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SP confirma 3º caso da Ômicron no Brasil em passageiro vindo da Etiópia

A amostra foi sequenciada pelo Instituto Adolfo Lutz, que confirmou se tratar da variante Ômicron

Nova variante: o paciente está em isolamento em Guarulhos, cidade onde mora, informou a secretaria. (Exame/Exame)
Drc

Da redação, com agências

Publicado em 1 de dezembro de 2021 às 10h42.

Última atualização em 1 de dezembro de 2021 às 11h06.

A Secretaria de Saúde do estado de São Paulo anunciou nesta quarta-feira o terceiro caso da variante Ômicron do coronavírus no Brasil, detectado em um passageiro vindo da Etiópia e que chegou no aeroporto de Guarulhos no último sábado.

A amostra foi sequenciada pelo Instituto Adolfo Lutz, que confirmou se tratar da variante Ômicron. Segundo comunicado da secretaria, o paciente de 29 anos não apresentava sintomas quando chegou ao Brasil e estava vacinada com duas doses da vacina da Pfizer. Ele está em isolamento em Guarulhos, cidade onde mora, informou a secretaria.

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Os dois primeiros casos da variante Ômicron no estado foram confirmados na tarde de terça-feira (30). Os casos são de um homem de 41 anos e uma mulher de 37, provenientes da África do Sul. Eles desembarcaram no Brasil no dia 23 e fizeram exame antes de embarcar novamente no dia 25. Ambos tiveram resultado positivo em exames de PCR coletados no Aeroporto Internacional de Guarulhos, antes de viagem à África do Sul.

Nesta quarta-feira (1), a vigilância municipal da capital atualizou as informações dos pacientes para a pasta estadual e informou que ambos foram vacinados com o imunizante da Janssen na África do Sul.

Voos proibidos

A variante Ômicron, descoberta inicialmente por cientistas da África do Sul, já foi identificada em todos os continentes e mais de uma dezena de países.

Os voos vindos de uma série de países da África estão proibidos no Brasil desde 27 de novembro. Segundo a Portaria Interministerial 660, entram na proibição voos que tenham origem ou passagem pela África do Sul, Botsuana, Essuatíni, Lesoto, Namíbia e Zimbábue.

A Ômicron tem três vezes mais mutações do que a Delta, até então a mais preocupante dentre as variantes do coronavírus.

A hipótese inicial é de que a nova variante tende a ser mais transmissível, mas não necessariamente mais letal. Os primeiros relatos dos médicos da África do Sul indicam que o vírus se espalha rapidamente com a nova variante, porém sem grande número de casos graves.

Mas cientistas afirmam que são precisos mais estudos para entender os potenciais riscos da nova cepa.

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