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Temer se diz preparado para governar no caso de impeachment

O vice-presidente disse que está preparado para assumir a Presidência da República no caso de o impeachment da presidente Dilma ser aprovado

Michel Temer: "se o destino me levar para essa função, e mais uma vez eu digo que eu devo aguardar os acontecimentos, é claro que estarei preparado" (REUTERS/Paulo Whitaker)
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Da Redação

Publicado em 12 de abril de 2016 às 21h42.

São Paulo - O vice-presidente Michel Temer disse nesta terça-feira que está preparado para assumir a Presidência da República no caso de o impeachment da presidente Dilma Rousseff ser aprovado.

"Se o destino me levar para essa função, e mais uma vez eu digo que eu devo aguardar os acontecimentos, é claro que estarei preparado porque o que pauta a minha atividade é exatamente o diálogo", disse Temer em entrevista à GloboNews.

"Eu sei que, por força do diálogo, e portanto coletivamente, portanto com todos os partidos, com os vários setores da sociedade, nós tiraremos o país da crise", disse o vice-presidente na entrevista.

Temer, que foi alvo de um duro discurso de Dilma nesta terça no qual ela o chamou indiretamente de golpista e conspirador, disse que caso o impedimento da petista não seja aprovado ele terá uma "relação institucional" com a presidente, como disse ter desde que chegou ao cargo em 2011.

"Ao longo que eu fui vice-presidente, estou completando cinco anos e pouco, eu nunca tive um chamamento efetivo para participar das questões do governo. De modo que, se nada acontecer, tudo continuará como dantes", disse o vice, que no início do segundo mandato de Dilma chegou a chefiar a articulação política do governo.

Apesar de um áudio divulgado na véspera, segundo Temer por acidente, no qual ele fala como se o impeachment já tivesse sido aprovado e da entrevista que deu à GloboNews, o vice disse ter adotado uma atitude de "discrição absoluta" diante da possibilidade de impedimento de Dilma, embora seja chamado de "golpista" por partidários da presidente.

Presidente licenciado do PMDB, Temer disse esperar que o clima de "guerra" contra ele terá fim independente da decisão sobre o impedimento de Dilma.

"Essas coisas são passageiras, logo as pessoas terão compreensão do que é importante para o país", avaliou.

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São Paulo - O vice-presidente Michel Temer disse nesta terça-feira que está preparado para assumir a Presidência da República no caso de o impeachment da presidente Dilma Rousseff ser aprovado.

"Se o destino me levar para essa função, e mais uma vez eu digo que eu devo aguardar os acontecimentos, é claro que estarei preparado porque o que pauta a minha atividade é exatamente o diálogo", disse Temer em entrevista à GloboNews.

"Eu sei que, por força do diálogo, e portanto coletivamente, portanto com todos os partidos, com os vários setores da sociedade, nós tiraremos o país da crise", disse o vice-presidente na entrevista.

Temer, que foi alvo de um duro discurso de Dilma nesta terça no qual ela o chamou indiretamente de golpista e conspirador, disse que caso o impedimento da petista não seja aprovado ele terá uma "relação institucional" com a presidente, como disse ter desde que chegou ao cargo em 2011.

"Ao longo que eu fui vice-presidente, estou completando cinco anos e pouco, eu nunca tive um chamamento efetivo para participar das questões do governo. De modo que, se nada acontecer, tudo continuará como dantes", disse o vice, que no início do segundo mandato de Dilma chegou a chefiar a articulação política do governo.

Apesar de um áudio divulgado na véspera, segundo Temer por acidente, no qual ele fala como se o impeachment já tivesse sido aprovado e da entrevista que deu à GloboNews, o vice disse ter adotado uma atitude de "discrição absoluta" diante da possibilidade de impedimento de Dilma, embora seja chamado de "golpista" por partidários da presidente.

Presidente licenciado do PMDB, Temer disse esperar que o clima de "guerra" contra ele terá fim independente da decisão sobre o impedimento de Dilma.

"Essas coisas são passageiras, logo as pessoas terão compreensão do que é importante para o país", avaliou.

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