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Tarcísio encerra agenda em Paraisópolis após tiros; SSP diz que falar em atentado é "prematuro"

Candidato ao governo de SP cumpria agenda em Paraisópolis. Secretaria de Segurança investiga o caso e diz que nenhuma hipótese está descartada, mas que não há confirmação de atentado por ora

Tarcísio de Freitas: candidato ao governo de SP cumpria agenda em Paraisópolis (Alberto Ruy/MInfra/Flickr)

Tarcísio de Freitas: candidato ao governo de SP cumpria agenda em Paraisópolis (Alberto Ruy/MInfra/Flickr)

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Da Redação

Publicado em 17 de outubro de 2022 às 12h24.

Última atualização em 17 de outubro de 2022 às 17h51.

O candidato ao governo de São Paulo e ex-ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas (Republicanos), interrompeu visita a Paraisópolis, em São Paulo, nesta segunda-feira, 17, após ocorrência de tiros nos arredores. O candidato visitava o Polo Universitário de Paraisópolis, na zona sul da capital paulista.

A polícia abriu investigação sobre o caso, mas não há confirmação por ora de que tiros teriam sido direcionados ao candidato do Republicanos. Em pronunciamento, a Secretaria da Segurança Pública de São Paulo (SSP) afirmou que é "prematuro" falar em atentado contra Tarcísio, segundo o secretário da SSP, general João Camilo.

O secretário disse que o tiroteio pode ter sido gerado por um "ruído" devido à presença da Polícia Militar na região para fazer a segurança do evento de campanha, embora "nenhuma hipótese" seja descartada na investigação.

VEJA TAMBÉM: Tarcísio diz acreditar que tiros foram questão territorial e não política

“Na nossa opinião, ainda é prematura, com os dados que nós temos, dizer isso", afirmou Camilo sobre a ocorrência de um atentado. "Nenhuma hipótese é dispensada, contudo, os dados que nós temos até agora, eu não considero que esse fato que vá ao encontro do que o próprio candidato comentou [atentado]", disse. "Talvez ruído com a presença policial, talvez intimidação”, completou Camilo.

Os tiros ocorreram a uma distância entre 50 e 100 metros do local onde o evento de campanha ocorreria, segundo a SSP. Tarcísio e sua equipe estavam dentro de um prédio no momento. Um homem com passagem pela polícia foi baleado e morto na rua do evento.

VEJA TAMBÉM: Rodrigo Garcia determina "imediata investigação" após tiros durante agenda de Tarcísio

Imagens da TV Globo no momento do episódio mostram Tarcísio, sua equipe e jornalistas presentes abaixados em uma sala após os tiros serem ouvidos. O candidato e os demais presentes não ficaram feridos e o prédio onde estavam não foi atingido.

A SSP afirma que faz buscas nas câmeras de segurança e nos uniformes dos policias presentes para entender o que motivou o episódio nos arredores.

O candidato ao governo de São Paulo disse, no fim da tarde desta segunda-feira, acreditar que os tiros disparados durante uma visita de campanha a Paraisópolis, na cidade de São Paulo, foram por questão territorial e não há ligação política ou eleitoral.

“Foi um ato de intimidação, recado do crime organizado de que vocês não são bem-vindos aqui. Para mim, é uma questão territorial, não é política ou eleitoral”, disse Tarcísio durante uma coletiva de imprensa feita em um evento do partido Cidadania em que foi anunciado o apoio da legenda a sua candidatura.

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