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Técnicos de universidades ocupam portaria do Planejamento

Os técnico-administrativos das instituições públicas de ensino superior estão em greve nacional há 17 dias

Fachada do Ministério do Planejamento (Elza Fiúza/Agência Brasil/Agência Brasil)

Fachada do Ministério do Planejamento (Elza Fiúza/Agência Brasil/Agência Brasil)

AB

Agência Brasil

Publicado em 27 de novembro de 2017 às 13h20.

Cerca de 600 trabalhadores de universidades públicas de todo o país ocuparam na madrugada de hoje (27), a partir das 5h, a portaria do Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, impedindo a entrada de funcionários. A ocupação terminou por volta das 11h após representantes dos trabalhadores serem recebidos pelo secretário de Gestão de Pessoas, Augusto Chiba.

Os técnico-administrativos das instituições públicas de ensino superior estão em greve nacional há 17 dias. De acordo com a Federação de Sindicatos de Trabalhadores Técnico-Administrativos em Instituições de Ensino Superior Públicas do Brasil (Fasubra), cerca de 200 mil técnicos das instituições federais aderiram à paralisação. De 63 instituições de ensino superior, 38 aderiram à greve. Algumas ainda realizam assembleias.

Os trabalhadores em greve, além de defenderem a carreira, querem uma negociação salarial sem perda de direitos; a revogação do plano de demissão voluntária (PDV) das universidades, são contrários à reforma da Previdência e pedem a revogação da reforma trabalhista, já em vigor.

"O ato [ocupação da portaria do ministério] foi mais radical porque estamos há um ano tentando audiências com governo para discutir problemas da categoria e a pauta de reivindicações. Não tem diálogo", disse o coordenador geral da Fasubra, Gibran Jordão, acrescentando que "o secretário disse que vai rever a posição [da falta de diálogo] e se comprometeu em duas semanas a agendar uma reunião".

De acordo com Gibran Jordão, o secretário Augusto Chiba garantiu, em duas semanas, uma reunião com representantes dos trabalhadores com os ministérios do Planejamento e da Educação.

Em nota, o Ministério do Planejamento informou que não houve depredação do prédio e nem tumulto. A entrada no edifício, na Esplanada dos Ministérios, já foi liberada para os servidores.

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