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Temer diz que PMDB continuará com "papel relevante”

Segundo porta-voz, Temer disse que o partido tem milhões de filiados e deve ser "analisado na plenitude de todas as suas ações"

Temer: mais uma vez, Temer disse que "não há interferência" do governo na Lava Jato (Christopher Goodney/Bloomberg/Bloomberg)

Temer: mais uma vez, Temer disse que "não há interferência" do governo na Lava Jato (Christopher Goodney/Bloomberg/Bloomberg)

AB

Agência Brasil

Publicado em 17 de novembro de 2016 às 20h01.

O presidente Michel Temer disse hoje (17) que o PMDB continuará cumprindo um "papel relevante" apesar da prisão do ex-governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB-RJ).

Segundo o porta-voz da Presidência, Alexandre Parola, Temer disse que o partido tem milhões de filiados e deve ser "analisado na plenitude de todas as suas ações".

Temer foi presidente nacional do partido e é presidente de honra da legenda. Cabral foi preso nesta quinta-feira pela Operação Lava Jato, acusado de receber propinas de construtoras durante seus dois mandatos como governador.

Durante briefing à imprensa, o porta-voz respondeu a questões enviadas pelos jornalistas sobre as implicações da prisão de Cabral para o governo e o PMDB.

"O presidente da República lembra que o PMDB tem mais de dois milhões de filiados que militam na atividade política e tem de ser analisado na plenitude de todas as suas ações em relação ao país. O partido continuará a cumprir seu papel relevante para a história brasileira", disse Parola.

Mais uma vez, Temer disse que "não há interferência" do governo na Lava Jato. Quanto à possibilidade de as investigações atingirem outros políticos cariocas, como o atual secretário-executivo do Programa de Parcerias de Investimentos, Moreira Franco, o presidente disse confiar no mesmo.

"O ex-governador Moreira Franco, que comandou o estado do Rio de Janeiro na década de 80, goza da confiança do Presidente da República", afirmou o porta-voz.

Sobre as manifestações no Rio e o risco de elas ganharem força contra o governo federal, o presidente voltou a defender o diálogo com lideranças políticas e a sociedade para "resgatar a economia", e disse que tem feito de tudo "para pacificar o país e evitar que surjam novos conflitos".

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