Temer restitui Forças Armadas e pede democratização do país
O decreto, assinado por Dilma em 2015, durante a gestão do então ministro da Defesa, Jaques Wagner, causou revolta nas três Forças e criou uma crise militar
Da Redação
Publicado em 1 de julho de 2016 às 12h57.
Brasília - O presidente em exercício, Michel Temer , afirmou nesta sexta-feira, 1, durante cerimônia fechada no Palácio do Planalto com representantes das Forças Aramadas, que é preciso democratizar o Brasil.
"Precisamos democratizar e reconstitucionalizar o país", discursou Temer, ao assinar decreto que devolve funções administrativas aos comandantes da Marinha, Exército e Aeronáutica.
Além dos comandantes das Forças Armadas, participaram da cerimônia no gabinete presidencial os ministros da Defesa, Raul Jungmann, e da Justiça, Alexandre de Moraes.
O decreto, assinado pela presidente afastada Dilma Rousseff nas vésperas de 7 de setembro de 2015, durante a gestão do então ministro da Defesa, Jaques Wagner, causou revolta nas três Forças e criou uma crise militar, conforme informou o Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, na época.
A medida, considerada ilegal pelos militares, foi entendida como uma interferência indevida nas Forças Armadas e uma "picuinha" da então secretária-geral da pasta na época, Eva Chiavon, que, apesar de questionada pela Casa Civil , informou ao Planalto, nas duas vezes em que foi consultada, que os comandantes tinham conhecimento e concordavam com o texto.
Brasília - O presidente em exercício, Michel Temer , afirmou nesta sexta-feira, 1, durante cerimônia fechada no Palácio do Planalto com representantes das Forças Aramadas, que é preciso democratizar o Brasil.
"Precisamos democratizar e reconstitucionalizar o país", discursou Temer, ao assinar decreto que devolve funções administrativas aos comandantes da Marinha, Exército e Aeronáutica.
Além dos comandantes das Forças Armadas, participaram da cerimônia no gabinete presidencial os ministros da Defesa, Raul Jungmann, e da Justiça, Alexandre de Moraes.
O decreto, assinado pela presidente afastada Dilma Rousseff nas vésperas de 7 de setembro de 2015, durante a gestão do então ministro da Defesa, Jaques Wagner, causou revolta nas três Forças e criou uma crise militar, conforme informou o Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, na época.
A medida, considerada ilegal pelos militares, foi entendida como uma interferência indevida nas Forças Armadas e uma "picuinha" da então secretária-geral da pasta na época, Eva Chiavon, que, apesar de questionada pela Casa Civil , informou ao Planalto, nas duas vezes em que foi consultada, que os comandantes tinham conhecimento e concordavam com o texto.