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Sobrevivente de tragédia, Alan Ruschel volta a treinar com bola

Nesta segunda-feira, ele publicou em uma rede social vídeos de um treino em que já simula movimentações e passes

O lateral-esquerdo Alan Ruschel, um dos sobreviventes do acidente aéreo da Chapecoense (Paulo Whitaker/Reuters)

O lateral-esquerdo Alan Ruschel, um dos sobreviventes do acidente aéreo da Chapecoense (Paulo Whitaker/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 27 de fevereiro de 2017 às 17h47.

Última atualização em 27 de fevereiro de 2017 às 17h57.

Chapecó - O lateral-esquerdo Alan Ruschel, um dos sobreviventes do acidente aéreo da Chapecoense, já iniciou os trabalhos leves com bola no processo de recuperação para voltar a jogar.

Nesta segunda-feira, ele publicou em uma rede social vídeos de um treino em que já simula movimentações e passes. A expectativa dos médicos do clube é para que o atleta volte às atividades normais em maio.

Ruschel aparece no vídeo junto com o fisioterapeuta da Chapecoense, Marcos Bilibio. O lateral faz corridas em trechos curtos em diagonal, finalizados com toques na bola.

Os médicos aguardam a consolidação de lesões sofridas na coluna para liberar o jogador a fazer atividades mais intensas, como os treinos no campo junto com o colegas. A estimativa é para esse próximo passo ocorra em até dois meses, desde que Ruschel seja aprovado em novas avaliações médicas.

O lateral foi o jogador que recebeu alta mais cedo do hospital após o acidente aéreo da Chapecoense. Junto com o zagueiro Neto, Alan Ruschel tem feito trabalhos de fisioterapia, reforço muscular e treinos leves para tentar voltar a jogar.

O atleta começou o processo de reabilitação em janeiro, na Arena Condá, e nos últimos dias ganhou folga e viajou para a praia. Fora os dois, o outro integrante do elenco que sobreviveu à queda do avião é Follmann, que teve parte da perna direita amputada.

Desde o acidente, no fim de novembro, se passaram somente três meses. Ruschel, aliás, teve a camisa que usaria na final da Copa Sul-Americana encontrada no local da queda do avião por moradores da região. A peça foi guardada e será entregue ao lateral quando a Chapecoense retornar à Colômbia para disputar a final da Recopa Sul-Americana.

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