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Temer pede pacificação nacional em nome de crescimento

O presidente interino defendeu a "pacificação nacional" e um "movimento para reunificar o pensamento do país" em nome do crescimento da economia


	Michel Temer: Temer lembrou que assumiu o governo há pouco tempo
 (Beto Barata/PR)

Michel Temer: Temer lembrou que assumiu o governo há pouco tempo (Beto Barata/PR)

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Da Redação

Publicado em 28 de junho de 2016 às 17h22.

O presidente interino Michel Temer defendeu nesta terça-feira a "pacificação nacional" e um "movimento para reunificar o pensamento do país" em nome do crescimento da economia brasileira durante a inauguração de uma fábrica da produtora de papel para embalagem e celulose Klabin, no Paraná.

Temer lembrou que assumiu o governo há pouco tempo, substituiu a presidente afastada Dilma Rousseff em 12 de maio, mas voltou a dizer em entrevista a jornalistas após o evento de inauguração da fábrica que, embora seja interino, atua como presidente efetivo.

"Estou há pouquíssimo tempo à frente do governo e, na verdade, nós estamos pregando uma espécie de pacificação nacional, um movimento no sentido de reunificar o pensamento nacional, de fazer com que todos se empenhem, como se empenham aqui, para o crescimento do país", disse Temer durante discurso.

O peemedebista evitou comentar o processo de impeachment de Dilma, que tramita no Senado, mas voltou a dizer que tem atuado como se estivesse efetivamente no cargo, embora o ocupe interinamente até uma definição sobre o afastamento da petista que pode mantê-lo ou tirá-lo do posto.

"Ao longo do tempo, nós temos trabalhado e agido como presidente efetivo. Vejam o grande apoio que nós temos hoje do Congresso Nacional. Nós conseguimos uma integração extraordinária entre o Executivo e o Congresso Nacional", disse em entrevista jornalistas.

A fábrica da Klabin na cidade paranaense de Ortigueira custou 8,5 bilhões de reais e atingirá capacidade de produção anual de 1,1 milhão de toneladas de celulose de fibra curta e 400 mil toneladas de fibra longa, parte convertida em fluff, usado na fabricação de absorventes e fraldas. A estimativa é que a unidade gere 1.500 empregos diretos e indiretos.

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