Brasil

STF deve definir regras de precatórios na semana que vem

O Supremo voltou a julgar hoje as regras para o pagamento dos precatórios, e o julgamento deve ser concluído na semana que vem


	O ministro do Supremo Tribunal Federal, Dias Toffoli: julgamento foi retomado com voto vista do ministro
 (José Cruz/Agência Brasil)

O ministro do Supremo Tribunal Federal, Dias Toffoli: julgamento foi retomado com voto vista do ministro (José Cruz/Agência Brasil)

DR

Da Redação

Publicado em 19 de março de 2015 às 21h59.

O Supremo Tribunal Federal (STF) voltou a julgar hoje  (19) as regras para o pagamento dos precatórios, títulos da dívida pública reconhecidos por decisão judicial definitiva, que devem ser pagos por estados e municípios.

O julgamento foi retomado com voto vista do ministro Dias Toffoli e deve ser concluído na semana que vem.

De acordo com voto de Tofolli, os precatórios expedidos ou pagos até a conclusão do julgamento continuam válidos, mas credores com mais de 60 anos terão direito de ingressar na fila de preferência.

A correção pela TR (Taxa Referencial), índice de correção da poupança, fica valendo até o fim do julgamento. O plenário do Supremo derrubou o indicador como fator de correção dos precatórios.

O STF julga um pedido da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) para que as regras criadas para o pagamento da dívida sejam esclarecidas.

Até o momento, prevalece o voto do ministro Luiz Fux , que determinou que estados e municípios paguem todos os precatórios até 2018 , e entendeu que a correção não pode ser pelo índice da caderneta de poupança.

Em março de 2013 o Supremo derrubou parte da proposta de emenda à Constituição, conhecida como PEC dos Precatórios, que alterou, em 2009, o regime de pagamento.

Os ministros analisaram o regime especial criado com a reforma, que permitia o pagamento em até 15 anos, fazer leilões para priorizar o credor disposto a dar mais desconto e a reserva no Orçamento de estados e municípios entre 1% e 2% para quitação das dívidas.

Acompanhe tudo sobre:cidades-brasileirasPolítica no BrasilSupremo Tribunal Federal (STF)

Mais de Brasil

Lira encerra mandato na presidência da Câmara e diz que não terá problemas em voltar a ser deputado

Veja como votou cada deputado na proposta do pacote de corte de gastos

TSE forma maioria para rejeitar candidatura de suspeito de envolvimento com milícia

Fim do DPVAT? Entenda o que foi aprovada na Câmara e o que acontece agora