigor no país. A ideia é que o estudo sirva de base para o primeiro pacote tributário do governo Temer. Caso sejam cancelados ou modificados, podem gerar cerca de 15 bilhões de reais para os cofres públicos a partir de 2017, segundo estimativas iniciais divulgadas pelo jornal Folha de S. Paulo. Boa parte dos benefícios foi concedida nas administrações petistas e já era questionada por técnicos do fisco. Na mira estão descontos de IPI para fabricantes de eletrodomésticos, bebidas, bicicletas, motos e desonerações sobre a folha de pagamento.

O peso da Previdência

Um estudo do Ipea divulgado pelo jornal O Globo mostra que os gastos com aposentadorias e pensões chegarão a 20% do PIB brasileiro em 2060 – hoje, o peso é de 9,9%. Pela proposta de reforma em análise, que visa reduzir esse percentual no longo prazo, quem começar a trabalhar com 18 anos precisará contribuir por 47 anos até se aposentar.

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