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Situação no Congresso é melhor para aprovar reforma, diz Temer

Presidente mostrou otimismo sobre a possibilidade do projeto ser aprovado pelos deputados na volta do recesso parlamentar

Temer: "eu acho que a situação é bem melhor. Conseguimos fazer uma comunicação muito adequada, esclarecendo para a população o que é a Reforma da Previdência" (Adriano Machado/Reuters)

Temer: "eu acho que a situação é bem melhor. Conseguimos fazer uma comunicação muito adequada, esclarecendo para a população o que é a Reforma da Previdência" (Adriano Machado/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 29 de janeiro de 2018 às 10h02.

São Paulo / Brasília - O presidente Michel Temer disse nesta segunda-feira, 29, que a situação no Congresso já é "bem melhor" para a aprovação da reforma da Previdência.

Temer mostrou otimismo sobre a possibilidade do projeto ser aprovado pelos deputados na volta do recesso parlamentar.

"Eu acho que a situação é bem melhor. Conseguimos fazer uma comunicação muito adequada, esclarecendo para a população o que é a Reforma da Previdência. Nós conseguimos esclarecer que a reforma não atinge os mais carentes. (Para) Quem ganha até dois salários mínimos ou até o teto da Previdência, não vai ter nenhuma diferença", explicou em entrevista nesta manhã ao Programa "Jornal Gente" da Rádio Bandeirantes.

Temer destacou também que o governo excluiu da reforma da Previdência os trabalhadores rurais e tratou com naturalidade as "angústias" de deputados em relação ao tema, por causa do clima de eleições.

"O período é um pré-eleitoral. É natural que deputados tenham angústias sobre a reeleição. Realmente divulgou-se que a Previdência ia acabar com todos os trabalhadores. Agora está mudando essa concepção. Quem não votar pela Previdência estará fazendo mal ao País", afirmou.

Temer pediu a oportunidade ainda de falar de uma "inverdade" sobre a mudança na idade mínima para aposentadoria. O presidente explicou que a alteração para 65 anos só irá ocorrer daqui a 20 anos.

"Quem faz as contribuições hoje se aposenta com 55 anos. Daqui a 20 anos é que vai se estabelecer a idade (mínima) de 65 anos. É uma reforma muito suave, mas fundamental para o País".

O presidente defendeu que a Reforma da Previdência seja aprovada ainda este ano porque, caso isto não ocorra, continuará sendo um tema debatido nas eleições ou em próximos governos. "Se não aprovarmos a Previdência, ela será um tema permanente para candidatos este ano", disse.

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