Brasil

STF autoriza representante da SBM a permanecer calado na CPI

Ministra do Supremo concedeu habeas corpus ao representante da SBM Offshore no Brasil para que ele possa ficar em silêncio durante CPI da Petrobras


	Liminar garante direito de Faerman de permanecer em silêncio durante depoimento que prestará amanhã na CPI
 (Zeca Ribeiro/ Câmara dos Deputados)

Liminar garante direito de Faerman de permanecer em silêncio durante depoimento que prestará amanhã na CPI (Zeca Ribeiro/ Câmara dos Deputados)

DR

Da Redação

Publicado em 8 de junho de 2015 às 20h26.

Brasília - A ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) Rosa Weber concedeu habeas corpus a Júlio Faerman, representante da SBM Offshore no Brasil.

A liminar garante o direito de Faerman de permanecer em silêncio durante depoimento que prestará na terça-feira, 9, na CPI da Petrobras, na Câmara dos Deputados.

Com a decisão, a ministra autoriza ainda que Faerman não seja obrigado a falar a verdade e garante que não pode ser submetido a "constrangimentos físicos ou morais decorrentes do exercício dos direitos anteriores."

Faerman era representante da empresa holandesa SBM Offshore, que admitiu pagar propina para funcionários da Petrobras.

A convocação de Faerman para depor na CPI foi aprovada no último dia 2, semanas depois de parlamentares tentarem, sem sucesso, encontrá-lo.

Ele só apareceu depois de os deputados terem aprovado a convocação dos filhos de Faerman para depor.

Acompanhe tudo sobre:Capitalização da PetrobrasEmpresasEmpresas abertasEmpresas brasileirasEmpresas estataisEstatais brasileirasGás e combustíveisIndústria do petróleoJustiçaOperação Lava JatoPetrobrasPetróleoPolítica no BrasilSupremo Tribunal Federal (STF)

Mais de Brasil

Geração está aprendendo menos por causa do celular, diz autora do PL que proíbe aparelhos em escolas

Após cinco anos, Brasil recupera certificado de eliminação do sarampo

Bastidor: queda na popularidade pressiona Lula por reforma ministerial e “cavalo de pau do governo”

Governo Lula é bom ou ótimo para 35,5% e ruim ou péssimo para 30,8%, diz pesquisa CNT/MDA