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Temer se diz espantado com decisão e ironiza Marco Aurélio

Temer disse que ficou "espantado" com a decisão do ministro Marco Aurélio Mello determinando que a Câmara instale comissão para analisar impeachment contra ele

Vice-presidente Michel Temer: "eu apenas pensei, ao ler o despacho, 'bom, acho que eu tenho que voltar ao primeiro ano de faculdade de Direito para reaprender tudo'" (Ueslei Marcelino/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 6 de abril de 2016 às 18h22.

Brasília - O vice-presidente Michel Temer disse nesta quarta-feira que ficou "espantado" com a decisão do ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), que na véspera concedeu liminar determinando que a Câmara dos Deputados instale comissão especial para analisar um pedido de impeachment contra ele, e ironizou a decisão do ministro.

"Confesso que fiquei extremamente espantado no plano jurídico com a liminar que foi concedida, por uma razão singela o pedido de impeachment quando foi formulado invocou os decretos que eu interinamente assinei como presidente da República", disse Temer a jornalistas. "Estes decretos estavam dentro da Lei Orçamentária, dentro da meta fiscal, não estavam fora da meta fiscal... Não houve nenhuma espécie de pedalada", acrescentou.

O vice-presidente também disse que ficou surpreso ao ler o despacho de Marco Aurélio, afirmando que, "no geral", o ministro respeita a ordem jurídica. Em tom de ironia, Temer, que é advogado constitucionalista, disse ter chegado à conclusão que terá de voltar ao primeiro ano da faculdade de Direito ao ler a decisão do ministro.

"Confesso que me surpreendi enormemente com a liminar dada pelo ministro Marco Aurélio já que, no geral, ele se comporta em obediência absoluta à ordem jurídica, e não à desordem jurídica. Eu apenas pensei, ao ler o despacho, 'bom, acho que eu tenho que voltar ao primeiro ano de faculdade de Direito para reaprender tudo'", disparou.

"Isto me agride, digamos, profissional e moralmente", acrescentou o vice-presidente.

Temer também se colocou contrário à proposta de convocação de eleições gerais para outubro deste ano como forma de resolver a atual crise política, apontando que essa possibilidade não está prevista na Constituição.

"Crise política se resolve por meio da Constituição", afirmou.

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"Confesso que fiquei extremamente espantado no plano jurídico com a liminar que foi concedida, por uma razão singela o pedido de impeachment quando foi formulado invocou os decretos que eu interinamente assinei como presidente da República", disse Temer a jornalistas. "Estes decretos estavam dentro da Lei Orçamentária, dentro da meta fiscal, não estavam fora da meta fiscal... Não houve nenhuma espécie de pedalada", acrescentou.

O vice-presidente também disse que ficou surpreso ao ler o despacho de Marco Aurélio, afirmando que, "no geral", o ministro respeita a ordem jurídica. Em tom de ironia, Temer, que é advogado constitucionalista, disse ter chegado à conclusão que terá de voltar ao primeiro ano da faculdade de Direito ao ler a decisão do ministro.

"Confesso que me surpreendi enormemente com a liminar dada pelo ministro Marco Aurélio já que, no geral, ele se comporta em obediência absoluta à ordem jurídica, e não à desordem jurídica. Eu apenas pensei, ao ler o despacho, 'bom, acho que eu tenho que voltar ao primeiro ano de faculdade de Direito para reaprender tudo'", disparou.

"Isto me agride, digamos, profissional e moralmente", acrescentou o vice-presidente.

Temer também se colocou contrário à proposta de convocação de eleições gerais para outubro deste ano como forma de resolver a atual crise política, apontando que essa possibilidade não está prevista na Constituição.

"Crise política se resolve por meio da Constituição", afirmou.

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