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Temer nomeia ex-vice-governador do DF para chefia da SRI

A expectativa de aliados de Temer é que a escalação de Filippelli ajude a destravar nomeações do segundo e terceiro escalões

Tadeu Filippelli, vice-governador do Distrito Federal, foi indicado por Michel Temer para a chefia do gabinete da pasta, na SRI (Valter Campanato/Agência Brasil)
DR

Da Redação

Publicado em 6 de julho de 2015 às 14h23.

Brasília - Apesar da pressão para deixar a articulação política do governo, o vice-presidente Michel Temer (PMDB-SP) decidiu reforçar a equipe da Secretaria de Relações Institucionais (SRI) e vai nomear, nos próximos dias, o ex-vice-governador do Distrito Federal Tadeu Filippelli (PMDB) para a chefia de gabinete da pasta.

Segundo apurou o Broadcast Político, serviço em tempo real da Agência Estado, Filippelli deve atuar ao lado do ministro-chefe da Aviação Civil, Eliseu Padilha, e de Rodrigo Rocha Loures nas negociações com o Congresso que envolvem distribuição de cargos e de emendas. Rocha Loures, que já chefiou o gabinete, será deslocado para a assessoria especial.

A expectativa de aliados de Temer é que a escalação de Filippelli ajude a destravar nomeações do segundo e terceiro escalões, além de facilitar a liberação de emendas parlamentares - dois focos permanentes de insatisfação dentro da base aliada do governo.

"Já tive três mandatos de deputado, fiquei muito tempo na Câmara, então isso poderia permitir uma interlocução interessante não só com o PDMB, mas com a própria Câmara", disse Filippelli ao Broadcast Político. "Estarei à disposição do presidente Michel Temer para contribuir naquilo que for necessário, principalmente nessa interlocução com os segmentos políticos."

Questionado sobre a atuação na SRI, o ex-vice governador do DF reconheceu que a "atual conjuntura não é fácil". "Acho que deve ter um esforço de todos na busca desse entendimento, dessa costura, dessa construção", comentou.

Com a nomeação de Filippelli, Temer também pretende diminuir a pressão de peemedebistas para que ele deixe a articulação política do Palácio do Planalto.

Ao deixar o trio cuidando "do varejo", Temer se afasta das negociações por cargos e por emendas e tenta neutralizar as críticas de aliados, que vinham argumentando que ele precisava se concentrar em discussões de temas mais abrangentes, distante das demandas do dia a dia do Legislativo.

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Brasília - Apesar da pressão para deixar a articulação política do governo, o vice-presidente Michel Temer (PMDB-SP) decidiu reforçar a equipe da Secretaria de Relações Institucionais (SRI) e vai nomear, nos próximos dias, o ex-vice-governador do Distrito Federal Tadeu Filippelli (PMDB) para a chefia de gabinete da pasta.

Segundo apurou o Broadcast Político, serviço em tempo real da Agência Estado, Filippelli deve atuar ao lado do ministro-chefe da Aviação Civil, Eliseu Padilha, e de Rodrigo Rocha Loures nas negociações com o Congresso que envolvem distribuição de cargos e de emendas. Rocha Loures, que já chefiou o gabinete, será deslocado para a assessoria especial.

A expectativa de aliados de Temer é que a escalação de Filippelli ajude a destravar nomeações do segundo e terceiro escalões, além de facilitar a liberação de emendas parlamentares - dois focos permanentes de insatisfação dentro da base aliada do governo.

"Já tive três mandatos de deputado, fiquei muito tempo na Câmara, então isso poderia permitir uma interlocução interessante não só com o PDMB, mas com a própria Câmara", disse Filippelli ao Broadcast Político. "Estarei à disposição do presidente Michel Temer para contribuir naquilo que for necessário, principalmente nessa interlocução com os segmentos políticos."

Questionado sobre a atuação na SRI, o ex-vice governador do DF reconheceu que a "atual conjuntura não é fácil". "Acho que deve ter um esforço de todos na busca desse entendimento, dessa costura, dessa construção", comentou.

Com a nomeação de Filippelli, Temer também pretende diminuir a pressão de peemedebistas para que ele deixe a articulação política do Palácio do Planalto.

Ao deixar o trio cuidando "do varejo", Temer se afasta das negociações por cargos e por emendas e tenta neutralizar as críticas de aliados, que vinham argumentando que ele precisava se concentrar em discussões de temas mais abrangentes, distante das demandas do dia a dia do Legislativo.

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