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Teleférico do Alemão é cartão de visitas do governo estadual

Imprensa estrangeira participa da última viagem teste do sistema de transporte, que será inaugurado por Dilma Rousseff na quinta-feira

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 5 de julho de 2011 às 22h46.

Rio - Com alguns meses de atraso, o teleférico do Complexo do Alemão será inaugurado na próxima quinta-feira pela presidente Dilma Rousseff. Antes da visita presidencial, foi realizada na manhã desta terça-feira a última viagem teste, com a presença da imprensa estrangeira. Correspondentes de veículos como TV Univision, dos Estados Unidos, TV Telesur, da Venezuela, TV NHK, do Japão, Jornal Stuttgarter Zeitung, da Alemanha, Lusa, agência de notícias de Portugal, e do Website Autres Bresils.net, da França, entre outros, passearam pelo circuito.

O sistema, inspirado na bem-sucedida experiência de Medellín, na Colômbia, promete finalmente incorporar as 16 favelas da região e seus 120.000 moradores à cidade. Para percorrer as seis estações e os 3,4 quilômetros de extensão do teleférico, serão necessários apenas 16 minutos - trajeto que renderia uma caminhada de, pelo menos, uma hora.

Quem está lá a passeio gostaria que o trajeto fosse mais demorado. Lá de cima, de uma altura que varia de 30 a 142 metros, descortina-se uma paisagem que impressiona por todos os motivos. O trajeto, que o governo estadual e a prefeitura pretendem integrar ao roteiro turístico do Rio de Janeiro, tem momentos de deslumbre diante das belezas locais, como a tradicional Igreja da Penha, e outros de espanto com o gigantismo do imenso bolsão de miséria formado pelas favelas do complexo.

"Agora, os turistas é que virão até a gente. Desde a pacificação, já está aumentando o número de festas e eventos aqui na região. A minha produção já aumentou em cinco vezes", comemora a moradora Ana Paula Gomes, porta-bandeira da Mocidade Independente de Padre e dona de um buffet de doces e salgados para festas.

As obras para a construção do teleférico tiveram início em janeiro de 2009 e terminaram em novembro de 2010, período no qual 2.100 famílias foram removidas e realocadas dentro e fora do Alemão. De lá para cá, os bondinhos têm circulado todos os dias, porém vazios - em fase de testes. No final de dezembro, poucos dias antes do fim de seu mandato, o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez questão de inaugurar o teleférico, que consumiu 125 milhões de reais do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento).

Com capacidade para transportar até 30.000 passageiros por dia, o teleférico vai começar atendendo a um décimo desse total, a partir de segunda-feira. Das 152 gôndolas disponíveis, apenas 76 entram em funcionamento nessa primeira etapa. Cada uma delas tem capacidade para transportar 10 passageiros, sendo oito sentados e dois em pé. Uma integração com a rede de trens vai reduzir ainda mais o tempo de deslocamento para o Centro, o que expandirá o horizonte de possibilidades de emprego para os moradores da região.

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Rio - Com alguns meses de atraso, o teleférico do Complexo do Alemão será inaugurado na próxima quinta-feira pela presidente Dilma Rousseff. Antes da visita presidencial, foi realizada na manhã desta terça-feira a última viagem teste, com a presença da imprensa estrangeira. Correspondentes de veículos como TV Univision, dos Estados Unidos, TV Telesur, da Venezuela, TV NHK, do Japão, Jornal Stuttgarter Zeitung, da Alemanha, Lusa, agência de notícias de Portugal, e do Website Autres Bresils.net, da França, entre outros, passearam pelo circuito.

O sistema, inspirado na bem-sucedida experiência de Medellín, na Colômbia, promete finalmente incorporar as 16 favelas da região e seus 120.000 moradores à cidade. Para percorrer as seis estações e os 3,4 quilômetros de extensão do teleférico, serão necessários apenas 16 minutos - trajeto que renderia uma caminhada de, pelo menos, uma hora.

Quem está lá a passeio gostaria que o trajeto fosse mais demorado. Lá de cima, de uma altura que varia de 30 a 142 metros, descortina-se uma paisagem que impressiona por todos os motivos. O trajeto, que o governo estadual e a prefeitura pretendem integrar ao roteiro turístico do Rio de Janeiro, tem momentos de deslumbre diante das belezas locais, como a tradicional Igreja da Penha, e outros de espanto com o gigantismo do imenso bolsão de miséria formado pelas favelas do complexo.

"Agora, os turistas é que virão até a gente. Desde a pacificação, já está aumentando o número de festas e eventos aqui na região. A minha produção já aumentou em cinco vezes", comemora a moradora Ana Paula Gomes, porta-bandeira da Mocidade Independente de Padre e dona de um buffet de doces e salgados para festas.

As obras para a construção do teleférico tiveram início em janeiro de 2009 e terminaram em novembro de 2010, período no qual 2.100 famílias foram removidas e realocadas dentro e fora do Alemão. De lá para cá, os bondinhos têm circulado todos os dias, porém vazios - em fase de testes. No final de dezembro, poucos dias antes do fim de seu mandato, o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez questão de inaugurar o teleférico, que consumiu 125 milhões de reais do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento).

Com capacidade para transportar até 30.000 passageiros por dia, o teleférico vai começar atendendo a um décimo desse total, a partir de segunda-feira. Das 152 gôndolas disponíveis, apenas 76 entram em funcionamento nessa primeira etapa. Cada uma delas tem capacidade para transportar 10 passageiros, sendo oito sentados e dois em pé. Uma integração com a rede de trens vai reduzir ainda mais o tempo de deslocamento para o Centro, o que expandirá o horizonte de possibilidades de emprego para os moradores da região.

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